COOPERATIVAS NO BRASIL E NA EUROPAR: FUNCIONAMENTO, BENEFÍCIOS E DESAFIOS

COOPERATIVAS PODEM REPRESENTAR UMA ALTERNATIVA PARA GERAÇÃO DE RENDA.

A história do cooperativismo já vem de longa data, e podemos encontrar modelos de associativismo em civilizações antigas No entanto, o movimento cooperativista moderno teve seu marco inicial na Inglaterra do século XIX, em meio à Revolução Industrial

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As raízes do cooperativismo:

  • Pré-história e civilização antigas: Diversas culturas ao redor do mundo apresentavam práticas cooperativas, como na Mesopotâmica, Grécia e Roma, onde existiam associações para gestão de recursos hídricos, agricultura e comércio;
  • Idade Média: Guildas medievais na Europa funcionavam como associações de trabalhadores em um mesmo ofício, promovendo a cooperação e o controle da qualidade da produção.

O movimento cooperativista moderno:

  • Revolução Industrial: As duras condições de trabalho e os baixos salários da época motivaram a busca por alternativas. Pensadores como Robert Owen, Chales Fourier e Louis Blanc, defenderam a criação de sociedades cooperativas como forma de melhorar as condições de vida dos trabalhadores.
  • Sociedades dos Probos Pioneiros de Rochdales (1844): Fundada em Manchester, na Inglaterra, por 28 tecelões, é considerada a primeira cooperativa moderna Baseada em princípio como livre adesão, gestão democrática e retorno de excedentes aos membros, serviu como modelo para o desenvolvimento do cooperativismo em todo o mundo

Expansão e Consolidação do Cooperativismo:

  • Século XIX e XX: O movimento cooperativista se espalhou por diversos países, com destaque para a Europa e América do Norte Surgiram cooperativas em diferentes setores, como agricultura, crédito, consumo, saúde e habitação;
  • Criação da Aliança Cooperativa Internacional (ACI): Em 895, foi fundada em Londres a ACI, cm o objetivo de unificar e fortalecer o movimento cooperativista mundial;
  • Reconhecimento Internacional: O cooperativismo foi oficializado como movimento pela Organização das Nações Unidas (ONU) e, 1992, com a criação do Dia Internacional das Cooperativas, celebrado em 1º de Julho

O Cooperativismo no Brasil

  • Início do século XX: As primeiras cooperativas no Brasil surgiram no início do século XX, principalmente em areas rurais;
  • Crescimento e Diversificação: A partir da década de 1960, o cooperativismo brasileiro experimentou um grande crescimento e diversificação, com a criação de cooperativas em diversos setores da economia;
  • Atualidade: O Brasil possui um dos maiores movimentos cooperativistas do mundo, com mais de  32 mil cooperativas e cerca de 10 milhões de associados. As cooperativas brasileiras desempenham um papel importante no desenvolvimento social e econômico do país, especialmente nas áreas rurais.

PRINCÍPIOS DO COOPERATIVISMO:

Os sete princípios básicos do cooperativismo, definidos pela ACI, são:

  1. Livre adesão e livre saída;
  2. Gestão democrática pelos membros;
  3. Autonomia e independência:
  4. . Educação, formação e informação;
  5. Solidariedade e intercooperação;
  6. Responsabilidade social;
  7. Interesse pelos membros.

COMO MONTAR UMA COOPERATIVA

Para montar uma cooperativa no Brasil, você deve seguir uma série de passos que envolvem desde a união de um grupo de pessoas com interesses comuns até o registro legal da cooperativa. Aqui está um resumo do processo:

  1. Formação do Grupo: Reúna um grupo de pessoas interessadas em formar uma cooperativa. Para cooperativas de trabalho ou produção, são necessárias no mínimo 7 pessoas, enquanto para outros tipos, o mínimo é de 20 pessoas; 
  2. Definição dos objetivos: Determine os objetivos da cooperativa e verifique a viabilidade econômica, financeira, mercadológica e social do empreendimento;
  3. Elaboração do Estatuto: Elabore o estatuto social da cooperativa, que é o documento que define as regras de funcionamento, direitos e deveres dos cooperador e a estrutura administrativa;
  4. Assembleia Geral: Realize uma assembleia geral para a aprovação do estatuto, eleição dos órgãos administrativo e fiscais, e definição do capital social; 
  5. Registro Geral: Registre a cooperativa nos órgãos competentes, incluindo a Junta Comercial, Receita Federal, Secretaria da Fazenda Estadual e Prefeitura Municipal;
  6. Capacitação: Promova treinamentos e capacitação para os membros e líderes da cooperativa. Organizações com o SEBRAE podem oferecer suporte nesse processo;
  7. Princípios do Cooperativismo: Siga os princípios universais do cooperativismo, que incluem adesão voluntária e livre, controle democrático pelos membros, participação econômica dos membros, autonomia e independência, educação, formação, informação, cooperação entre cooperativas e preocupação com a comunidade;
  8. Contribuição ao Capital: Os membros devem contribuir para o capital da cooperativa, comprando cotas que determinarão sua participação nos resultados;
  9. Desenvolvimento de Produtos ou Serviços: Desenvolva os produtos ou serviços da cooperativa, colocando em prática as habilidades de gestão aprendidas.
Para mais informações detalhadas e assistência no processo, você pode entrar em contato com o SISTEMA OCB (Organização  das Cooperativas Brasileiras) ou com o SEBRAE, que oferecem orientações e suporte para a criação e gestão de cooperativas, além de seguir nosso Blog O Condutor do Tempo.


COMO MONTAR UMA COOPERATIVA NA COMUNIDADE EUROPEIA

Para montar uma cooperativa em países europeus, você deve seguir um conjunto de diretrizes estabelecidas pela União Europeia, que são aplicáveis a todas as cooperativas que operam em mais de um país membro. Aqui estão os passos gerais:

  1. Constituição: Uma Sociedade Cooperativa Europeia (SCE) pode ser constituída por cinco ou mais pessoas ou empresas de pelo menos dois países diferentes do Espaço Econômico Europeu (EEE); 
  2. Capital: O capital da SCE, representado pela ações dos membros, deve ser no mínimo de 30.000 euros;
  3. Fiscalização: A SCE tem um estatuto fiscal idêntico ao de qualquer empresa multinacional e deve ser tributada nos países onde está permanentemente estabelecida;
  4. Sede: A sede da SCE pode ser transferida para outro país da UE sem que isso resulte na dissolução da SCE ou na criação de uma nova empresa;
  5. Dissolução e Liquidação: A dissolução da SCE pode ocorrer por decisão da assembleia geral ou por decisão judicial, especialmente se a sede da SCE for transferida para fora do EEE;
  6. Envolvimento dos Trabalhadores: O regime de envolvimento dos trabalhadores (informação, consulta e participação) deve ser fixado em cada SCE.
Além disso, a UE estabelece que o processo de criação de uma empresa, incluindo cooperativas, deve ser simplificado, com um prazo máximo de três dias úteis e um custo inferior a 100 euros. Todas as formalidades necessárias devem ser cumpridas através de uma entidade única e em linha. 

É importante notar que cada país da UE pode ter requisitos adicionais específicos, por isso é recomendável consultar a legislação nacional relevante ou buscar aconselhamento de um especialista em cooperativismo ou direito empresarial local para obter orientações detalhadas sobre o processo em um país específico.

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE COOPERATIVAS NACIONAIS E EUROPEIAS?

