A DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO E SUA INTERFERÊNCIA NA ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE

DIVISÃO DE TAREFAS

A divisão do trabalho se refere à forma como os seres humanos se organizam para dividir as tarefas do dia a dia. Diferentes autores dedicaram-se ao estudo da divisão do trabalho, classificando em: "divisão internacional do trabalho, divisão sexual do trabalho, divisão capitalista do trabalho e divisão social do trabalho" ¹

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Aristóteles definiu que os homens são naturalmente iguais, porém, uns nascem para serem escravos e outros reis, nesse caso, temos um conceito de divisão de trabalho em castas. Se uns nasceram para governar e outros para obedecer, porque temos uma divisão social do trabalho tão complexa e intimamente ligada à vocação para determinados tipos de trabalho e conhecimento que não podem estar relacionados apenas pela divisão econômicas de classes sociais?

Como, essa forma de divisão social do trabalho surgiu?

Por que atualmente a relação de trabalho é estruturada em uma hierarquia fragmentada, composta por elementos como especialização das funções, departamentalização, cadeia de comando, amplitude de controle, centralização, descentralização e formalização das relações trabalhistas?

Talvez seja porque uma única pessoa não consegue desempenhar todas as funções sociais e trabalhistas em uma cadeia produtiva.

A divisão do trabalho formaliza as bases fundamentais da ordem social.

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Fonte: Rede Social Reddit

A individualização do ser humano na sociedade e sua relevância essencial para a cadeia de produção econômica acabam gerando, de forma natural, uma hierarquia tanto social quanto laboral.

Cada pessoa ocupa um papel ou função social em uma sociedade organizada. É assim que se mantém a estrutura social, onde a divisão do trabalho define o papel de cada indivíduo. Em outras palavras, cada um de nós encontra seu lugar com base na capacidade produtiva, no conhecimento intelectual, na habilidade para o trabalho e, de certa forma, no espaço definido pela sociedade dentro das nossas próprias limitações.

Em uma organização social onde as pessoas desempenham funções pré-definidas, seguindo uma estrutura hierárquica de comando, departamentalização e especialização, tudo funciona em harmonia para a entrega final de um produto. Porém, quando alguém não se alinha a essa lógica natural da cadeia produtiva, acaba prejudicando o processo e atrasando o bom funcionamento do sistema socioeconômico baseado no capital e no lucro imediato.

Esse sistema estruturado em cadeia hierárquica também se aplica às relações interpessoais e até mesmo às questões políticas.

Todo ser humano possui conhecimentos, mas cada um tem sua habilidade para desenvolver certas coisas ou assuntos.

De acordo com Adam Smith a origem da divisão do trabalho ocorre da seguinte forma?

"(...) não é, em sua origem, o efeito de uma sabedoria humana qualquer, que preveria e visaria esta riqueza geral à qual dá origem. 

Ela é uma consequência necessária, embora lenta e gradual, de uma tendência ou propensão inerente à natureza humana que não busca diretamente essa utilidade ampla, mas sim a inclinação para trocar, permitir ou intercambiar uma coisa por outra.

Essa divisão do trabalho não possui uma data ou origem específica para detalhar seu surgimento; podemos dizer que foi um fenômeno espontâneo entre os homens, baseado em suas capacidades intelectuais e físicas.

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Estamos superando as lições de Aristóteles, que afirmava a existência de apenas duas classes sociais definidas, e começando a entender que é a necessidade de organização em torno do trabalho coletivo que gera as distinções de classes e determina a hierarquia social.

As recentes especulações da filosofia biológica acabaram de nos mostrar, na divisão do trabalho, um fato de uma tal generalidade que os economistas, que foram os primeiros a mencioná-lo não haviam podido suspeitar. Sabe-se, com efeito, desde os trabalhos de Wolf, Von Baer, Milne-Edwards, que a lei da divisão do trabalho se aplica tanto aos organismos como às sociedades; pode-se inclusive dizer que um organismo ocupa uma posição tanto mais elevada na escala animal quanto mais as suas funções forem especializadas. Essa descoberta teve por efeito, ao mesmo tempo, estender imensamente o campo de ação da divisão do trabalho e recuar suas origens até um passado infinitamente remoto, pois ela se torna quase contemporânea do advento da vida no mundo. Não é mais apenas uma instituição social que tem sua fonte na inteligência e na vontade dos homens, mas um fenômeno da biologia gera, cujas condições, ao que parece, precisam ser buscadas nas propriedades essenciais da matéria organizada. A divisão do trabalho social passa a aparecer apenas como uma forma particular desse processo geral, e as sociedades, conformando-se a essa lei, parecem ceder a uma corrente que nasceu bem antes delas e que arrasta no mesmos sentido todo o mundo vivo.

