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A RECEITA FEDERAL E A DIGITALIZAÇÃO DAS TRANSAÇÕES BANCÁRIAS: NOVAS REGRAS DE MONITORAMENTO EM 2025

A FISCALIZAÇÃO SOBRE TRANSAÇÕES DIGITAIS

Com o avanço da digitalização financeira, a Receita Federal tem intensificado seu monitoramento sobre transações bancárias e eletrônicas para combater fraudes e assegurar que todas as movimentações estejam corretamente declaradas no Imposto de Renda. Em 2025, novas regras tornam essa fiscalização ainda mais rigorosa, com foco em movimentações acima de limites específicos.

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Fonte: Informe Bahia

Com a popularização do PIX, também houve um aumento significativos nos casos de fraudes e crimes envolvendo o sistema. Criminosos encontraram formas de explorar a rapidez e simplicidade do PIX para realizar golpes e transferências indevidas.

Quais são os novos limites de monitoramento?

A partir de 2025, as transações financeiras serão acompanhadas com maior rigor pela Receita Federal, principalmente, quando ultrapassarem os seguintes valores:

  • Pessoas Físicas: Movimentações superiores a R$ 5.000 por mês serão comunicadas à Receita.
  • Pessoas Jurídicas: Transações acima de R$ 15.000 por mês estarão sujeitas a monitoramento mais detalhado.
Esses limites valem para todas as transações feitas por meio de plataformas digitais, incluindo:

  • Transferências bancárias via PIX, TED, DOC ou outras modalidades.
  • Compras compartilhadas, como divisão de despesas entre amigos ou familiares;
  • Pagamentos de serviços ou vendas informais realizadas por meios digitais.

Esses limites de monitoramento financeiro aplicados pela Receita Federal abrangem uma ampla gama de transações realizadas por meios digitais, com o objetivo de acompanhar a movimentação de valores significativos. Vamos entender melhor como isso se aplica a diferentes situações.

1. Transferências bancárias via PIX, TEC, DOC e outras modalidades.

Essas são as formas mais comuns de movimentar dinheiro entre contas bancárias.

As novas regras incluem:

PIX - Pagamento instantâneos e transferências rápidas que são cada vez mais usados para transações diárias.

TED e DOC: Modos tradicionais de transferência, muitas vezes usados para movimentações de valores maiores.

Outras Modalidades: Incluem transferências programadas, agendamento ou operações realizadas diretamente no caixa eletrônico.

Se você movimentar valores acima dos limites estabelecidos por mês (R$ 5.000 para pessoas físicas e R$ 15.000 para pessoas jurídicas) essas operações serão informadas automaticamente à Receita Federal, independentemente de sua origem ou destino.

2. Compras compartilhadas: divisão de despesas entre amigos ou familiares

A divisão de custos em situações como:

Almoços ou jantares em grupo: Quando uma pessoa paga a conta e os outros fazem transferência para reembolsar;

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Imagem gerada pela IA Copilot

Viagens ou eventos conjuntos: Um integrante faz a reservas e os demais contribuem com a sua parte por meio de transferências bancárias.

Embora sejam transações simples e comuns, se a soma dessas movimentações ultrapassar o limite mensal, podem ser monitoradas. Por isso, é fundamental justificar a origem e o motivo dos valores em caso de questionamentos.

3. Pagamentos de serviços de vendas informais realizadas por meios digitais

Esse ponto é particularmente importante para autônomos e trabalhadores informais, como:

  • Profissionais que recebem via PIX: Como prestadores de serviços domésticos, freelancers ou pequenos empreendedores.
  • Vendas informais de produtos: Como roupas, artesanato, ou itens revendidos em marketplaces
Se os valores movimentados mensalmente ultrapassarem o limite estipulado, a Receita Federal pode investigar para verificar se os rendimentos foram devidamente declarados, mesmo que a atividade seja informal.

Por que isso é Relevante?

A Receita Federal utiliza esses dados para evitar fraudes fiscais e garantir que a tributação seja justa e abrangente. Ao acompanhar de perto as movimentações financeiras, o órgão busca combater irregularidades, como omissão de rendimentos ou lavagem de dinheiro.

Dicas para evitar problemas

  • Documente suas transações: Sempre que possível, mantenha comprovantes e registros que expliquem a origem e o motivo da movimentação financeira.
  • Regularize sua atividade: Para quem realiza vendas ou presta serviços informais, considere formalizar o negócio, como abrir um MEI, o que facilita o cumprimento das obrigações fiscais.
  • Seja transparente: Evite usar contas de terceiros para receber ou movimentar valores que não pertencem diretamente a você.
Essas medidas ajudam a manter sua situação fiscal em dia e evitam complicações em um cenário de maior fiscalização financeira.


Perguntas que você pode estar se fazendo

  • Como alterar meus limites do Pix? Você pode ajustar seus limites diretamente pelo aplicativo do seu banco, mas lembre-se do prazo de 24 a 48 horas para efetivação.

  • Essas mudanças são definitivas? Sim, as regras vieram para ficar, mas podem ser ajustadas com base nos resultados e na evolução da segurança.

  • Transferências entre contas próprias também serão afetadas? Depende do banco. Verifique os detalhes junto à sua instituição financeira.


Essas medidas foram revogadas pela Receita Federal, da data de hoje, 15.01.2025, pois o governo Federal, aguardará a tramitação de uma Medida Provisória para blindar as transações digitais. 

Obrigada leitor do blog e aqui deixou a reportagem atualizada de um veículo de comunicação reconhecido por sua seriedade. 


Governo Federal edita Medida Provisória para reforçar gratuidade do Pix

Iniciativa ocorre após onde de desinformação sobre o método de pagamento

Após repercussão negativa e fake news, governo revoga mudanças no Pix…

O anúncio foi feito nesta tarde pelo Ministério da Fazenda, após reunião com o presidente Lula (PT). Com isso, as regras de fiscalização para acima de R$ 5.000 para pessoas físicas, iniciadas em janeiro, param de valer. A MP deverá ser publicada no DOU (Diário Oficial da União) ainda hoje, mas depois precisa do aval do Congresso Nacional em até 120 dias para não perder a validade… 

PIX: Site Oficial

CNN Brasil

É importante destacar que essas medidas não introduzem novos impostos sobre as transações, mas visam aprimorar a fiscalização.

Além disso, está prevista para junho de 2025 a implementação do Pix Automático, que permitirá débitos periódicos de forma automática, sem a necessidade de autorização manual para cada transação.

Para uma explicação mais detalhada sobre as mudanças e seu funcionamento, você pode assistir ao vídeo a seguir:

Descrição da imagem

PIX: OUTRA FORMA DE PAGAMENTO INSTANTÂNEA

O PIX e sua atual regulamentação.

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