As principais diferenças entre cooperativas nacionais, como as do Brasil, e europeias estão principalmente na estrutura, escopo de atuação e impactos econômicos que elas têm em suas respectivas regiões. Aqui estão algumas distinções chaves:

  1. Escala e Impacto Econômica: As cooperativas europeias, especialmente em países como França e Alemanha, têm um impacto econômico significativo e são responsáveis por uma grande parcela da atividade bancária de varejo. Por exemplo, na França, os grupos financeiros cooperativistas detêm mais de 70% da atividade bancária de varejo;
  2. Número de Cooperados: Em alguns países europeus, uma proporção significativa da população está associada ao cooperativismo financeiro. Na Alemanha, mais da metade da população é associada ou cliente do cooperativismo financeiro;
  3. História e Origem: O cooperativismo tem suas raízes na Europa, mais precisamente na Inglaterra, como resposta às consequências do capitalismo industrial do século XIX. Isso contrasta com o desenvolvimento do cooperativismo no Brasil, que começou a ganhar força em meados do século XX. 
  4. Modelos de Governança: As cooperativas europeias seguem um de modelo de governança que pode variar de acordo com a legislação de cada país, enquanto no Brasil, o modelo de governança é influenciado pelas diretrizes do Sistema OCB (Organização das Cooperativas Brasileira);
  5. Integração Internacional. As cooperativas europeias muitas vezes operam em múltiplos países da União Europeia, aproveitando-se- de regulamentações comuns e um mercado integrado, o que não é uma prática comum para cooperativas brasileiras
  6. Legislação: A União Europeia possui regulamentações específicas para Sociedade Cooperativas Europeias (CER), que permitem a operação transnacional e estabelecem requisitos como um capital mínimo de 30.000 euros;
  7. Foco em Valores Comuns: Apesar das diferenças, tanto as cooperativas brasileiras quanto as europeias são pautadas por valores e propósitos comuns, como a busca por melhores oportunidades e garantia de uma vida digna para seus clientes e associados.
Essas diferenças refletem não apenas as particularidades legais e econômicas de cada região, mas também a história e a cultura do movimento cooperativista em diferentes contextos sociais e econômicos.

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Saiba mais sobre cooperativismo - Click na imagem

As cooperativas brasileiras podem aprender muito com o modelo europeu, especialmente considerando as foça e a influência que as cooperativas têm na economia de países como França e Alemanha. 

QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS DESAFIOS ENFRENTADOS POR COOPERATIVAS QUE EXPANDEM PARA A EUROPA?

As cooperativas brasileiras que buscam expandir suas operações para a Europa enfrentam vários desafios, que incluem:

  1. Barreiras Culturais e de Idioma: A diversidade cultura e linguística na Europa pode ser um obstáculo significativo, exigindo uma adaptação cuidadosa dos produtos, serviços e comunicações da cooperativa.;
  2. Conformidade regulatória: As cooperativas devem navegar por um complexo ambiente regulatório, cumprindo com as leis e normas específicas de cada país europeu, além das regulamentações da União Europeia;
  3. Competição de Mercado: O mercado europeu é altamente competitivo, com cooperativas locais bem estabelecidas e uma forte presença de empresas multinacionais.
  4. Custos Operacionais: Os custos associados à expansão, como logística, mão-de-obra e marketing, podem ser significativamente mais altos na Europa em comparação no  o Brasil;
  5. Questões de sustentabilidade: As cooperativas precisam atender às expectativas europeias em  termos de sustentabilidades e responsabilidades social, que são frequentemente mais rigorosos do que em outro mercados.
  6. Desafios econômicos: Fatores como volatilidade econômica, mudanças nas cadeiras de suprimentos e desafios geopolíticos podem impactar as operações das cooperativas na Europa.
  7. Integração de Tecnologia: A necessidade de integrar tecnologias avançadas e inovadoras para se manter competitivo no mercado europeu.
  8. Acesso a financiamento: Obter financiamento para expansão pode ser desafiados, especialmente para cooperativas que ainda não tem uma presença estabelecida na Europa;
  9. Diferenças legais. As legislação trabalhistas, fiscais e de negócios variam significativamente  entre os países europeus, existindo uma compreensão detalhada e estratégicas adaptadas.
  10. Percepção da marca: construir reconhecimento e confiança da marca em um novo mercado pode levar tempo e requer um estratégia de marketing bem pensada.

Esses desafios existem  uma abordagem estratégica e bem planejada para garantir uma expansão bem-sucedida para o mercado europeu. è fundamental buscar aconselhamento de especialistas.

COMO POSSO PROMOVER A INOVAÇÃO NA MINHA COOPERATÍVA?

Promover a inovação em uma cooperativa envolve criar uma cultura que valorize novas ideias e esteja aberta a mudanças. Aqui estão algumas estratégias que você pode implementer:

  1. Cultura de Inovação: Estabeleça uma cultura organizacional que encoraje a inovação e a criatividade entre os cooperados;
  2. Espaço para Ideias: Crie canais para que os cooperados possam compartilhar ideias e sugestões de melhorias;
  3. Análise e Planejamento: Analise o mercado e as tendências para identificar oportunidades de inovação. Planeje como essas inovações podem ser implementadas na cooperativa;
  4. Capacitação: Invista na capacitação dos cooperados e colaboradores em áreas que promovam a inovação, como tecnologia e gestão de projetos;
  5. Ferramentas de Gestão: Utilize ferramentas de gestão de projetos para organizar e agilizar a implementação de novas ideias.
  6. Parcerias Estratégicas: Estabeleça parcerias com outras cooperativas, instituições de ensino e empresas para compartilhar recursos e reconhecimentos;
  7. Incentivos: Ofereça incentivos para projetos inovadores que contribuam para o desenvolvida da cooperativa;
  8. Transparência e Comunicação: Mantenha a transparência nas decisões e promova uma comunicação eficaz para que todos estejam alinhados com os objetivos de inovação;
  9. Avaliação Contínua: Monitore e avalie continuamente os projetos de inovação para garantir que eles estejam gerando os resultados esperados;
  10. Adaptação: Esteja pronto para adaptar processos e estratégias conforme necessário para atender às demandas do mercado e às necessidade dos cooperados.
Implementar essas estratégias pode ajudar a sua cooperativa a se tornar mais competitiva e relevante no mercado atual. Lembre-se que a inovação não é apenas sobre tecnologia, mas também sobre encontrar novas maneiras de trabalhar e oferecer valor aos membros e à comunidade.

IMPORTÂNCIA DO COOPERATIVISMO

cooperativismo se destaca como um modelo socioeconômico alternativo que promove a justiça social, a democracia e o desenvolvimento sustentável As cooperativas contribuem para a geração de renda, a criação de empregos, o acesso a bens e serviços de qualidade, a proteção do meio ambiente e o fortalecimento das comunidades. 

O cooperativismo representa uma alternativa ao modelo capitalista tradicional, centrado no lucro, promovendo um desenvolvimento econômico mais justo, sustentável e inclusivo. Ele fortalece comunidades, promove a democracia e oferece uma maior resiliência frente às adversidades econômicas. Por todas essas razões, o cooperativismo é uma ferramenta poderosa para a construção de um mundo mais equilibrado e solidário.

