Postagem em destaque

EMPRESÁRIO INDIVIDUAL

COMO FUNCIONA ESSE NEGÓCIO DE SER EMPRESÁRIO INDIVIDUAL? Ser um empresário individual implica em gerir uma atividade empresarial por conta própria , sem a presença de sócios. Não existe um requisito de capital social mínimo para iniciar; isto é, não se exige um valor inicial de investimento no empreendimento. Imagem gerada pela IA Copilot Microempresas ou empresas de pequeno porte podem optar por regimes tributários como o Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido. A razão social de uma empresa corresponde ao nome civil do proprietário, seja completo ou abreviado, e a transferência da empresa só é possível em caso de falecimento do proprietário ou mediante autorização judicial. Quer entender melhor? Portanto, leia até o final deste artigo e, em seguida, realize a atividade que disponibilizaremos no Caderno de Respostas: Ideias e Soluções para ajudá-lo a começar a planejar sua empresa. EMPRESÁRIO INDIVIDUAL (EI) O Empresário Individual (EI) pode ser entendido como um regime em

A DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO E SUA INTERFERÊNCIA NA ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE

DIVISÃO DE TAREFAS

A divisão do trabalho se refere à forma como os seres humanos se organizam para dividir as tarefas do dia a dia. Diferentes autores dedicaram-se ao estudo da divisão do trabalho, classificando em:

"divisão internacional do trabalho, divisão sexual do trabalho, divisão capitalista do trabalho e divisão social do trabalho" ¹

Aristóteles definiu que os homens são naturalmente iguais, porém, uns nascem para serem escravos e outros reis, nesse caso, temos um conceito de divisão de trabalho em castas. Se uns nasceram para governar e outros para obedecer, porque temos uma divisão social do trabalho tão complexa e intimamente ligada à vocação para determinados tipos de trabalho e conhecimento que não podem estar relacionados apenas pela divisão econômicas de classes sociais?

Como, essa forma de divisão social do trabalho surgiu?

Por que hoje temos a relação de trabalho dividida numa hierarquia fragmentada em elementos de uma cadeia estrutural com a especialização do trabalho, a departamentalização, a cadeia de comando, a amplitude de controle, a centralização e a descentralização e a formalização das relações trabalhistas?

Seria porque um homem só não pode exercer todas as funções sociais e trabalhistas numa cadeia produtiva.

A divisão do trabalho formaliza as bases fundamentais da ordem social.

a-divisao-social-do-trabalho

A individualização do ser humano em sociedade e a sua importância capital para a cadeia de produção econômica faz com que naturalmente surja uma hierarquia tanto social quanto trabalhista.

O que temos então, é que cada homem ocupa um papel ou função social dentro de cada sociedade organizada. É dessa forma que se mantém uma escala social, onde a divisão do trabalho determina qual é o papel de cada indivíduo ou em outras palavras onde cada um de nós poderá ficar de acordo com sua capacidade produtiva, seu conhecimento intelectual, sua habilidade para o trabalho, o seu espaço será definido pela sociedade de acordo com suas próprias limitações.

Numa organização social onde os indivíduos exercem funções pré-estabelecidas, seguindo uma ordem hierárquica de comando, departamentalização e especialização, onde o todo se completa para a entrega final de um produto, temos que o indivíduo que não corresponda a essa essência natural da cadeia produto acaba por macular todo o processo e retardar o bom andamento do sistema socio econômico.

Esse sistema normatizado em cadeia hierárquica se adequa também nas relações interpessoais e até mesmo nas questões políticas.

Todo ser humano é detentor de conhecimentos, mas cada um tem sua aptidão para desenvolver determinadas coisas ou assuntos.

De acordo com Adam Smith a origem da divisão do trabalho ocorre da seguinte forma?

"(...) não é, em sua origem, o efeito de uma sabedoria humana qualquer, que preveria e visaria esta riqueza geral à qual dá origem. 

Ela é a consequência necessária, embora muito lenta e gradual, de certa tendência ou propensão existente na natureza humana que não tem em vista essa utilidade extensa, ou seja: a propensão a intercambiar, permita ou trocar uma coisa pela outra" .

Essa divisão do trabalho não tem data e nem origem para detalhar o seu surgimento, o que podemos dizer é que foi um fenômeno espontâneo entre os homens de acordo com a sua capacidade intelectual e física.

a-divisao-do-trabalho

Estamos deixando as lições de Aristóteles de que somente existiam duas classes sociais definidas, passando a entender que a necessidade de se organizar em torno do trabalho coletivo é que faz surgir as distinções de classes determinando a hierarquia social.

