PALESTRAS PARA FUNCIONÁRIOS MOTIVADOS

O mercado de palestras tem crescido muito nos últimos anos, gerando mais de R$ 100 milhões 

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De acordo com o site Bem Paraná ‘o setor de palestras deve acompanhar a retomada corporativa’

Embora não haja faculdades específicas para formar palestrantes, há uma variedade de cursos e orientações disponíveis que podem ajudar alguém a se tornar um orador eficaz.

O momento para mudanças chegou, então esteja preparado e comece a implementar suas ideias.

Para alcançar o sucesso desejado, é essencial ter em mente o público-alvo do seu evento.

“Para tanto, é necessário conhecer a classe social e econômica, faixa etária, gênero predominante e informações gerais sobre consumo, posicionamento do seu público para cada evento

 QUE É AMBIENTE CORPORATIVO? 

O ambiente corporativo é o espaço onde você trabalha, interage e convive com a equipe do escritório, os profissionais de segurança, limpeza, copa, a diretoria, clientes, fornecedores e colaboradores. Em resumo, é o local onde você passa grande parte do seu tempo enquanto estiver atuando no mercado de trabalho, seja presencialmente ou em home office.

Para que todos possam ter um bom relacionamento e conviver de forma harmônica, é essencial a ética, o respeito e a segurança. Líderes corporativos devem fornecer recursos que promovam o bem-estar no ambiente corporativo.

Eventos corporativos voltados para o treinamento de colaboradores são ferramentas subjetivas que contribuem para o fortalecimento das relações de equipe e do desenvolvimento individual, culminando em uma convivência harmoniosa nos ambientes corporativos.

Sabemos que, muito se deve à nossa organização social, cultural, educacional e políticas de mercado de trabalho fomentado para o aprendizado formal que durante décadas preparou os estudantes para a mecanicidade dos meios de produção.

O resultado desse modelo educacional é evidente no comportamento de certos grupos de trabalhadores treinados para atuar no setor de produção em massa, onde as tarefas são mais mecânicas. Para esses indivíduos, os treinamentos são percebidos como longas horas de tortura.

Esses trabalhadores veem os treinamentos como deveres e obrigações típicos de ambientes escolares. Referem-se ao palestrante como professor e, ao término das atividades, esperam receber suas notas para saber se foram aprovados ou não.

A transformação no comportamento dos trabalhadores e das empresas nos últimos anos é um assunto complexo e de múltiplas facetas.

O ambiente corporativo deve ser visto como um espaço dedicado ao trabalho, onde se passa grande parte do tempo, e assim, deve ser um local de integração social, não um cenário tóxico de intrigas e rivalidades geradas por uma hierarquia marcada por incertezas e inseguranças.

Em um cenário global de competição mercadológica e evolução tecnológica contínua que altera as relações de consumo, é fundamental alterar as formas de organização e gestão empresarial.

Foi necessária uma adaptação aos modelos de gestão para permitir a flexibilização dos relacionamentos internos e externos das empresas.

Os consumidores tornaram-se mais criteriosos e estão em busca de soluções ágeis para suas demandas.

As empresas devem acompanhar as novas tendências do mercado para atrair consumidores antes que a concorrência o faça.

Um cenário inédito emerge no mercado de trabalho, propiciando o surgimento de novos talentos.

Algumas empresas se adaptam rapidamente às novas tendências, enquanto outras, por outro lado, avançam a um passo mais lento.

Isso é comum entre pequenas e microempresas familiares que preservam características do mercado de trabalho baseadas no patriarcado.

Nos últimos anos, a evolução da Revolução Industrial 4.0, o avanço tecnológico, as manifestações pela conscientização ambiental, o estímulo à competitividade no mercado global e a pandemia levaram as empresas a valorizar e cuidar mais intensamente do seu capital humano.

