O PRÉDIO QUE VIROU ATIVIDADE PROFISSIONAL

A Palestra é uma modalidade de evento.

Uma palestra pode ser parte de um treinamento corporativo ou pode constituir o próprio treinamento.

Os participantes dessas palestras buscam resultados que possam resolver ou mitigar suas dificuldades, visando, assim, o seu desenvolvimento profissional.

Entretanto, antes de explorarmos mais a fundo as modalidades de palestras corporativas, que tal investigarmos a origem da palavra "palestra"?

A palavra "Palestra" tem suas raízes na Grécia Antiga, onde seu significado original difere bastante do que conhecemos atualmente.

Palestra, era o local destinado à prática de exercícios físicos, ou seja, pequenas arenas onde ocorriam as competições entre atletas.

Homens competiam despidos e a entrada de mulheres era proibida.

Até mesmo os treinadores dos competidores ficavam sem roupas durante as competições, exatamente para impedir a participação das mulheres nesses eventos.

Os atletas pertenciam à classe social mais elevada em Atenas, composta por indivíduos de grande fortuna, detentores de conhecimento e literatura, a exemplo dos renomados filósofos Hipócrates, Heródoto e Alexandre I.

A sociedade ateniense era bastante estratificada e complexa. Os atletas, muitas vezes, pertenciam às classes mais altas, como eupátridas, que era grandes proprietários de terras e detentores de grande influência política e econômica.

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Las Palestras en la antigua
Grecia escula de guerreros

Existem relatos de que Aristóteles, Sócrates e Platão participavam de competições esportivas, provavelmente dentro das Palestras.

Dessa forma, nasceu a ideia de um espaço onde se podia discutir temas polêmicos com a mesma informalidade encontrada durante competições.

A palavra Palestra em italiano, significa ginásio em português. 

Bem, interessante, né? 

"Palestra" é uma palavra de origem grega que descreve um local destinado à competição entre atletas e, curiosamente, evoluiu para designar uma forma de valorizar profissional e financeiramente a habilidade da oratória.

Encontrei um texto bastante interessante que pode nos ajudar a entender como o palco deixou de ser apenas uma construção esportiva para se tornar uma atividade associada a uma profissão específica:
Há também o sufixo tra, cognato de terion *Cfr. Dikastérion, tribunal; etc.) que significa lugar. Daí fácil é concluir que palaistra é o lugar da luta corporal. Realmente os Gregos assim denominavam o lugar de exercícios de luta corporal ou mesmo outros exercícios corporais, e denominavam igualmente a própria arte de lutar e os próprios exercícios. Mas nós muitas vezes nos servimos de coisas corporais para designar as espirituais. Houve pois uma metáfora e a palavra palaistra passou a significar também o exercício intelectual e moral, e ao mesmo tempo a escola, a academia. Significou depois a conversa como exercício mental e por fim qualquer conversar. Podemos verificar isso principalmente por meio do latim, do qual a herdamos diretamente. Cícero a emprega com o sentido, não só etimológico, mas ainda o de escola, academia, escola de eloquência (Cfr. De oratore I, 98) e até o de cultura, letras e lições

PALESTRA: COMO ATIVIDADE PROFISSIONAL

Assim chegamos na definição de Palestra tal qual a conhecemos hoje.

Lembre-se de que no Brasil, a pessoa que ministra uma palestra é conhecida como 'palestrante'. Em outros países, esse profissional pode ser chamado de 'lecturer', 'tutor', 'reader', 'instructor', ou 'scholar':

    • Oratore para os italianos;
    • Speaker para os povos de língua inglesa;
    • Conhecido na França por Conférencier;
    • Na Alemanha Lautsprecher;
    • Na Grécia Ομιλητής;
    • Na Rússia Opatop;
    • Na China 扬声器;
    • Na Espanha Altavoz;
    • Para o povo Zulu, Isikhulumi.

Encerrarei aqui, pois embora a forma de escrever possa variar, o propósito permanece inalterado: disseminar conhecimento por meio da experiência profissional do palestrante, enriquecendo aqueles que buscam sua expertise.

A EDUCAÇÃO COMO ALICERCE DO PALESTRANTRE

O mercado em expansão de palestras corporativas está fomentando a criação de novas oportunidades de emprego.

Contudo, é dever do Estado participar ativamente na busca pelo conhecimento, cumprindo seu papel por meio do fomento a políticas públicas que promovam uma educação de qualidade, conforme estabelece o Art. 205 da Constituição Federal.

Apenas por meio da Educação é possível atingir o desenvolvimento integral do indivíduo para a competência no trabalho profissional.

Se você refletir, a educação que lhe foi proporcionada ao longo dos anos - seguindo as políticas educacionais públicas do seu país - talvez não o tenha preparado suficientemente para dar uma palestra, certo?

Certamente, o conhecimento que você acumulou para se tornar um palestrante é fruto de sua coragem, competência e determinação. 

Investir em cursos particulares, especialmente em um curso para dominar outro idioma, é uma decisão importante.

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CANETAS: MAIS DO QUE APENAS UM INSTRUMENTO DE ESCRITA




Hoje em dia, o inglês é a língua do empreendedorismo; no entanto, são raros os países que investem no desenvolvimento desse idioma nas escolas, especialmente nas instituições públicas.

É realmente lamentável, pois ao investir em Educação, um país também está investindo em empregos, na circulação de dinheiro, na geração de renda e no fortalecimento dos setores econômicos e dos meios de produção.