"As recentes especulações da filosofia biológica acabaram de nos mostrar, na divisão do trabalho, um fato de uma tal generalidade que os economistas, que foram os primeiros a mencioná-lo não haviam podido suspeitar. Sabe-se, com efeito, desde os trabalhos de Wolf, Von Baer, Milne-Edwards, que a lei da divisão do trabalho se aplica tanto aos organismos como às sociedades; pode-se inclusive dizer que um organismo ocupa uma posição tanto mais elevada na escala animal quanto mais as suas funções forem especializadas. Essa descoberta teve por efeito, ao mesmo tempo, estender imensamente o campo de ação da divisão do trabalho e recuar suas origens até um passado infinitamente remoto, pois ela se torna quase contemporânea do advento da vida no mundo. Não é mais apenas uma instituição social que tem sua fonte na inteligência e na vontade dos homens, mas um fenômeno da biologia gera, cujas condições, ao que parece, precisam ser buscadas nas propriedades essenciais da matéria organizada. A divisão do trabalho social passa a aparecer apenas como uma forma particular desse processo geral, e as sociedades, conformando-se a essa lei, parecem ceder a uma corrente que nasceu bem antes delas e que arrasta no mesmos sentido todo o mundo vivo.

Semelhante fato não pode, evidentemente, produzir-se sem afetar profundamente nossa constituição moral, pois o desenvolvimento do homem se fará em dois sentidos de todo diferentes, conforme nos entreguemos a esse movimento ou resistamos a ele. Mas, então, coloca-se uma questão premente: dessas duas direções, qual devemos desejar?

Será nosso dever procurar tornar-nos um ser acabado e completo, um todo autossuficiente, ou, ao contrário, não ser mais que a parte de um todo, o órgão de um organismo? Numa palavra, a divisão do trabalho, ao mesmo tem em que lei da natureza, também é uma regra moral de conduta humana? E, se tem esse caráter, por quais motivos e em que medida? Não é necessário demonstrar a gravidade desse problema prático; porque, qualquer que seja nosso juízo sobre a divisão do trabalho, todo o mundo sente bem que ela é e se torna cada vez mais uma das bases fundamentais da ordem social.  (pg.4)

Adam Smith, ainda considera que a divisão do trabalho deriva das negociações realizadas através da diferença de talentos, acreditava, ele, que as crianças até os oitos anos agiam de forma igual, mais após essa idade começavam a adquirir atribuições que lhes dotavam de qualidades profissionais distintas.

a-divisao-do-trabalho

Dessa maneira o homem desenvolve sua aptidão para determinados trabalhos desde pequeno, talvez pelo convívio e influência familiar, que o levou por anos a seguir a mesma profissão de seus pais, ou pelo aprendizado escolar, a onde passa a ter acesso a outras atividades, costumes e ideias que o levam a ter novas escolhas.

Também não podemos afirmar que todos os integrantes de uma mesma família seguiram a função de seus pais. Então, essa atribuição laborativa depende da vocação interna de cada ser humano. Ninguém é igual a ninguém.

Pois, bem, ao desenvolver novas aptidões o homem deve oferecer a sua mão de obra ao mercado, então, ele tende a trocar os seus conhecimentos com os demais. Surge aqui a figura do escambo laborativo.

Ou seja, passamos a ter a figura da atividade remunerada, onde todo tipo de trabalho recebe em troca uma recompensa. A palavra 'remuneração', vem do latim "remuneratio" e significa pagamento, recompensa, gratificação.

"Na idade média se tinha as relações comerciais divididas em feudos, sendo responsáveis por essas relações os senhores feudais de cada terra, os quais eram os camponeses incumbidos pela produção, ou seja, cada feudo deveria se auto produzir para se manter e quando um colhera era mais rentável surgia então à relação comercial, que se deu início através do escambo (troca). As feiras mercantis surgem então como forma de concentração para realização dessas trocas, porém, o escambo não mais se sustentava, pois, o escambo era realizado de acordo com a necessidade de cada camponês. Cria-se então a necessidade de se ter uma moeda, surgindo então um regulamento mercantil, esse regulamento se dava em cada polis (cidade), com a evolução destas feiras mercantis criou-se as cidades e com sua criação surge então pessoas que irão se especializar em comercializar".