Investir no capital humano é essencial e cada vez mais necessário nos ambientes corporativos. Por essa razão, os treinamentos para a qualificação da força de trabalho têm um impacto direto na qualidade do produto. Assim, as empresas que são mais competitivas permanecem ativas no mercado econômico e, por consequência, atendem o consumidor final com maior qualidade.

Por meio de treinamentos profissionais, as empresas têm a capacidade de desenvolver as habilidades individuais de seus funcionários.

Os treinamentos podem ser utilizados para ensinar os procedimentos do negócio, regras internas e normas de segurança para evitar acidentes de trabalho.

Investir no recurso humano é garantir o sucesso da empresa.

A IMPORTÂNCIA DE INVESTIR EM TREINAMENTO DE FUNCIONÁRIOS

Lembro bem, que, após chegar de um treinamento – sempre empolgada – tentei passar as informações aos demais colegas de sala, e, uma das frases que ouvi de um deles, foi a seguinte: ‘eu prefiro ficar aqui na sala atendendo as pessoas que nos procuram do que ficar indo a esses 'cursinhos' que vocês doutores inventam’. 

Naquele momento senti um tapa na cara, bem desconcertante, mas, atualmente entendo que a rejeição desse colega em participar de um treinamento nada mais é senão o resultado de uma ideologia doutrinária muito preservada pelo sistema educacional instituído por décadas num país colonialista como o nosso. 

Infelizmente, os interesses conservadores promovidos por ações políticas para formar empregados sistematizados. 

Confesso que aquele funcionário, perdia horas preenchendo fichas de atendimentos e carimbando todas elas com seu nome. 

Por um lado, estava certo em manter a sua metodológica engenharia de demonstração laborativa diária, assim mostrava ao 'chefe' que estava trabalhando. Um chefe também moldado pelo sistema desenvolvido pelo resultado da produção em série e do acumulo da burocracia representada pela quantidade de papel.

Por fim, chefe e subalterno, acumulavam papéis, carimbos, planilhas e números, um sistema infinito para demonstrar a ação continuada sem proficiência para encontrar o soluções e resultados para as demandas recebidas.

Um trabalho exaustivo para demonstrar quantidade e jamais a qualidade.

QUANTIDADE X QUALIDADE

Em décadas passadas a produtividade de um funcionário era medida por sua capacidade de produzir um número em série de produtos.

Um bom funcionário se destacava pelo mero fato de anteder um número maior de pessoas durante o dia, ou apertar um número maior de parafusos ou datilografar inúmeras páginas numa fração de minutos.

No exemplo, anterior, o colega de trabalho, acreditava que preencher fichas com nome, endereço e bater o carimbo representava produtividade.

Seu superior, por seu turno, acreditava que manter-se em pé e de vigília constante entre as mesas do escritório, anotando hora de chegada e saída, dando advertência e descontos salariais em ações repetitivas e mecânicas demonstrava eficiência e produtividade.

Atualmente, com os efeitos da globalização, do avanço das relações sociais através da internet, do efeito da pandemia sobre as relações de produção, tornaram mais complexas as relações corporativas, e aquele profissional que passava as calças, engraxava os sapatos, e mantinha seu carimbo personalizado, acabou falecendo.

Esse trabalhador esculpido pelo sistema da mecanicidade dos meios de produção, perdeu espaço, para um novo modelo de pensar corporativo.

Decisões precisam ser tomadas de forma calculada, porém, num mercado muito mais dinâmico, inovador e cooperativo, onde não existem mais planilhas individualizadas, mas sim, integradas por sistemas facilitadores como os aplicativos eletrônicos e o trabalho em equipe.

Por esse motivo, é preciso garantir treinamento e capacitação dos funcionários de todos os setores de uma empresa privada e ou pública.

A qualidade no resultado final do trabalho é a prioridade procurada por toda a empresa (pelo menos é o que o consumidor está esperando).

Aquele, colega de trabalho, com seu carimbo, jamais apresentava um resultado - positivo ou negativo - para o seu cliente, por ter limitações moldadas por seu conhecimento construído pelo sistema econômico de produtividade produzidos por décadas no ambiente corporativo.