EXEMPLOS DE COOPERATIVAS 

Existem várias cooperativas ao redor do mundo que são reconhecidas por seu sucesso e impacto significativo em diferentes setores. Aqui estão alguns exemplos:

  • Cooperativas Agrícolas no Brasil: O Brasil tem 11 cooperativas do agronegócio entre as maiores do mundo, segundo o World Cooperative Monitor. Entre elas, a Coamo se destaca, ocupando a 7ª colocação entre as cooperativas agrícolas no faturamento per capita;
  • Sistema Unimed e Sistema Uniodonto: são os maiores sistemas de cooperativas médicas e odontológicas do mundo, com mais de 800 cooperativas e 240 mil cooperados no Brasil, atendendo mais de 22 milhões de brasileiros e gerando uma receita aproximada de R$ 65 bilhões (dados de 2019);
  • Swif: Uma cooperativa no coração da economia global, responsável por grande parte das comunicações financeiras internacionais;
  • Rabobank: Um banco cooperativo que tem um papel significativo no apoio ao agronegócio global;
  • Crédit Agricole: Considerada a maior cooperativa internacional do mundo, com forte presença no setor bancário;
  • Associated Press: Uma cooperativa de notícias que está na vanguarda do jornalismo há muitos anos. 
Esses exemplos mostram a diversidade e a força do modelo cooperativo em diferentes áreas, desde a agricultura até a saúde e os serviços financeiros. 


EXEMPLOS DE COOPERATIVAS DE ARTESANATO 

Cooperativas de costura e artesanato são exemplos de organizações que unem artesãos para colaborar, compartilhar recursos e alcançar um mercado mais amplo: Aqui estão alguns exemplos:

  • Cooperativa de Artesanato de Pano de Oaxaca (México): Esta cooperativa é conhecida por preservar técnicas tradicionais de tecelagem e bordado, produzindo itens como roupas e decorações para casa.
  • Cooperativa de Artesãos de Kala Raksha (Índia): Focada em preservar a arte têxtil tradicional, esta cooperativa ajuda artesãos a desenvolver habilidades de design e marketing para melhorar sua sustentabilidade econômica;
  • Cooperativa de Artesanato de Sisal de Itaparica (Brasil): Formada por mulheres, esta cooperativa produz uma variedade de produtos de sisal, contribuindo para a economia local e empoderamento feminino;
  • Cooperativa de Artesanato de Tem Thousand Villages (Global): Uma das mais antigas e maiores organizações de comércio justo do mundo, que conecta artesãos de países em desenvolvimento com mercados em países desenvolvidos.
Essas cooperativas não apenas fornecem uma fonte de renda para os artesãos, mas também ajudam a manter vivas as tradições culturais e artesanais locais. Elas são exemplos de como o modelo cooperativo pode ser aplicado com sucesso no setor de artesanato e costura, promovendo o desenvolvimento sustentável e a inclusão social.

COOPERATIVA DE TURISMO SUSTENTÁVEL

Finalmente, destacamos um tema que nos fascina profundamente: o turismo sustentável e a importância de promover cooperativas para colaborar na manutenção dos espaços verdes de nossos países.

As cooperativas de turismo sustentável desempenham um papel importante na promoção de práticas responsáveis que beneficiam tanto o meio ambiente quanto as comunidades locais. Aqui estão alguns exemplos:

  • Cooperativa Paranaense de Turismo (Cooptur): Localizada no Brasil, a Cooptur foi a primeira cooperativa de empreendedores de turismo do país, começando com a participação de oito municípios e cerca de 80 associados entre hotéis, restaurantes, atrativos organizados, guias e condutores, artesãos, grupos folclóricos e outros empreendedores do trade turístico;
  • Cooperativas de turismo e lazer no Brasil: Essas cooperativas organizam comunidades para disponibilizar espaços turísticos, passeios e acomodações de maneira econômica, prazerosa e educativa, gerando empregos, desenvolvimento e preservação para as diferentes regiões brasileiras;
  • Turismo Rural Cooperativo: Um projeto oficializado em 2001 pelo Ministério dos Esportes e Turismo e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que visa a promoção do turismo rural cooperativo em dez estados brasileiros.
Essas iniciativas mostram como o turismo pode ser desenvolvido de forma sustentável, respeitando a cultura local, o meio ambiente e contribuindo para o desenvolvimento econômico das comunidades envolvidas.

Para saber mais sobre a história do cooperativismo, você pode consultar os seguintes recursos:

Visite os sites:

https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/cooperativas-de-turismo-e-lazer-ajudam-a-preservar-comunidades,2db0638114b84810VgnVCM100000d701210aRCRD

https://turismosustentavel.embratur.com.br/

https://www.gov.br/turismo/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/turismo-responsavel

A ARTE DE HOSPEDAR

 AS PRÓXIMAS VIAGENS

Nos últimos anos, o setor hoteleiro enfrentou um período de significativo impacto econômico devido às restrições de viagem, lockdowns e a hesitação dos hóspedes em viajar por causa da progressão do Coronavírus.

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Imagem postada na página Destino de Viajar

Contudo, com o progresso da vacinação, a flexibilização das medidas de saúde e o aumento do interesse por viagens, o setor hoteleiro está testemunhando uma retomada gradual, caracterizada por novas tendências e desafios.

As tendências atuais na indústria hoteleira refletem uma adaptação às mudanças nas preferências dos viajantes e avanços tecnológicos.

Essas tendências mostram um foco crescente na personalização, tecnologia e experiências únicas, visando atender às expectativas dos hóspedes modernos e manter a competitividade no mercado.

O NOVO CENÁRIO ECONÔMICO PARA O SETOR HOTELEIRO

Após um período de restrições epidemiológicas obrigatórias, as viagens foram retomadas. No entanto, os hóspedes de hotéis e pousadas desenvolveram novos hábitos, tornando-se mais exigentes em relação a serviços, qualidade e preços.

No ano de 2024, o setor hoteleiro exibe um cenário mais promissor, atraindo significativamente os empresários, em particular aqueles que implementam projetos de sustentabilidade ambiental e financeira, prevenindo as adversidades que impactaram diversos empreendedores do ramo após o ano de 2020.

As projeções para este setor sinalizam uma retomada das atividades, com ênfase nas Américas do Sul e Central, destacando-se o Brasil.

Em 2023, o setor turístico internacional experimentou uma recuperação de 90%, impulsionada pela preferência dos turistas em prolongar suas estadias em locais específicos.

As viagens de negócios podem colaborar para acelerar o crescimento econômico no setor.

"O setor global de viagens de negócios se recuperou em um ritmo mais acelerado do que o esperado há apenas um ano e agora deve superar seu nível de gastos pré-pandemia de US$ 1,4 trilhão em 2024- e crescer para quase US$ 1,8 trilhão até 2027. Em 2022, os gastos globais com viagens de negócios aumentaram 47%, para US$ 1,03 trilhão, com fortes ganhos contínuos e crescimento de 32% esperado em 2023. Esses ganhos robustos foram alimentados pela demanda reprimida após a pandemia de COVID-19, condições econômicas globais mais favoráveis em 2022 e 2023e riscos de recessão que ainda acontecerem." (GBTA- Previsão global do setor de viagens de negócio é de recuperação acelerada, gastos devem chegar a $S$ 1,8 trilhão até 2027, 14 de agosto de 2023)

Outro fator impulsionador para o incentivo de novas viagens é a formação de grupos turísticos, que podem escolher destinos tanto para lazer quanto para negócios.

Conferências e encontros regionais organizados por empresas são essenciais para eventos que visam a integração de equipes de trabalho, grupos sociais, eventos esportivos, grupos femininos, idosos, culturais, e outros coletivos turísticos que buscam locais variados para descanso ou trabalho.

Segundo a rede Hilton, muitas grandes conferências e eventos estão migrando dos grandes centros urbanos para mercados secundários, atraídos por resorts e locais que oferecem pacotes completos. Isso se deve à busca por acomodações que permitam combinar trabalho e lazer, proporcionando espaços adequados para descanso e atividades com família ou amigos.