Na divisão de classes previstas por Aristóteles, o escravo e o senhor, mantinham uma hierarquização social, mas entre os membros dessas classes sociais a troca de trabalho existia, mas não interferia na divisão social. Ou seja, o escravo estava ligado ao seu senhor pela sua condição de nascimento, servil e patrimonial, mas ele desenvolvia tipos diferenciados de trabalho em relação ao seu estado de servidão. Já numa sociedade onde não exista mais essa relação do homem ser proprietário de outro homem, a relação de trabalho depende, ou melhor, corresponde a remuneração do trabalho realizado. Isso é o que chamamos de sociedade livre, porém, divida em classes de acordo com a atividade econômica e social do indivíduo.

a-divisao-social-do-trabalho

Adam Smith, também considera, que a divisão do trabalho somente sofre certas restrições quando o homem está numa comunidade pequena, onde praticamente, ele mesmo tenha que desenvolver todos os tipos de trabalho, como é o caso do agricultor rural que vive distante dos centros urbanos.

Onde temos uma grande concentração de homens e mulheres, as chances da oferta e da procura por mão de obra especializada é maior.

Seguindo este raciocínio, nos amparamos em Émile Durkheim, onde podemos dizer que é graças à divisão do trabalho que teremos uma sociedade organizada. Oras, basta ver o que esta acontecendo nos tempos modernos, falta de perspectiva econômica e profissional resulta numa grande quantidade de mão de obra ociosa, consequentemente, passamos a viver o caos desorganizado por falta de ocupação laborativa.

Uma sociedade se caracteriza como organizada, devido à distribuição do trabalho entre seus cidadãos.

Será essa característica das sociedades cuja unidade é produzia pela divisão do trabalho?

Émile Durkheim, considera em sua obra que a relação do trabalho esta ligada diretamente a moral social que torna possível a existência das sociedades. Homens se atraem por semelhança ou por dessemelhança, mas precisam estar organizados para constituir essa divisão do trabalho em si mesmo, haja vista, que tal relação de trabalho nada mais é que uma troca de informações. Então, quer dizer que todo homem deve pensar em fazer parte doto, e, não ser o todo em si mesmo, porque se tal indivíduo tentar realizar todas as tarefas de produção sozinho, não conseguirá terminar o trabalho, por se perder ao tamanha da complexidade desse todo.

A divisão do trabalho envolve não só o indivíduo e sua comunidade, mas, todo um conjunto de regras econômicas, jurídicas, psicológicas, sociais, culturais, antropológicas, filosóficas, e, etc., que direta ou indiretamente está atuando em seu país

Na Divisão Internacional do Trabalho, onde os países tende a se especializar em um terminado produto que pode ser final ou intermediário.

A divisão internacional do trabalho, é uma estratégia usada para aumentar os lucros, uma vez que ocorre a redução de um determinado produto que pode ser final ou intermediário.

A divisão internacional do trabalho é uma estratégia usada para aumentar os lucros, uma vez que ocorreu a redução do custo do produto final, e, também e uma forma de promover a desigualdade entre os países, já que os mais ricos aproveitam-se da mão-de-obra dos países mais pobres, vendendo em contra partida tecnologia e produtos finais a preços mais altos aos países de economia mesmo forte.

a-divisao-social-do-trabalho

Lembrando que, a divisão do trabalho, provoca irremediavelmente, a colocação de um indivíduo dentro de uma classe social, como podemos perceber, também classifica os países sua economia e sua população. Como podemos perceber a divisão do trabalho amplia o universo de potencialidades econômicas e sociais, mas também gera conflitos morais e psicológicos.

Para Karl Marx, a divisão social do trabalho é vital para a sobrevivência.

Durkheim baseia-se na divisão do trabalho através da concepção de regras morais onde o trabalho mental (intelectual) se difere do trabalho material (físico), e aí começaremos a definir o papel do homem político em nosso estudo.

Encontramos novamente a concepção de Aristóteles sobre a divisão dos homens entre escravos e seus senhores, pois bem, se o homem intelectualizado passa a ser o dominante, e o detentor da força braçal o dominado, temos que o conceito de liberdade é efêmero. Uma guerra secreta ilegítima pelas instituições e pelos meios de produção

"A atividade profissional constitui fonte de satisfação, se for livremente escolhida, isto é, por meio de inclinações existentes, de impulsos instintivos (pulsionais) persistentes ou constitucionalmente reformados. No entanto, como caminho para a felicidade, o trabalho não é altamente presado pelos homens. Não se esforçam em relação a ele como o fazem em relação a outras possibilidades de satisfação. A grande maioria das pessoas só trabalha sob pressão da necessidade, e esta aversão humana ao trabalho suscinta problemas sociais extremamente difíceis. (Freud, 1974)"

Imagine então, como se sente um homem escravizado ao outro em estado de servidão total?