“Hoje no século 21, o Brasil cresceu bastante, tendo hoje uma facilitação para a entrada dos jovens no ensino universitário e cursos técnicos, tendo bastante vagas de emprego aberas e oportunidades a mais, porém ainda somos um país que não valoriza seus professores, pagando salários absurdamente baixos, sem contar eventos como violência e depredação por vândalos nas escolas. Em alguns estados, as crianças e jovens não possuem condições dignas de estudo, tendo que andar as vezes 2, 3 horas todos os dias para chegar na escola e o material didático tanto para o aluno quanto para o professor tendo uma qualidade inferior ao que deveria ser administrado nas escolas de ensino básico. ”

É na escola que os futuros cidadãos adquirem suas primeiras noções de Educação Financeira, para obter uma compreensão dos conceitos básicos de economia e finanças.

Com esses conceitos, os novos cidadãos adquirem conhecimento sobre o valor monetário e aprendem a gerir as finanças dos recursos de suas famílias, e posteriormente, do seu próprio poder de compra.

É também na escola que os jovens devem aprender sobre seu perfil socioeconômico e compreender o contexto de sua existência real.

Durante a idade escolar, é essencial que o jovem adquira uma compreensão concreta dos fatores sociais para identificar suas próprias potencialidades e as da comunidade à qual pertence.

Na escola, os alunos deveriam ser introduzidos a conceitos fundamentais como:

  • Valor monetário: Compreender o que é dinheiro e como ele funciona na sociedade;
  • Orçamento Familiar: Aprender a gerir os recursos financeiros da família, incluindo receitas e despesas;
  • Poupança e Investimento: Entender a importância de economizar e investir para o futuro.
Além desse conceitos financeiros, é importante que jovem crie um perfil socioeconômico para si e para a sua família. Isso incluí:

  • Conhecer as condições econômicas e sociais que afetam a sua comunidade;
  • Reconhecer suas próprias habilidades e as oportunidades disponíveis em seu entorno;
  • Compreender que apenas através do conhecimento de sua realidade poderá transformar o contexto social em que vive.

A falta desse estímulo ao desenvolvimento intelectual dos jovens, proporcionado pela Educação, resulta em um ciclo vicioso de deficiência no aprendizado, o que acaba por estagnar o sistema econômico como um todo. 

Caso o Estado não cumpra seu papel essencial como provedor de Educação, torna-se necessário que algum ente invista na capacitação dos trabalhadores.

A educação corporativa tem o potencial de qualificar o trabalhador conforme os interesses do empregador, o que pode representar um impacto social significativo para a ordem social.

Segundo António Manuel de Oliveira Guterres, Secretário Geral da ONU:

“...a educação é fundamente para ampliar oportunidades, transformar economias, combater a intolerância, proteger o planeta e cumprir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODC).

A educação é um pilar fundamental para o desenvolvimento econômico de uma nação, e o setor de palestrar desempenha um papel significativo nesse contexto. Através de palestras é possível disseminar conhecimento e habilidades que impactam diretamente a produtividade e a inovação.

IMPORTÂNCIA DAS PALESTRAS NO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

Disseminação de Conhecimento

As palestras oferecem uma plataforma para especialistas compartilharem suas experiências e conhecimentos. Isso é importante para um cenário onde a educação formal pode não ser suficiente para preparar os indivíduos para os desafios do mercado de trabalho. Ao abordar temas como gestão financeira, empreendedorismo e inovação, as palestras ajudam a:

  • Aumentar a Qualidade da Educação - Ao complementar o aprendizado formal com insights práticos;
  • Estimular a Inovação - Palestras podem apresentar novas ideias e tecnologias que incentivam a criatividade e a resolução de problemas.

Palestras são uma forma de negócio, e quanto mais especializadas, melhor para satisfazer os interesses dos clientes.

Para alcançar o sucesso em qualquer carreira, é necessário muito esforço e dedicação, e isso não é diferente para quem deseja iniciar uma carreira no ramo de negócios de palestras.

O setor de palestras é uma ferramenta eficaz para capacitar profissionais especialmente em áreas onde a educação tradicional pode falar. A capacitação contínua é essencial em um mundo em rápida mudança, onde novas habilidades são frequentemente exigidas.

Nos últimos anos, empresas, escolas, hospitais e até o setor comercial têm investido na qualificação de seus funcionários. Isso se deve à falta de ação do poder público em melhorar o ensino fundamental e ao desinteresse da sociedade, que por várias razões, se afasta cada vez mais dos centros acadêmicos.

Diante disso, o setor privado tem expressado preocupação com os resultados alcançados na educação pública, buscando alternativas e assumindo o compromisso de qualificar sua força de trabalho.

Por um lado, isso é benéfico; por outro, pode levar a uma quantificação da força de trabalho manual nos meios de produção sem uma consideração reflexiva sobre o contexto social.

Palestras acessíveis têm o potencial de diminuir a desigualdade social ao disponibilizar conhecimento que pode ser inacessível em ambientes educacionais formais. Elas possibilitam que pessoas de diversas origens socioeconômicas desfrutem das mesmas chances de aprendizado e desenvolvimento econômico.

Assim, a educação através de iniciativas como o circuito de palestras é vital para melhorar a economia de um país. As palestras, ao fomentarem a difusão do conhecimento, a capacitação profissional e a diminuição das desigualdades, tornam-se um instrumento robusto para estimular o crescimento econômico sustentável. 

Investir no setor de palestras significa apostar no futuro econômico do país, gerando novas oportunidades tanto para os profissionais da área quanto para o público que assiste a essas palestras.

Podemos concluir que o palestrante deve estar muito bem preparado para conduzir o grupo de ouvintes a desenvolver sua capacidade cognitiva


Palestras são encontros nos quais um profissional discorre sobre um tema específico para um público determinado.

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