O setor hoteleiro tem se adaptado as novas demandas de mercado, isso inclui:

  • Medidas de Segurança sanitária - os hóspedes buscam maior flexibilidade nas políticas de cancelamento e remarcação de reservas, além de medidas rigorosas de higiene e segurança. Protocolos sanitários aprimorados, como limpeza frequente, distanciamento social e uso de EPIs, se tornaram essenciais para confiança dos hóspedes;
  • Experiências personalizadas - a personalização da experiência do hóspede se tornou ainda mais importante. Hotéis investem em tecnologias para oferecer atendimento personalizado, como check-in online, concierge virtual e aplicativos para comunicação e solicitações;
  • Sustentabilidade - A sustentabilidade ganha destaque, com hóspedes valorizando práticas eco-amigáveis. Hotéis adotam medidas como redução do consumo de água e energia, uso de produtos biodegradáveis e valorização da cultural local;
  • Tecnologia e automação: A tecnologia se torna crucial para otimizar operações e melhorar a experiência do hóspede. Automação de tarefas, chatbots para atendimento e ferramentas de gestão de dados são cada vez mais utilizados;
  • Novas expectativas: As expectativas dos hóspedes mudaram. Há um desejo por experiências autênticas e conectadas com o local, além de maior valorização de espaços ao ar livre e atividades de bem-estar;
  • Desempenho Financeiro - Financeiramente, o setor hoteleiro experimentou uma melhoria notável em 2023. Mesmo diante de desafios econômicos mundiais, os hotéis não só recuperaram uma parcela das perdas passadas como também vislumbraram um crescimento para o futuro.

VIAJANTES DOMÉSTICOS OU INTERNACIONAIS?

No Brasil, a retomada da hotelaria segue em ritmo moderado, com melhora gradual na taxa de ocupação e na diária média. O turismo doméstico tem sido o principal impulsionador da recuperação, enquanto o turismo internacional ainda se encontra em fase de retomada.

De acordo com o estudo Orçamentos Hoteleiros 2024, desenvolvido pela Noctua Advisory faz uma projeção sobre o setor hoteleiro, que, embora esperando um ganho econômico ainda modesto no Brasil, mantém-se bastante otimista em relação às expectativas futuras para o setor.

Entender as características e necessidades distintas, que o empresário do setor deve procurar entender para definir melhor o seu público alvo.

  • Viajantes internacionais precisam de passaporte e visto;
  • Trocar sua moeda pela moeda local;
  • Viajantes internacionais podem encontrar barreiras culturais e linguísticas;
  • O turista internacional gera receita externa para o país;
  • Os viajantes internacionais passam pelos processos de imigração e alfândega.
Os turistas domésticos não encontram essas barreiras vivenciadas pelos estrangeiros. 

  • Os viajantes domésticos priorizam as regiões pouco exploradas e com belezas naturais, como os parques nacionais, roteiros de ecoturismo e turismo de aventura;
  • Valorizam mais as viagens curtas e pacotes turísticos com preços acessíveis, buscando otimizar seus orçamentos;
  • Utilizam plataformas online para pesquisas, reservas e pagamentos, buscando agilidade e praticidade no processo de planejamento da viagem;
  • Buscam imersão na cultura local, gastronomia regional e contato com a comunidade, valorizando a autenticidade do destino;
  • Priorizam hotéis e pousadas sustentáveis, que adotam práticas eco-amigáveis e valorizam a preservação do meio ambiente.

Essas diferenças são importantes para entender como cada tipo de viajante afeta a indústria hoteleira e os serviços oferecidos.

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Ao atender às demandas dos viajantes domésticos e internacionais de forma segmentada e personalizada, o Brasil tem o potencial de se consolidar como um destino turístico ainda mais atrativo e competitivo no cenário global.

ATRAIR HÓSPEDES

Como observado, o setor hoteleiro demonstra uma recuperação significativa e uma tendência de crescimento contínuo, atraindo tanto viajantes nacionais quanto internacionais. Com o objetivo de reforçar a hospitalidade, o setor se empenha em oferecer serviços de alta qualidade, incluindo recepção, acomodações, alimentação e segurança, visando sempre a excelência no atendimento ao hóspede.

Por isso, é essencial desenvolver e engajar toda a equipe no processo de receber bem o visitante, adotando o princípio de aprimorar o atendimento por meio da arte da hospitalidade.

A arte de hospedar é uma atitude que acompanha o ser humano e se refere a sua habilidade de receber e cuidar dos hóspedes de forma calorosa e acolhedora. Isso envolve criar um ambiente agradável e confortável para os visitantes se sentirem bem-vindos e à vontade.

A arte de hospedar também inclui prestar atenção aos detalhes, como oferecer comodidades adicionais, fornecer informações úteis sobre a área local e se certificar de que as necessidades dos hóspedes sema atendidas.

Além disso, a arte de hospedar também se baseia em proporcionar uma experiência única e memorável para o visitantes. Isso pode incluir oferecer uma decoração personalizada, preparar refeições deliciosas e saborosas, fornecer sugestões de atividades e passeios locais e estar disponível para ajudar e responder quaisquer dúvidas ou solicitações dos hóspedes.

Em resumo, a arte de hospedar evolve criar um ambiente acolhedor e agradável para os hóspedes se sentirem bem-vindos, confortáveis e cuidados durante a sua estadia. É uma maneira de demonstrar hospitalidade e cuidado com os visitantes, tornando a experiência de hospedagem muito mais significativa e especial.

O hóspede deseja ser bem recebido pelos funcionários, pelas acomodações, serviços e espaços integrados para lazer e reuniões, assim como pelas áreas paisagísticas e de segurança, tanto para ele próprio quanto para sua família e animais de estimação.

Assim, torna-se fundamental que o setor hoteleiro invista na capacitação dos seus profissionais para atenderem adequadamente o seu público-alvo.

No processo de hospedagem, muitas experiências e conhecimentos são compartilhados. Contudo, para que tudo transcorra da melhor maneira possível, é necessário preparar a propriedade e a equipe, isto é, devemos "organizar a casa para receber bem".

ORGANIZAR A CASA PARA RECEBE BEM

O meio de hospedagem mais comum são os hotéis que oferecem serviços como:

  • Quartos privados,
  • Restaurantes;
  • Bar;
  • Piscina e sauna;
  • Serviço de quarto;
  • Salões para conferências e salas de reuniões
  • Lojas
  • Entretenimento.

Podem variar em categoria e tipo, desde hotéis econômicos de baixo custo até hotéis de luxo com instalações de alta qualidade.

Os hotéis são uma opção popular entre os viajantes devido a sua conveniência e facilidade de reserva. Eles geralmente oferecem uma variedade de comodidades e serviços que tornam a estadia dos hóspedes mais confortáveis e agradável.

Além disso, os hotéis costumam estar localizados em áreas centrais ou turísticas das cidades, facilitando o acesso a pontos de interesse, restaurantes e meios de transportes.

Muitos hotéis também oferecem programas de fidelidade e descontos para clientes frequentes.

Em resumo, os hotéis são uma opção de hospedagem confiável e conveniente para quem deseja ter uma estadia confortável durante suas viagens.

Entretanto, a arte de hospedar não se limita apenas aos hotéis podendo ser bem utilizada e aproveitada pelo turista em:

  • Pousadas;
  • Fazenda hotel;
  • Camping;
  • Acantonamento;
  • Spa rural;
  • Casa de temporada;
  • entre outros espaços destinados a receberem hóspedes.

Se o seu objetivo é criar um espaço urbano, rural ou litorâneo para acolher turistas, é essencial focar na qualidade do acolhimento e na manutenção de um ambiente saudável, bem equipado, seguro e confortável, para que o cliente se sinta engajado e inclua o seu estabelecimento em seu próximo itinerário de viagem.