Tal fato, evidentemente, não pode ocorrer sem impactar profundamente nossa constituição moral, já que o desenvolvimento humano seguirá por dois caminhos totalmente distintos, dependendo de nos entregarmos a esse movimento ou resistirmos a ele. 

Então, surge uma questão urgente: qual dessas direções devemos escolher?

Devemos nos esforçar para nos tornarmos seres completos e autossuficientes, ou devemos aceitar ser apenas uma parte de um todo, como um órgão em um organismo?

Em outras palavras, a divisão do trabalho, além de ser uma lei natural, também é uma regra moral de conduta humana? 

E, se for, por quais razões e até que ponto?

Não é preciso enfatizar a importância desse problema prático, pois, independentemente do que pensamos sobre a divisão do trabalho, todos reconhecem que ela é, e continua a ser, uma das bases fundamentais da ordem social.

Adam Smith, ainda considera que a divisão do trabalho deriva das negociações realizadas através da diferença de talentos, acreditava, ele, que as crianças até os oitos anos agiam de forma igual, mais após essa idade começavam a adquirir atribuições que lhes dotavam de qualidades profissionais distintas.

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Dessa forma, o homem desenvolve sua aptidão para certos trabalhos desde cedo, seja pelo convívio e influência familiar, que o leva a seguir por anos a profissão dos pais, ou pelo aprendizado escolar, onde passa a conhecer outras atividades, costumes e ideias que o ajudam a fazer novas escolhas.

Não podemos dizer que todos os membros de uma família seguiram a mesma profissão dos pais. Afinal, essa escolha profissional depende da vocação pessoal de cada indivíduo. Cada pessoa é única.

Pois bem, ao desenvolver novas habilidades, o homem deve disponibilizar sua mão de obra no mercado e, assim, tende a compartilhar seus conhecimentos com os outros. É nesse contexto que surge a ideia do escambo laborativo.

Em outras palavras, surge a ideia da atividade remunerada, onde qualquer tipo de trabalho é recompensado. A palavra 'remuneração' vem do latim "remuneratio" e significa pagamento, recompensa ou gratificação.

"Na idade média se tinha as relações comerciais divididas em feudos, sendo responsáveis por essas relações os senhores feudais de cada terra, os quais eram os camponeses incumbidos pela produção, ou seja, cada feudo deveria se auto produzir para se manter e quando um colhera era mais rentável surgia então à relação comercial, que se deu início através do escambo (troca). As feiras mercantis surgem então como forma de concentração para realização dessas trocas, porém, o escambo não mais se sustentava, pois, o escambo era realizado de acordo com a necessidade de cada camponês. Cria-se então a necessidade de se ter uma moeda, surgindo então um regulamento mercantil, esse regulamento se dava em cada polis (cidade), com a evolução destas feiras mercantis criou-se as cidades e com sua criação surge então pessoas que irão se especializar em comercializar".

Na divisão de classes previstas por Aristóteles, o escravo e o senhor, mantinham uma hierarquização social, mas entre os membros dessas classes sociais a troca de trabalho existia, mas não interferia na divisão social. Ou seja, o escravo estava ligado ao seu senhor pela sua condição de nascimento, servil e patrimonial, mas ele desenvolvia tipos diferenciados de trabalho em relação ao seu estado de servidão. 

Já numa sociedade onde não exista mais essa relação do homem ser proprietário de outro homem, a relação de trabalho depende, ou melhor, corresponde a remuneração do trabalho realizado. Isso é o que chamamos de sociedade livre, porém, dividida em classes de acordo com a atividade econômica e social do indivíduo.

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Adam Smith, também considera, que a divisão do trabalho somente sofre certas restrições quando o homem está numa comunidade pequena, onde praticamente, ele mesmo tenha que desenvolver todos os tipos de trabalho, como é o caso do agricultor rural que vive distante dos centros urbanos.

Em locais com uma grande concentração de homens e mulheres, as chances de oferta e procura por mão de obra especializada são maiores.

Seguindo esse raciocínio, apoiamo-nos em Émile Durkheim, que afirma ser graças à divisão do trabalho que alcançamos uma sociedade organizada. Basta observar os tempos modernos: a falta de perspectivas econômicas e profissionais gera uma grande quantidade de mão de obra ociosa, e, como consequência, vivemos um caos desorganizado pela ausência de ocupação laboral.