A relação de trabalho é muito importante para a sociedade, não é somente a questão socioeconômica que resulta em condições ou modificações de acordo com a ordem de produção.

Para Smith, Durkheim, Marx entre outros, a concepção da divisão do trabalho estava numa linha de produção onde o indivíduo deveria aprender um ofício que desempenharia durante o tempo em que fosse apto para a cadeia produtiva. Ou seja, não haveria uma troca de função, ou aperfeiçoamento desse trabalhador estava fadado a permanecer nas mesmas condições econômicas em que nascera. Atualmente, a relação social do trabalho tem encontrando novas formas de se organizar. Empresas são formadas  por grupos de pessoas que trabalham de forma estruturada, onde o indivíduo não está mais propenso a realizar uma única função operacional, e, nem pode mais ficar isolado num único tipo de trabalho.

a-divisao-social-do-trabalho-e-a-sua-interferencia-na-organizacao-da-sociedadede

Uma nova realidade social surge através desse novo contexto trabalhista, onde os indivíduos devem trocar informações e a interação passa a ser um diferencial competitivo, em busca do aumento da produtividade.

Usando um exemplo prático: temos a relação padrão num hipotético escritório de advocacia onde cada trabalhador exerce uma determinada função, a secretária faz a agenda do advogado, o boy exerce sua função de auxiliar pagando contas em bancos ou serviços em cartórios, os estagiários estudam as causas e redigem peças jurídicas, a rotina diária é sempre sedentarizada e inflexível onde ideias novas não se propagam entre esses funcionários. Esses funcionários não agregam valor ao serviço e exercem a função de forma mecânica e estável, evitam os riscos, acertos e erros, até  mesmo os movimentos físicos são reduzidos, haja vista, que esperam o chefe a determinas as tarefas de forma padronizadas.

"A organização do trabalho exerce sobre o homem uma ação específica, cujo impacto é o aparelho psíquico. Em certas condições emerge um sofrimento que pode ser atribuído ao choque entre uma história individual, portadora de projeto, de esperanças e de desejos e uma organização do trabalho que o ignora."

O trabalhador insatisfeito leva essa vivência negativa para o plano exterior do ambiente de trabalho, consequentemente, ele esta exausto, estressado, e apático a outros assuntos que não são diretos a seu mundo laborativo restrito, deixando outros assuntos de vital importância como as relações políticas num âmbito de falta de interesse. 

Funcionários que apenas suportam a rotina e o trabalho não prazeroso desenvolvem formas de competição negativa, o desgaste psicológico é muito acentuado, resultando em tentativas frenéticas em busca de novos horizontes, conclusão, é um lugar de transição ocupacional, resultado, ninguém trabalha nesse ambiente com dedicação.

"A convivência no trabalho nos obriga a lidar com diferentes tipos de opinião, de visão, de formação, de cultura, de comportamento e de valores. Cada ser tem sua particularidade. Um bom relacionamento interpessoal traz mais confiança às pessoas, mostrando a maturidade e o desenvolvimento de quem faz parte da equipe. Sabe-se que as organizações forma tramas de relacionamento complexas entre seus membros e também com pessoas de fora, como seu público consumidor, parceiros de negócios, fornecedores, concorrentes entre outros. Uma maior competência para se relacionar pode melhorar a qualidade do trabalho realizado, a comunicação, a cooperação, a empatia e a satisfação, além do entrosamento e o relacionamento com colegas."

O indivíduo passa mais tempo de sua vida no local onde desenvolve as suas aptidões para o trabalho, portanto, esse espaço deve estar aconchegante e em plena harmonia para alcançar o bom desempenho da empresa, e, consequentemente, da sociedade como um todo.

Assim como na relação empregatícia o saber conviver com os demais funcionários é primordial para um trabalho em equipe, porque esse relacionamento interage com as mudanças que ocorrem no entorno desse local de trabalho, e, consequentemente, na política.

Lembrando a célebre frase de Aristóteles: "o homem é por natureza um animal político", temos que, tanto na divisão do trabalho como em sociedade devemos ter a integração de todos os seus membros, pois, isolar um trabalhador em ambiente profissional ou em sociedade remonta a situações jurídicas perfeitas que norteiam as relações interpessoais.

O isolamento de um empregado pelo grupo ou pelo líder resulta em uma conduta negativa, surgindo à figura jurídica do Assédio Moral, que nada mais é que:

"É a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situação humilhante e constrangedora, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e sem simetrias, em que predominam condutas negativas, relações desumanas, e aéticas".