Tenha sempre em mente que a pessoa mais importante em qualquer tipo de negócio, é o cliente, pois ele:

  • nunca é descartável;
  • merece todo o respeito, a cortesia e a atenção;
  • sem ele não há venda.

Em cada região do país, ou do mundo, seja no seu bairro ou cidade, as pessoas têm características culturais, comportamentais e temperamentos distintos. Portanto, é essencial valorizar as emoções e experiências dessas pessoas durante a visita ao seu estabelecimento.

PREPARANDO A HOSPEDARIA 

Preparar uma hospedaria requer atenção a vários aspectos para assegurar uma estadia confortável e inesquecível para os hóspedes. 

Isso exige dedicar horas a estudos, pesquisas e planejamento para iniciar o empreendimento de forma segura, visando o retorno financeiro, seu bem-estar e sua saúde mental, bem como a satisfação do público-alvo, que busca o melhor atendimento possível.

Aqui estão algumas etapas essenciais a serem seguidas:

1. PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO

DEFINIR O PÚBLICO-ALVO:

  • IDENTIFIQUE o tipo de hóspedes que você deseja atrair (turistas, viajantes a negócios, famílias, etc.)
CRIAR UM PLANO DE NEGÓCIO:

  • ELABORE um plano detalhado que inclua objetivos, estratégicos de marketing, orçamento, e projeções financeiras.

LOCALIZAÇÃO

  • ESCOLHA um local estratégico que seja acessível e atraente para o seu público-alvo

2. INFRAESTRUTURA E DESIGN

RENOVAÇÃO E DECORAÇÃO

  • CERTIFIQUE-SE de que o espaço seja funcional e esteticamente agradável. Escolha uma decoração que reflita a atmosfera que você deseja criar.
INSTALAÇÕES ESSENCIAIS:

  • QUARTOS confortáveis com camas de qualidade;
  • BANHEIROS limpos e bem equipados;
  • ÁREAS comuns aconchegantes, como salas de estar e áreas de jantar.
TECNOLOGIA E CONECTIVIDADE:

  • WI-FI rápido e confiável;
  • SISTEMAS de segurança como câmeras de fechaduras eletrônicas. 

3. SERVIÇOS E AMENIDADES

SERVIÇOS BÁSICOS:

  • LIMPEZA diária dos quartos;
  • RECEPÇÃO 24 horas, se possível.
AMENIDADES EXTRAS:

  • CAFÉ da manhã incluído ou disponível;
  • OPÇÕES de entretenimento como TV, jogos, ou atividades locais;
  • INFORMAÇÕES TURÍSTICAS: assistência com reservas.
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4. LEGALIDADES E REGULAMENTAÇÕES

LICENÇAS E PERMISSÕES;

  • OBTENHA todas as licenças necessárias para operar legalmente a hospedaria.

CONFORMIDADE COM NOVAS DE SEGURANÇA:

  • CERTIFIQUE-SE de que a hospedaria esteja em conformidade com as normas locais de saúde e segurança.

5. MARKETING E DIBULGAÇÃO

PRESENÇA ONLINE

  • CRIE um site atrativo e fácil de navegar;
  • ESTEJA presente em plataformas de reserva como Booking.com, Airbnb, e TripAdvisor
ESTRATÉGIAS DE MARKETING:

  • UTILIZE redes sociais para promover sua hospedaria;
  • OFEREÇA pacotes promocionais ou descontos para atrair novos hóspedes. 

6. GESTÃO E ATENDIMENTO AO CLIENTE

EQUIPE TREINADA:

  • CONTRATE funcionários qualificados e ofereça treinamento contínuo.

EXCELÊNCIA NO ATENDIMENTO:

  • FOCO na satisfação do  cliente e na resolução rápida de problemas;
  • COLETAR feedback dos hóspedes para melhorar continuamente os serviços.

7. SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIAL

PRATICAS SUSTENTÁVEIS:

  • IMPLEMENTAR praticas de economia de energia e reciclagem;
  • OFERECER produtos de higiene pessoal ecológicos.

CONTRIBUIÇÃO PARA A COMUNIDADE

  • APOIAR negócios locais e promover o turismo sustentável.
Seguindo essas diretrizes, você estará bem preparado para oferecer uma experiência acolhedora e de qualidade aos seus hóspedes.

EMPRESÁRIO INDIVIDUAL

COMO FUNCIONA ESSE NEGÓCIO DE SER EMPRESÁRIO INDIVIDUAL?

Ser um empresário individual implica em gerir uma atividade empresarial por conta própria, sem a presença de sócios. Não existe um requisito de capital social mínimo para iniciar; isto é, não se exige um valor inicial de investimento no empreendimento.

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Imagem gerada pela IA Copilot

Microempresas ou empresas de pequeno porte podem optar por regimes tributários como o Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido.

A razão social de uma empresa corresponde ao nome civil do proprietário, seja completo ou abreviado, e a transferência da empresa só é possível em caso de falecimento do proprietário ou mediante autorização judicial.

Quer entender melhor?

Portanto, leia até o final deste artigo e, em seguida, realize a atividade que disponibilizaremos no Caderno de Respostas: Ideias e Soluções para ajudá-lo a começar a planejar sua empresa.

EMPRESÁRIO INDIVIDUAL (EI)

O Empresário Individual (EI) pode ser entendido como um regime empresarial constituído por uma única pessoa

É o tipo de empresa que se sonha em gerir sozinho, sem ter que lidar com outra pessoa que deseje comandar ou, pior ainda, com aqueles que só aparecem quando é hora de fechar o caixa, interessados apenas nos lucros do fim do mês e evitando as responsabilidades das despesas.

Ter a própria empresa também é uma opção para quem é um pouco crítico ou egocêntrico.

Este tipo de empresa é ideal para quem está iniciando um negócio e projeta um faturamento anual de 360 mil reais a 4.8 milhões, caracterizando-se como uma empresa de pequeno porte.

Ter uma projeção de faturamento é fundamental para o sucesso de qualquer negócio, especialmente para empresas em estágio inicial. Isso permite que você se prepare adequadamente, tome decisões financeiras informadas e estabeleça metas realistas. 

LEIA TAMBÉM: NOVIDAS PARA MEI

ENTENDA PARA QUE SERVE A PROJEÇÃO DE FATURAMENTO

    1. CONCEITO:

  • A projeção de faturamento é uma estimativa do quanto sua empresa espera faturar em um determinado período (geralmente mensal ou anual).
  • Ela leva em consideração fatores como histórico de vendas, sazonalidade, custos e cenário econômico.

2. CALCULE A PROJEÇÃO:

  • Para empresas de pequeno porte, como a que você mencionou, siga estas etapas:
 1. Dados da Empresa:
  • Coloque informações básicas, como nome, CNPJ e ano de atividade.

2. Tabela de Faturamento:

  • Crie uma tabela com os meses do ano e registre o faturamento previsto para cada período;
  • Considere aspectos como histórico de vendas, sazonalidade e cenário econômico.
3.  Valores Previstos 

  • Insira os valores projetados com base nos dados anteriores.
  • Lembre-se de considerar custos, despesas fixas e margem de lucro;
  • Compare com o histórico para obter contexto.
4. Fluxo de Caixa:

  • Mantenha as informações do fluxo de caixa atualizadas para maior precisão;
  • Verifique quedas e crescimentos.