Essa inflexibilidade vocacional do funcionário deve ser diagnosticada pelo superior hierárquico dentro do organograma da empresa.

RESISTÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS

Resistir aos treinamentos, é um comportamento comum nas empresas, e o que é “pior é que em muitos casos a própria empresa acaba fomentando esse comportamento ao colocar metas de produtividade elevada”.

Cuidar do ambiente corporativo é o mesmo que cuidar do seu próprio negócio, e, por isso, os treinamentos devem garantir momentos de aprendizado com prazer, descontração, positividade para mostrar aos empregados que são respeitados  tanto como pessoa quanto como profissionais.

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Treinar frequentemente seus funcionários é o caminho do sucesso para uma empresa atender bem o consumidor final.

Além de desenvolver as novas habilidades de seus funcionários que resultam em benefícios para o trabalho e o bem-estar de todos os funcionários e da própria organização.

Segundo Lacombe, (2003, p. 241)

Quem administra os recursos humanos são os chefes, os gerentes de cada unidade da empresa: são eles os responsáveis pelos resultados de sua área e pelos seus subordinados, por distribuir os trabalhos, planejar e controlar os resultados, avaliar e recompensar os subordinados e decidir quem deve ser admitido, promovido ou demitido.

QUAIS SÃO OS BENECÍFIOS DO TREINAMENTO PARA OS FUNCIONÁRIOS?

A importância de garantir a eficiência da equipe e sua harmonia cabe ao responsável pelo setor ou departamento, portanto, terá essa pessoa, a incumbência de estimular os demais colegas de trabalho a manterem-se motivados com o trabalho.

Com a finalidade de estimular essa motivação são criados os treinamentos corporativos, que são parte de uma estratégia educacional voltada para o aprimoramento das qualidades e competências da equipe de trabalho de acordo com a sua função dentro da organização da empresa.

Profissionais bem treinados e melhor qualificados são mais motivados e conseguem realizar tarefas mais complexas, o que beneficia a todos, promovendo um retorno à empresa que passa a ser mais produtiva.

Os treinamentos podem contar com diferentes técnicas de ensino como a: 

gamificação, que é a pratica de aplicar jogos ilustrativos em diferentes áreas profissionais, podendo ser utilizado esse método em atividades de negócios, saúde e vida social.

Dinâmicas,

Conteúdos em vídeo,

Microlearning, que consiste no ensino que acontece em pequeno partes e num curto espaço de tempo.

apostilas, atividades de avalição, entre outras metodologias.

Os treinamentos são destinados para todo tipo de profissional e para qualquer cargo que ocupe dentro de uma organização.

Muitas empresas ainda ficam na dúvida se devem ou não treinar seus colaboradores, por fim, quanto mais tarde começarem a investir na qualificação do seu capital humano mais cedo poderá perder espaço para as concorrentes de mercado.

TIPOS DE TREINAMENTOS

Os treinamentos podem ser formal interno ou externo.

No treinamento formal interno, a programação e a execução será feita pelos colaboradores da própria empresa, muito comum serem elaborados pelo setor de RH da empresa. 

Nesse caso, os treinamentos são contínuos com o indivíduo, através de curso, palestras, seminários, tudo o que desenvolva e capacite os colaboradores para exercerem com mais eficiência suas funções.

No treinamento formal externo, encontramos os eventos corporativos aberto ao público em geral, programados por faculdades, e outras instituições de ensino, é muito indicado para as organizações que treinam um número menor de pessoas.

Os treinamentos promovem a segurança do trabalhador dentro do ambiente corporativo;

Aumentam a produtividade dos funcionários e assim, de todos os membros de uma equipe;

Melhora o engajamento e motivação dos membros da equipe que, melhor preparados passam a realizar suas tarefas diárias, com confiança no ambiente organizacional, proporcionando inovação e resultado. 