As pessoas são naturalmente diferentes, porém todas aptas ao trabalho e as relações sociais. E, o homem isolado, tem o seu psique abalado pelo desrespeito cometido pelos outros indivíduos dentro do local de produção laborativa, a tendência desse homem é produzir menos, sentir menos prazer no desenvolvimento de suas tarefas diárias, e, levar toda essa carga traumática para a sua rotina familiar afetando seu lado emocional e íntimo. 

Durkheim assegura que é essa diferença que favorece a divisão social para o trabalho. E, é essa diferença que deve ser resguardada pelo direito tanto quando se trata das formas dentro da relação trabalhista, quando em sociedade. 

"O Direito do Trabalho é ramo jurídico especializado, que regula certo tipo de relação laborativa na sociedade contemporânea. Seu estudo deve iniciar-se pela apresentação de suas características essenciais, permitindo ao analista uma imediata visualização de seus contornos próprios mais destacados".

O Direito do Trabalho surge como autêntica expressão do humanismo jurídico e instrumento de renovação social. Sendo, assim a relação entre empregados e empregadores está garantida e tutelada pelo ordenamento jurídico trabalhista, descaracterizando qualquer tipo de escravidão ou sub trabalho.

De acordo com o site Wikipédia, o Direito do Trabalho surge para regulamentar à relação trabalhista no Século XIX, durante o período histórico denominado Revolução Industrial.

Surgem então novos padrões trabalhistas que passam a interferir diretamente na divisão social do trabalho, e, consequentemente, da sociedade como um todo:

A formação de uma consciência de classe se dá em decorrência:

- da concentração do proletariado em centros industriais nascentes;

- da exploração de um capitalismo sem peias;

- da reação à filosofia individualista da Revolução Francesa;

- da aplicação do princípio do laisser faire, laisser passer, enfatizando a liberdade de contratar;

- do largo emprego do trabalho de meia força;

- da não intervenção estatal e o surgimento da miséria sem precedentes;

- da coalização e os movimentos grevistas;

-da concentração das grandes massas de capital nas fábricas, que faz surgir à empresa".

Dá para perceber que a sociedade esta mudando de acordo que as relações trabalhistas evoluam e com elas o poder econômico, político social, promovendo o crescimento e desenvolvimento dos centros.

FONTES DE PESQUISA

i WWW.resumoescolar.com.br/geografia/divisao-do-trabalho/Resumo Escolar, Divisão do Trabalho, consultado em 24.06.2017.

ii Durkheim Émile. Da Divisão do Trabalho Social, Tradução Eduardo Brandão, Ed. Martins Fontes, SP 1999, P.4.

iii Smith, Adam. A Riqueza das Nações, Primeiro Volume I, Nova Cultural, 1988, Coleção “Os Economistas”, p. 17-54.

iv Dirkheim, Émile. Da Divisão do Trabalho, Trad. Eduardo Brandão, 2a Ed. Ed. Martins Fonte, São Paulo, 1999, p. 4.

v WWW.significados.com.br/consultado em 04.07.2017

vi HTTPS://jus.com/artigos/O Direito Empresarial no Código Civil de 2002/publicado em 10/2016/consultado em 04.07.2017

vii WWW.scielo.br/Psicologia: Mendes, Ana Magnólia Bezerra. Ciência e Profissão, Aspectos psicodinâmicos da relação homem-trabalho:as contribuições de C.Dejours, Psicol.cienc.prof.vol.15 n.1-3, Brasília, 1995, consultado em 05..07.3017

viii WWW.scielo.br/Psicologia: Mendes, Ana Magnólia Bezerra. Ciência e Profissão, Aspectos psicodinâmicos da relação homem-trabalho:as contribuições de C.Dejours, Psicol.cienc.prof.vol.15 n.1-3, Brasília, 1995, consultado em 05..07.3017

ix WWW.administradores.com.br/artigos/carreira/ Cazarotto, Crislaine. O poder das relações no ambiente de trabalho, 12.05.2015, consultado em 05.07.2017

x WWW.guiatrabalhista.com.br/tematicas/assediomoral.htm/consultado em 05.07.2017

xi Delgado, Maurício Godinho, Curso de Direito do Trabalho, exemplar n. 10013, 4a Ed. , São Paulo, LTr, 2005, p. 49.

xii HTTPS://pt.wikipedia.org/wiki/Historia_do_direito_do_trabalho/consultado em 06.07.207

xiii WWW.fca.pucminas.br/omundo/formar-de-poder-na-sociedade


a-divisao-social-do-trabalho


Comentários