2. BENEFÍCIOS DA PROJEÇÃO DE FATURAMENTO

1. Gestão Financeira Eficiente:

  • Prever gastos futuros e lucros ajuda a administrar melhor as finanças.
2. Empréstimos e Financiamentos.

  • Bancos frequentemente solicitam projeções de faturamento para conceder empréstimos.
3. Contas Jurídicas.

  • Abrir contas jurídicas requer informações financeiras detalhadas.

Tenha em mente que a projeção é apenas uma estimativa e pode ser modificada conforme a necessidade.

É essencial reconhecer que a estimativa de receita integra o contexto mais amplo da projeção financeira, que visa antecipar os gastos futuros da empresa.

CRIE SUA PRÓPRIA TABELA NO EXCEL:

Criem uma planilha no Microsoft Excel com as seguintes colunas:

  • Mês: Digite os meses do ano em ordem crescente (começando em janeiro)
  • Faturamento Previsto: Insira os valores que você espera que a empresa fature em cada mês;
  • Faturamento Real: À medida que os meses passam, atualize essa coluna com os valores reais de faturamento.
  • Diferença: Calcule a diferença entre o faturamento previsto e o faturamento real.

Esta é uma maneira muito simples de criar sua própria tabela, mostrando que você pode fazê-la em casa com tranquilidade, tendo a opção de atualizar os dados e ajustar a tabela semanalmente ou mensalmente, conforme as transações financeiras que ocorrem em sua empresa.

OLHA QUE LEGAL ESSE BLOG COM ESSAS DICAS PARA FAZER A PLANILHA NO EXCEL

POR QUE A PROJEÇÃO DE FATURAMENTO DEVE FICAR ENTRE 360 MIL REAIS E 4.8 MILHÕES DE REAIS PARA EMPRESAS DE PEQUENO PORTE?

A projeção de faturamento é crucial para o planejamento financeiro de uma empresa.

Vamos explorar essa faixa de faturamento e entender por que ela é relevante:

1. DEFINIÇÃO DE FATURAMENTO:

  • O faturamento é a previsão do valor total arrecadado por uma empresa com a venda de produtos ou serviços em um determinado período.
  • Esse cálculo não considera os gastos operacionais, focando apenas na receita bruta.
2. FAIXA DE FATURAMENTO PARA EMPRESAS INDIVIDUAIS:

  • No Brasil, a faixa de faturamento varia de acordo com o porte da empresa e o regime tributário escolhido.
  • Para empresas individuais, e pequenos negócios, a faixa é geralmente de R$ 360 mil a R$ 4,8 milhões por ano.
  • Essa faixa é relevante porque:
Regime Tributário: Define o enquadramento tributário da empresa. Por exemplo:

  • Micro Empresa (ME); É o empreendimento que tem receita bruta anual inferior ou igual a R$ 360 mil. 
  • Empresa de pequeno Porte (EPP): Faturamento anual entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões. 
  • Lucro Presumido: Empresas com faturamento superior a R$ 4,8 milhões podem optar pelo Lucro Presumido, com teto de R$ 78 milhões por ano.
3. Diferença entre Faturamento, Receita e Lucro:

  • Faturamento: Valor total arrecadado com vendas no período.
  • Receita: Valor já recebido no caixa (considera vendas a prazo)
  • Lucro: Valor após subtrair todos os custos e despesas.
4. Importância da Projeção de Faturamento:

  • Avalia o desempenho das vendas e estratégias de precificação.
  • Base para cálculos tributários e planejamento financeiro.
Tenha em mente que a projeção é apenas uma estimativa e pode ser alterada conforme for necessário.

PARA SABER MAIS SOBRE OS TIPOS DE EMPRESA LEIA O ARTIGO: OS PRINCIPAIS TIPOS DE CNPJ

 

 EMPRESA INDIVIDUAL ou FIRMA INDIVIDUAL?

Vamos entender a diferença entre empresa individual e firma individual.

1. EMPRESA INDIVIDUAL

  1. O Microempreendedor Individual (MEI) é o menor modelo de empresa disponível no Brasil;
  2. Limitado ao faturamento de até R$ 81 mil por ano;
  3. Vinculado ao Simples Nacional;
  4. Restrições: não pode ter sócios e pode contratar apenas um empregado;
  5. Ideal para profissionais que atuam na informalidade, como artesãos ou prestadores de serviços técnicos;
  6. Benefícios: carga tributária reduzida, guia única de recolhimento e direitos a benefícios sociais.

2. FIRMA INDIVIDUAL

  1. A firma individual é um tipo de nome empresarial;
  2. Composta pelos nomes do empresário ou sócios.
  3. Pode ser individual (caso do empresário individual) ou social (razão social de um empresa com mais de um sócio);
  4. O núcleo da firma é sempre um nome civil (por exemplo, 'André Ramos' ou 'A. Ramos')

EXISTE DIFERENÇA ENTRE EMPRESA INDIVIDUAL E EMPRESÁRIO INDIVIDUAL?

Empresa individual e empresário individual são termos que podem parece semelhantes, mas se referem a conceito um pouco diferentes no contexto legal.

EMPRESÁRIO INDIVIDUAL

O empresário é uma pessoa física que realiza atividades empresariais por conta própria.

Ele é o único responsável pela empresa, o que significa que seus bens pessoais e empresarias não sejam separados, exceto em algumas situações específicas (como patrimônio de afetação para os caminhoneiros e pequenos empresários com base na Lei n. 14.195/2021);

Todas as obrigações e dívidas de uma empresa também são responsabilidades pessoais do empresário.

EMPRESA INDIVIDUAL

O termo 'empresa individual' não é um tipo específico de estrutura empresarial. Pode se referir à empresa do empresário individual, ou pode se re referir à Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI);

A EIRELI é uma forma jurídica mais recente, que permite a uma única pessoa física estabelecer uma empresa com responsabilidade limitada, ou seja, suas responsabilidades com relação às dívidas da empresa são limitadas ao capital social da empresa.

Entretanto, a EIRELI foi extinta pela Lei Complementar n. 182/2912 (LEI DAS STARTUPS) e, atualmente,  quem deseja abrir uma empresa individual com responsabilidade limitada pode optar por ser um empresário individual, que responde ilimitadamente pelas d´vidas da empresa, ou então abrir uma Sociedade Limitada Unipessoal (SLU), que funciona de forma semelhante à EIRELI.

Obs.: Se você tiver dúvidas ou precisar de aconselhamento sobre qual estrutura empresarial é mais apropriada para suas necessidades, considere consultar um advogado especializado em direito empresarial ou um contador. Eles podem ajudá-lo a decidir qual forma jurídica é a melhor para seus objetivos.

QUEM PODE SER UM EMPRESÁRIO INDIVIDUAL E COMO FUNCIONA?

O Empresário Individual é uma modalidade de negócio estabelecida para fomentar o empreendedorismo e as oportunidades comerciais para aqueles que não têm capital social para iniciar sua própria empresa.

O empresário individual opera sem separar seus bens pessoais do seu CPF e CNPJ, de maneira similar ao MEI (Microempreendedor Individual), o que implica que seu patrimônio pessoal é responsável pelas dívidas de sua empresa, ou seja, sua responsabilidade é ilimitada.

Pode parecer que o Empresário Individual e o Microempreendedor Individual sejam a mesma coisa ou que tenham a mesma natureza jurídica, mas na verdade, eles são completamente diferentes.

NATUREZA JURÍDICA DO EMPRESÁRIO INDIVIDUAL

A natureza jurídica de uma empresa corresponde ao seu regime jurídico, o qual estabelece precisamente as exigências e normas que os sócios devem cumprir.