Uma sociedade se caracteriza como organizada, devido à distribuição do trabalho entre seus cidadãos.

Será essa característica das sociedades cuja unidade é produzia pela divisão do trabalho?

Émile Durkheim considera em sua obra que a relação de trabalho está diretamente ligada à moral social, que possibilita a existência das sociedades. Os homens se atraem por semelhança ou por diferença, mas precisam estar organizados para constituir a divisão do trabalho, visto que essa relação nada mais é do que uma troca de informações. Portanto, todo homem deve pensar em fazer parte do todo, e não ser o todo em si mesmo, pois, se um indivíduo tentar realizar todas as tarefas de produção sozinho, não conseguirá concluir o trabalho, devido à complexidade desse todo.

BOA LEITURA!


A divisão do trabalho envolve não apenas o indivíduo e sua comunidade, mas também um conjunto de regras econômicas, jurídicas, psicológicas, sociais, culturais, antropológicas, filosóficas, etc., que direta ou indiretamente influenciam o funcionamento do país.

Na Divisão Internacional do Trabalho, os países tendem a se especializar em um determinado produto, que pode ser final ou intermediário.

A divisão internacional do trabalho é uma estratégia utilizada para aumentar os lucros, pois envolve a produção reduzida de um determinado produto, seja ele final ou intermediário.

A divisão internacional do trabalho é uma estratégia para aumentar os lucros, reduzindo o custo do produto final. No entanto, também promove a desigualdade entre os países, já que os mais ricos exploram a mão de obra dos mais pobres e, em troca, vendem tecnologia e produtos finais a preços elevados, mesmo para economias mais fortes.

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Lembrando que a divisão do trabalho inevitavelmente coloca o indivíduo em uma classe social e, como podemos perceber, também classifica os países, suas economias e suas populações.

A divisão do trabalho, como podemos notar, expande as possibilidades econômicas e sociais, mas também provoca conflitos morais e psicológicos.

Para Karl Marx, a divisão social do trabalho é vital para a sobrevivência.

Durkheim fundamenta-se na divisão do trabalho por meio da concepção de regras morais, onde o trabalho intelectual (mental) se distingue do trabalho físico (material), e é a partir disso que começaremos a definir o papel do homem político em nosso estudo.

Mais uma vez deparamos com a visão de Aristóteles sobre a divisão entre escravos e senhores. Assim, se o homem intelectualizado torna-se o dominante e o trabalhador braçal o dominado, o conceito de liberdade se revela efêmero. Há, então, uma guerra secreta e ilegítima pelas instituições e pelos meios de produção.

"A atividade profissional constitui fonte de satisfação, se for livremente escolhida, isto é, por meio de inclinações existentes, de impulsos instintivos (pulsionais) persistentes ou constitucionalmente reformados. No entanto, como caminho para a felicidade, o trabalho não é altamente presado pelos homens. Não se esforçam em relação a ele como o fazem em relação a outras possibilidades de satisfação. A grande maioria das pessoas só trabalha sob pressão da necessidade, e esta aversão humana ao trabalho suscinta problemas sociais extremamente difíceis. (Freud, 1974)"

Imagine, então, como deve se sentir um homem totalmente escravizado, vivendo em completa servidão a outro?

A relação de trabalho é fundamental para a sociedade, não se trata apenas da questão socioeconômica, mas também das condições e mudanças que surgem conforme a ordem de produção.

Para Smith, Durkheim, Marx entre outros, a concepção da divisão do trabalho estava numa linha de produção onde o indivíduo deveria aprender um ofício que desempenharia durante o tempo em que fosse apto para a cadeia produtiva. Ou seja, não haveria uma troca de função, ou aperfeiçoamento desse trabalhador estava fadado a permanecer nas mesmas condições econômicas em que nascera. 

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Usando um exemplo prático: em um típico escritório de advocacia, cada funcionário desempenha um papel específico. A secretária organiza a agenda do advogado, o office boy auxilia pagando contas em bancos ou realizando serviços em cartórios, e os estagiários estudam os casos e redigem peças jurídicas. A rotina diária é sedentária e inflexível, onde novas ideias não circulam entre os colaboradores. Esses funcionários não agregam valor ao serviço, executando suas funções de maneira mecânica e estável, evitando riscos, erros e acertos. Até mesmo os movimentos físicos são reduzidos, já que aguardam o chefe determinar as tarefas de forma padronizada. (Citei esse exemplo por já ter convivido em um ambiente meramente funcional e pessimamente administrado)

"A organização do trabalho exerce sobre o homem uma ação específica, cujo impacto é o aparelho psíquico. Em certas condições emerge um sofrimento que pode ser atribuído ao choque entre uma história individual, portadora de projeto, de esperanças e de desejos e uma organização do trabalho que o ignora."