Os trabalhadores que trabalham em grupo melhoram o clima organizacional, através do entrosamento, 

Diminui o retrabalho de determinadas tarefas

O investimento da organização em treinamentos pode oferecer um grande retorno financeiro para a própria empresa, pois que, funcionários qualificados geram melhor resultado para o mercado financeiro e econômica de recursos, bem como, passam a estar alinhados com as novas tendências de mercado.

AS PALESTRAS

Montar uma empresa para promover palestras para treinamentos corporativistas é um negócio bastante lucrativo.

Uma empresa pode ser um bom investimento para quem está procurando trabalhar de forma diferenciada, levando conteúdo e conhecimento, motivação, capacitação profissional e desenvolvimento pessoal para outras pessoas.

Com uma empresa, você pode trabalhar de forma regularizada, e ainda pode contratar outros profissionais para trabalhar e atender o seu público-alvo.

Você pode montar uma empresa com um local físico que disponibilize salas e auditórios para a realização dessas palestras para grupos pré-agendados, ou, ter a disponibilidade de se locomover para outros lugares e proferir suas palestras.

É uma atividade profissional bastante flexível e que pode trazer grandes benefícios, principalmente, para quem domina determinado assunto e gosta muito de falar em público.

Um empresa de palestra, oferece serviços, e esse tipo de serviço nada mais é senão transformar as suas habilidades num negócio.

O PALESTRANTE

Para ser um palestrante, é necessário conhecer bem o assunto, dominar a arte de saber falar em público e estar engajado com o pedido pelo cliente.

Contratempos sempre acontecem, por esse motivo, o palestrante deve estar preparado para todo tipo de evento. 

Dominar o assunto é a melhor forma de reverter ou contornar uma situação inesperada.

Acaba se dando bem, o palestrante, que domina um assunto relacionado com a sua profissão principal. 

De acordo com Mario Persona, o “palestrante acaba sendo uma consequência de uma carreira. Quando você tem alguma atividade, acaba extravasando o conhecimento que tem dela e isso se torna então uma nova carreira”.

Qualquer pessoa, pode se tornar um palestrante para diversos públicos, como: um palestrante motivacional, religioso, de vendas, de lideranças, para juventude, segurança, relacionamentos afetivos, criação de filhos, cuidados com o corpo, com animais, tecnológicas, atendimento ao cliente, sobre resiliência, enfim, tema e assunto é o que não faltam para a realização de uma boa palestra.

A profissão de palestrante, ainda não está reconhecida pela legislação trabalhista, porém, existem julgados que, defendem em algumas situações o vínculo empregatício, quando os elementos que compuserem a atividade de palestrar forem incontestes tais como:

- efetivação de pagamento,

- subordinação, 

- habitualidade, 

- pessoalidade (estar presente em todas as palestras realizadas pela empresa contratante). Haverá, de acordo com Art. 3º, da CLT, o vínculo trabalhista.

Os palestrantes, diretores e gerentes de uma empresa já são empregados, portanto, a legislação trabalhista deverá assegurar o direito desses profissionais a horas extras, auxílios em relação a viagens, hospedagens, e outros direitos do trabalho garantidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT.

Todo treinamento poderá ser realizado por uma empresa terceirizada. 

Esse treinamento pode ocorrer dentro do ambiente da própria empresa ou em espaços previamente preparados como: hotéis, pousadas, restaurantes, salões de festas, e, na modalidade virtual.

Um treinamento corporativo só poderá ser um sucesso se, a empresa contratada souber responder bem a todas as dúvidas de seu contratante, para isso, deverá estar bem preparada. 

E, como a modalidade Palestra é um evento a ser realizado dentro do contexto do treinamento dos funcionários da contratante, vou pedir para você ler o próximo artigo sobre essa carreira tão promissora.

LEIA TAMBÉM: O PRÉDIO QUE VIROU ATIVIDADE PROFISSIONAL


Bibliografia:

LACOMBE, Francisco José Masset. Administração: princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2003.

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