A natureza jurídica do empresário individual caracteriza-se pela sua atuação autônoma, dispensando a presença de um sócio.

O Empresário Individual atua profissionalmente em uma atividade econômica estruturada para a produção ou distribuição de bens ou serviços, o que explica sua semelhança com a natureza jurídica do MEI.

Vamos entender melhor essa situação:

O Código Civil, em seu artigo 966, definiu como empresário aquele que "exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços".

O rol de pessoas jurídicas é taxativo, conforme o artigo 44, do Código Civil, e o empresário individual não está inserido neste rol. Entretanto, para manter sua atividade empresarial ativa, é preciso constituir um CNPJ e ter registro na Junta Comercial, porém, não adquire personalidade jurídica, atuando em nome própria, da mesma forma que o Microempreendedor Individual.

O que se observa diante disso tudo é que tanto o registro do empresário individual na Junta Comercial e a inscrição no CNPJ não se prestam a criação de uma nova personalidade jurídica, mas uma facilitação para fins tributários.

O regime tributário do Empresário Individual pode ser  o Simples Nacional, o Lucro Real ou Lucro Presumido.

  • O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicáveis às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. Ele unifica oito impostos municipais, estaduais e federais em uma só guia de pagamento. Seu objetivo é facilitar o cumprimento das obrigações tributárias por parte dos pequenos negócios. 

obs.: Em momento oportuno falaremos mais sobre o Simples Nacional.

  • Lucro Real é um regime de tributação no qual o cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRJP) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de uma empresa é feito com base no lucro líquido real obtido em suas atividades. 

Obs.: também vamos deixar um capítulo para esse assunto

  • Já o Lucro Presumido é a forma de tributação simplificada para determinação da base de cálculo do Imposto de Renda (IRPJ), e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das pessoas jurídicas.

Obs.: Também ficará para um próximo

QUEM PODE SER EMPRESÁRIO INDIVIDUAL

De acordo com o Artigo 966, do Código Civil e com o artigo 150, do Regulamento do imposto de Renda, as profissões regulamentadas NÃO pode ser enquadradas como empresa individual. 

No site do Ministério do Trabalho, você poderá encontrar a relação de atividades profissionais regulamentadas e que não podem ser Empresários Individuais.

A principal característica de um empresário individual está em ser pessoa física que exerça atividade empresarial em nome próprio.

Como regra geral, para regularizar sua própria empresa, a pessoa deve ser maior de idade, ou seja, ter 18 anos conforme a legislação brasileira, ou, caso não tenha atingido a maioridade, deve ser emancipada para poder gerenciar seus negócios sem a necessidade de um representante legal.

Realizar atividades empresariais lícitas, viáveis e específicas, de acordo com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas definida pela Comissão Nacional de Classificação (Concla/IBGE).

Não é permitido tornar-se um empresário individual se já for sócio de outra empresa ou possuir outra empresa registrada em seu nome.

QUEM PODE SER EMPRESÁRIO INDIVIDUAL?

Vamos deixar aqui o rol de algumas atividades econômicas que podem ser formalizadas como Empresa Individual, são elas:

  • Serviços de reparos domésticos:
  • Comércio varejista;
  • Empresa de entrega e logística:
  • Restaurante e outros estabelecimentos de alimentação;
  • Serviços de contabilidade;
  • Empresa de artesanato.
É relevante entender que não existem restrições para a quantidade de funcionários que uma empresa individual pode contratar.

VANTAGENS E DESVANTAGENS DE SER UM EMPRESÁRIO INDIVIDUAL

As vantagens de ser um empresário individual incluem, inicialmente, a não necessidade de ter um sócio e a possibilidade de começar com um pequeno capital social, aproximadamente R$ 1.000,00 (mil reais). Além disso, podemos citar:

  • Limite de faturamento maior que o limite do MEI;
  • Não possui limitação de funcionários;
  • Não exige Capital Social mínimo;
  • Permite optar pelo Simples Nacional e o Lucro Real e Presumido, caso o faturamento anual supere os R$ 78 milhões.

Entre as desvantagens, a principal é a ausência de separação entre o patrimônio pessoal e o empresarial. Isso significa que, se a empresa acumular dívidas, o patrimônio pessoal do empresário pode ser utilizado para saldar essas obrigações.

Também é proibido transferir a empresa para outra pessoa e, caso o titular venha a falecer, a empresa só poderá ser transferida aos herdeiros mediante autorização judicial.

Outra desvantagem é que, se o proprietário da empresa precisar se mudar para outro local, não poderá transferir a empresa, sendo necessário encerrá-la.

No próximo capítulo, detalharemos o passo a passo para a abertura desse tipo de empresa.

Agora, deixarei algumas perguntas para você esclarecer suas dúvidas sobre o tema e, se desejar, as respostas podem ser encontradas seguindo o Caderno de Respostas Ideias e Soluções.

1. O QUE É PREVISÃO DE FATURAMENTO?
2. QUEM NÃO PODE SER EMPRESÁRIO INDIVIDUAL?
3. QUAL É A NATUREZA JURÍDICA DA EMPRESA INDIVIDUAL?
4. QUAIS SÃO AS DESVANTAGENS DE SER UM EMPRESÁRIO INDIVIDUAL?
5. O FATURAMENTO ANUAL DE UM EMPRESÁRIO INDIVIDUAL DEVE SER ATÉ R$ 81.000,00
6. QUANTOS FUNCIONÁRIOS PODE UM EMPRESÁRIO INDIVIDUAL CONTRATAR?

EMPREENDEDORISMO SOCIAL: TRANSFORMANDO IDEIAS EM SOLUÇÕES

EMPREENDEDORISMO SOCIAL

PRINCIPAIS TIPOS DE EMPREENDEDORISMO

empreendedorismo possui diferentes abordagens e classificações, uma vez que nem todos os indivíduos que investem em uma nova ideia criativa preenchem os mesmos critérios ou seguem os mesmo conceitos sobre como empreender com sucesso.

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Imagem gerada por Copilot - Empreendedor Social é uma agente transformador

É importante ressaltar que empreender vai muito além de simplesmente abrir uma empresa ou tentar criar um negócio informal em casa. Envolve o desenvolvimento de novas soluções e partir de produtos e serviços já existentes, ou até mesmo a identificação de oportunidades em um mercado totalmente novo e inexplorado.

O empreendedorismo é um universo vibrante e diversificado, repleto de oportunidades para aquele que desejam iniciar seu próprio negócio ou ter um impacto positivo em diferentes setores econômicos e sociais.

EMPREENDEDORISMO DE NEGÓCIOS

O objetivos de negócios é criar e desenvolver empresas lucrativas em vários setores da economia, com foco no mercado e no crescimento econômico dos produtos ou serviços oferecidos. É importante que o empreendedor identifique e preencha lacunas no mercado, gerando um impacto positivo para indivíduos ou grupos. 

EMPREENDEDORISMO CORPORATIVO:

No empreendedorismo corporativo, o foco está na implementação da cultura de inovação e no desenvolvimento de novos negócios dentro de empresas já estabelecidas. Nesse cenário,  empreendedor atua como parte da equipe de uma organização, trabalhando para identificar e explorar oportunidades de negócio que possam solucionar as demandas dos clientes da empresa.

Deferente do empreendedorismo tradicional, o empreendedorismo corporativo não é independente, mas sim um agente de mudanças dentro da empesa, buscando promover o crescimento e a competitividade do negócio da empresa.

EMPREENDEDORISMO FEMININO

Nesse contexto, as mulheres líderes em grupos representativos buscam promover o empoderamento feminino no mundo dos negócios, assumindo o protagonismo superando desafios.