O trabalhador insatisfeito carrega essa experiência negativa para fora do ambiente de trabalho, ficando exausto, estressado e apático a qualquer assunto que não esteja diretamente ligado ao seu mundo laboral restrito. Isso faz com que temas de vital importância, como as relações políticas, sejam deixados de lado por falta de interesse.

Funcionários que apenas toleram a rotina e o trabalho pouco prazeroso acabam desenvolvendo formas de competição negativa, o que intensifica o desgaste psicológico. Isso resulta em buscas frenéticas por novos horizontes, transformando o ambiente em um lugar de transição ocupacional, onde ninguém trabalha com verdadeira dedicação.

"A convivência no trabalho nos obriga a lidar com diferentes tipos de opinião, de visão, de formação, de cultura, de comportamento e de valores. Cada ser tem sua particularidade. Um bom relacionamento interpessoal traz mais confiança às pessoas, mostrando a maturidade e o desenvolvimento de quem faz parte da equipe. Sabe-se que as organizações forma tramas de relacionamento complexas entre seus membros e também com pessoas de fora, como seu público consumidor, parceiros de negócios, fornecedores, concorrentes entre outros. Uma maior competência para se relacionar pode melhorar a qualidade do trabalho realizado, a comunicação, a cooperação, a empatia e a satisfação, além do entrosamento e o relacionamento com colegas."

O indivíduo passa grande parte da vida no ambiente onde aprimora suas habilidades de trabalho, por isso, esse espaço precisa ser acolhedor e harmonioso para garantir o bom desempenho da empresa e, consequentemente, da sociedade como um todo.

Assim como no ambiente de trabalho, saber conviver com os colegas é essencial para um bom trabalho em equipe, já que esse relacionamento reflete e interage com as mudanças que acontecem ao redor do local de trabalho e, consequentemente, na política.

Lembrando a célebre frase de Aristóteles: "o homem é por natureza um animal político", temos que, tanto na divisão do trabalho como em sociedade devemos ter a integração de todos os seus membros, pois, isolar um trabalhador em ambiente profissional ou em sociedade remonta a situações jurídicas imperfeitas que norteiam as relações interpessoais.

O isolamento de um empregado por parte do grupo ou do líder configura uma conduta negativa, dando origem à figura jurídica do Assédio Moral, que se define como:

"É a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situação humilhante e constrangedora, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e sem simetrias, em que predominam condutas negativas, relações desumanas, e aéticas".

As pessoas são naturalmente diferentes, mas todas capazes de trabalhar e se relacionar socialmente. Um homem isolado, porém, pode ter sua psique abalada pelo desrespeito de outros indivíduos no ambiente de trabalho. Isso tende a fazê-lo produzir menos, sentir menos satisfação em suas tarefas diárias e carregar esse peso emocional para sua rotina familiar, afetando seu lado emocional e íntimo.

Durkheim afirma que é essa diferença que promove a divisão social do trabalho. E é essa mesma diferença que deve ser protegida pelo direito, tanto nas relações trabalhistas quanto na sociedade em geral.

"O Direito do Trabalho é ramo jurídico especializado, que regula certo tipo de relação laborativa na sociedade contemporânea. Seu estudo deve iniciar-se pela apresentação de suas características essenciais, permitindo ao analista uma imediata visualização de seus contornos próprios mais destacados".

O Direito do Trabalho aparece como uma verdadeira expressão do humanismo jurídico e um instrumento de transformação social. Dessa forma, a relação entre empregados e empregadores é garantida e protegida pelo ordenamento jurídico trabalhista, eliminando qualquer forma de escravidão ou trabalho degradante.

Segundo o site Wikipédia, o Direito do Trabalho surgiu para regular as relações trabalhistas no século XIX, durante o período histórico conhecido como Revolução Industrial.

Novos padrões trabalhistas estão emergindo e impactando diretamente a divisão social do trabalho, influenciando, assim, toda a estrutura da sociedade.