O objetivo desse grupo é criar uma rede de apoio e incentivar a liderança feminina em diferentes setores empresariais.

EMPREENDEDORISMO VERDE

empreendedorismo verde visa a criação de negócios e sustentáveis que contribuam para a preservação do meio ambiente.

Com o objetivo de buscar recursos sustentáveis e minimizar o impacto ambiental, esses empreendedores promovem negócios inclusivos para diversas empresas e para a sociedade como um todo.

EMPREENDEDORISMO SOCIAL

empreendedorismo social busca criar solução inovadoras e sustentáveis para os problemas existentes em sociedade. Muitas vezes utilizando abordagens de negócios tradicionais, mas com um foto maior no impacto social do que no lucro financeiro. Ele engloba tanto organizações sem fins lucrativos quanto empresas com fins lucrativos que têm a missão de gerar benefícios sociais.

Além disso, o empreendedorismo social envolve a mobilização de recursos privados, públicos e voluntários para construir soluções eficazes e escaláveis para os desafios sociais enfrentados pela sociedade. 

É uma forma de empreendedorismo que busca transformar a realidade, gerando impacto positivo e melhorando a qualidade de vida das pessoas.

Em resumo, o empreendedorismo social é uma abordagem inovadora e poderosa para enfrentar os desafios socias e ambientais da atualidade, combinando a busca por sustentabilidade financeira com a missão de gerar benefícios sociais para a sociedade como um todo.


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É uma forma de empreendedorismo que busca não apenas o sucesso financeiro, mas também o impacto positivo nas vidas das pessoas e no mundo em que vivemos.

O empreendedorismo social une a busca para solucionar problemas sociais com as práticas inovadoras do empreendedorismo tradicional, proporcionando benefícios tanto para o empreendedor como para a sociedade. 

O empreendedorismo social não visão lucros, por esse motivo, torna-se uma força transformadora no mundo dos negócios, justamente por provocar e estimular as mudanças nos meios de produção da sociedade moderna.

O empreendedorismo social é uma ação transformadora que enfrenta vários desafios, desde o preconceito popular até a sua sustentabilidade financeira.

Muitos confundem as ações desenvolvidas pelos empreendedores sociais como trabalho voluntário, não levando em conta que o trabalho voluntário é a prestação de serviços não remunerado em prol de uma causa ou organização, enquanto o empreendedor social busca solucionar problemas sociais de maneira inovadora e sustentável, por meio de empreendimentos e projetos que geram impacto positivo para a comunidade.

Enquanto o voluntariado pode ser eventual e desempenhado por qualquer pessoa, o empreendedor social geralmente é alguém com visão empreendedora e capacidade de liderança, que busca criar mudanças sociais duradouras. É importante reconhecer a importância de ambos os tipos de ação na promoção do bem-estar da sociedade e incentivar a colaboração entre eles.

E, também entender, que ambos precisam ter uma fonte de renda para sua subsistência, tanto o voluntário quanto o empreendedor social desenvolvem uma atividade econômica que o sustente, portanto, não pode viver integralmente para o trabalho gratuito.

Elencamos aqui alguns dos maiores desafios que o empreendedor social pode enfrentar:

  1. Identidade do Problema Social e Solução: Todo empreendimento social começa com a identificação do problema na sociedade e a proposição de uma solução. Se o empreendedor não compreender corretamente o problema social ou se sua ideia de solução não for viável, o negócio em que enfrenta dificuldades.
  2. Compreensão do Mercado: O empreendedor social precisa compreender o mercado em que atuará. Isso inclui conhecer os clientes, fornecedores e concorrentes. Às vezes, o cliente em potencial não estão preparados para receber o produto ou serviço oferecido;
  3. Sustentabilidade Financeira: Manter um equilíbrio entre lucratividade e impacto social é um desafio constante. O empreendedor social deve encontrar maneiras de gerar receita enquanto continuar a resolver problemas socias;
  4. Inovação Contínua: O empreendedor social exige criatividade e inovação constante para se adaptar à mudanças e melhorar o impacto social;
  5. Burocracia e Regulamentação: Lidar com questões legais e regulatórias pode ser complicado. O empreendedor social deve entender as leis aplicáveis e garantir conformidade;
  6. Desenvolvimento de Parcerias Estratégicas: Colaborar com outras organizações e atores sociais é essencial. Parcerias podem ampliar o alcance e a eficácia do empreendimento social;
  7. Equilíbrio entre Retorno Financeiro e Impacto social: Encontrar o ponto ideal entre gerar lucro e causar impacto positivo é um desafio constante.
  8. Tempo e Paciência: Construir um negócio com propósito e impacto positivo pode levar mais tempo do que um negócio tradicional. O empreendedor social deve ter perseverança e dedicação;
  9. Autoengano: evitar o autoengano é crucial. O  empreendedor social deve enfrentar obstáculos de forma realista e preparada. 

Citei, alguns dos desafios mais comuns que todo empreendedor social encontra em sua jornada, amparada pelos resultados de pesquisas encontrados nos sites do SEBRAE, Blog do Nubank, Revista Pequenos Negócios.

Além dos recursos financeiros, que sempre é um problema para o empreendedor social, outro grande desafio que ele enfrenta é o da falta de gestão eficiente.

Uma das dificuldades do empreendedor social é organizar a estrutura financeira e pessoal do seu negócio, mas também é preciso ter técnica na gestão. Sem isso, todo o seu trabalho pode ser desperdiçado, criando um risco permanente sem trazer benefícios nem para si mesmo, muito menos para a sociedade.

Uma solução para um grupo de pessoas indeterminadas é o objetivo do empreendedorismo social. Por isso, o empreendedor precisa demonstrar sua capacidade gestora, prestando serviços transparentes e focados na otimização dos recursos e na entrega de resultados.

Lidar com os desafios e obstáculos próprios do empreendedorismo social, mantendo o foto e a paixão, é um teste de equilíbrio resiliente que muitos empreendedores têm que enfrentar.

Por fim, um dos desafios mais complexos que muitos empreendedores negligenciam é o seu próprio autocuidado.

É importante cuidar da saúde física e mental para assegurar a sustentabilidade do empreendedor ao longo do tempo.

Os desafios que aparecem durante a jornada de um empreendedor social não são necessariamente intransponíveis, pois, com planejamento, persistência, criatividade e apoio de redes de colaboradores, os empreendedores sociais podem superar esses obstáculos e gerar impactos positivos para a sociedade.

O Blog Ideias e Soluções elaborou este artigo especialmente para mostrar que existem outras formas de empreendedorismo que podem desenvolver novas oportunidades para os negócios e para a sociedade, veja alguns exemplos que selecione para você.

EXEMPLOS DE EMPREENDEDORISMO SOCIAL

Grameen Bank: 

Fundado por Muhammad Yunus, o Grameen Bank fornece microcrédito a empreendedores de baixa renda, permitindo-lhes iniciar ou expandir pequenos negócios

TOMS Shoes:

A TOMS adota o modelo "UM para UM", doando um par de sapatos a uma criança para cada par vendido. Essa abordagem demonstra como os negócios podem ter um impacto social direto.

 

 CONCLUSÃO

O empreendedorismo social é uma força catalisadora para mudanças positivas no mundo, combinando inovação com uma missão de impacto social. Ao abraçar práticas empresariais sustentáveis, parcerias estratégicas e uma mentalidade orientada para soluções, os empreendedores sociais estão moldando um futuro mais justo e equitativo. Ao integrar esses princípios, podemos aspirar a um mundo onde os negócios não apenas prosperam, mas também fazem a diferença na vida das pessoas e do plante.

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