A formação dessa nova consciência de classe se dá em decorrência:

  • da concentração do proletariado em centros industriais nascentes;
  • da exploração de um capitalismo sem peias;
  • da reação à filosofia individualista da Revolução Francesa;
  • da aplicação do princípio do laisser faire, laisser passer, enfatizando a liberdade de contratar;
  • do largo emprego do trabalho de meia força;
  • da não intervenção estatal e o surgimento da miséria sem precedentes;
  • da coalização e os movimentos grevistas;
  • da concentração das grandes massas de capital nas fábricas, que faz surgir à empresa".

Atualmente, a relação social do trabalho tem encontrando novas formas de se organizar. Empresas são formadas  por grupos de pessoas que trabalham de forma estruturada, onde o indivíduo não está mais propenso a realizar uma única função operacional, e, nem pode mais ficar isolado num único tipo de trabalho.

Uma nova realidade social surge através desse novo contexto trabalhista, onde os indivíduos devem trocar informações e a interação passa a ser um diferencial competitivo, em busca do aumento da produtividade.

Dá para perceber que a sociedade esta mudando de acordo que as relações trabalhistas evoluam e com elas o poder econômico, político social, promovendo o crescimento e desenvolvimento dos centros.


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FONTES DE PESQUISA

Referências Bibliográficas

  1. Resumo Escolar, Divisão do Trabalho, consultado em 24.06.2017.
  2. Durkheim, Émile. Da Divisão do Trabalho Social, tradução de Eduardo Brandão, Ed. Martins Fontes, São Paulo, 1999, p. 4.
  3. Smith, Adam. A Riqueza das Nações, Primeiro Volume I, Nova Cultural, 1988, Coleção “Os Economistas”, p. 17–54.
  4. Durkheim, Émile. Da Divisão do Trabalho, tradução de Eduardo Brandão, 2ª ed., Ed. Martins Fontes, São Paulo, 1999, p. 4.
  5. Significados.com.br, consultado em 04.07.2017.
  6. O Direito Empresarial no Código Civil de 2002, publicado em 10/2016, consultado em 04.07.2017.
  7. Mendes, Ana Magnólia Bezerra. Ciência e Profissão, “Aspectos psicodinâmicos da relação homem-trabalho: as contribuições de C. Dejours”, Psicol. cienc. prof., vol. 15, n. 1–3, Brasília, 1995, consultado em 05.07.2017.
  8. Mendes, Ana Magnólia Bezerra. Ciência e Profissão, “Aspectos psicodinâmicos da relação homem-trabalho: as contribuições de C. Dejours”, Psicol. cienc. prof., vol. 15, n. 1–3, Brasília, 1995, consultado em 05.07.2017.
  9. Cazarotto, Crislaine. “O poder das relações no ambiente de trabalho”, publicado em 12.05.2015, consultado em 05.07.2017.
  10. Guia Trabalhista – Assédio Moral, consultado em 05.07.2017.
  11. Delgado, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho, exemplar n. 10013, 4ª ed., São Paulo, LTr, 2005, p. 49.
  12. História do Direito do Trabalho – Wikipédia, consultado em 06.07.2017.
  13. PUC Minas – Formar de Poder na Sociedade, consultado em data não especificada.

📌 Notas do Leitor Anônimo

Ao acompanhar este artigo, fui levado por uma reflexão profunda sobre como a divisão social do trabalho transcende a esfera econômica e se infiltra nas estruturas mais íntimas da vida em sociedade. A articulação entre filosofia, sociologia e psicanálise revela com clareza que o trabalho não é apenas uma função produtiva, mas também um espaço de construção de identidade, de conflito e de dominação.
A retomada de pensadores clássicos como Aristóteles, Durkheim e Marx é feita com precisão, e o diálogo com questões contemporâneas — como a alienação, a especialização excessiva e a perda de sentido — enriquece ainda mais a análise. A provocação sobre vocação e liberdade é especialmente relevante: estamos realmente escolhendo nossos caminhos ou apenas ocupando os espaços que nos foram socialmente designados?
Talvez o texto pudesse ainda explorar os impactos das transformações recentes no mundo do trabalho — como a automação, o trabalho remoto e a economia de plataformas — que vêm redesenhando fronteiras entre tempo produtivo e pessoal, e criando novas formas de desigualdade.
No todo, trata-se de uma leitura provocadora e necessária. Pensar o trabalho é, em última instância, pensar o humano — suas possibilidades, seus limites e seus desejos. Este artigo nos convida a essa reflexão com coragem e profundidade.



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