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EMPRESÁRIO INDIVIDUAL

COMO FUNCIONA ESSE NEGÓCIO DE SER EMPRESÁRIO INDIVIDUAL? Ser um empresário individual implica em gerir uma atividade empresarial por conta própria , sem a presença de sócios. Não existe um requisito de capital social mínimo para iniciar; isto é, não se exige um valor inicial de investimento no empreendimento. Imagem gerada pela IA Copilot Microempresas ou empresas de pequeno porte podem optar por regimes tributários como o Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido. A razão social de uma empresa corresponde ao nome civil do proprietário, seja completo ou abreviado, e a transferência da empresa só é possível em caso de falecimento do proprietário ou mediante autorização judicial. Quer entender melhor? Portanto, leia até o final deste artigo e, em seguida, realize a atividade que disponibilizaremos no Caderno de Respostas: Ideias e Soluções para ajudá-lo a começar a planejar sua empresa. EMPRESÁRIO INDIVIDUAL (EI) O Empresário Individual (EI) pode ser entendido como um regime em

A RELAÇÃO DOS JOVENS COM A POLÍTICA PARA A ORGANIZAÇÃO SOCIAL E GERAÇÃO DE EMPREGOS

A GERAÇAO NEM-NEM


Em breves palavras a Geração Nem-Nem é compreendida por uma parcela de homens e mulheres (aqui inclui-se todas as pessoas independente da sua opção sexual) que se encontram na faixa etária entre os 15 a 19 anos. A Organização Mundial da Saúde, considera adolescentes, jovens e adultos os indivíduos que se encontram entre 20 a 24 anos.


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No Brasil, o conceito de Adolescência e Juventude, está no art. 2º, do Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei n. 8.069, de 13/07/1990

Art. 2. Considera-se criança, para efeitos, desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

Parágrafo Único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.

Em quase todos os países a maioridade, sob o ponto de vista legal, inicia-se quando o indivíduo completa 18 anos de idade.

DA CIDADÂNIA

Na Grécia antiga, considerava-se cidadão aquele nascido em terras gregas.

Já em Roma, a palavra cidadania era usada para indicar a situação política de uma pessoa e seus direitos.

Aqui, no Brasil, cidadania quer dizer: a qualidade de ser cidadão, e consequentemente, sujeito de direitos e deveres, zelando pelo bem público e participando da vida em sociedade, seja através do voto, ou outros meios, formais e informais para acompanhar e fiscalizar a atuação do Estado.

No Brasil, o menor de idade tem direito a exercer sua cidadania ao completar 16 anos, é o voto opcional. De acordo com o  Portal do TSE  a participação de jovens entre 16 e 17 anos cresceu em 52,3 % entre os anos de 2018 e 2022, sendo mais de 1,7 milhões de jovens que compareceram às urnas.

Na Argentina (campeã da Copa de 2022, no Catar) aprovou o  voto facultativo  para jovens de 16 a 18 anos incompletos, essa mudança no Código Eleitoral, ocorreu durante o governo de Cristina Kirchner, em meados de 2012.

No Japão, a mudança na  legislação eleitoral  ocorreu em 2015, com a redução da idade mínima de 20 para os 18 anos.

Em alguns Estados da Alemanha, os jovens de 16 anos podem votar nas eleições municipais ou do estado em que habitam. 

Já na Áustria, desde 2007, é permitido que jovens de 16 anos completos podem votar.

Na Bélgica, os jovens de 16 e 17 podem votar nas eleições para o Parlamento Europeu.

Enquanto que na Bósnia e Herzegovina, apenas os jovens com 16 anos e devidamente empregados exercem em plenitude a sua cidadania.

A Escócia reconheceu o direito de votar aos jovens com 16 anos, em 2014.

Equador, foi em 2009.

Nos Estados Unidos da América, o voto aos 16 anos tornou-se permitido em três estados – Califórnia, Florida e Alaska, podendo votar os jovens de dois Distritos de Washington.

Cuba, foi o primeiro país no mundo a reconhecer o direito de votar aos maiores de 16 anos de idade. (1971)

Na Estónia, os jovens com 16 anos podem votar apenas nas eleições locais, desde 1990.

Enquanto que na Grécia, os jovens com mais de 17 anos podem votar nas eleições de todo o país.

Na Hungria, a lei eleitoral é muito mais interessante, apenas caberá o direito de voto, aos jovens de 16 a 17 anos que se encontrarem: casados.

Na ilha de Man (Grã-Bretanha, no mar da Irlanda), desde 2006, os jovens de 16 anos podem votar. Enquanto em Jersey (Grã-Bretanha, ilha no Canal da Mancha), esse direito dos jovens de 16 anos veio em 2008.

Em Malta, o direito de votar dos jovens de 16 anos ocorreu em 2013.

Na Nicarágua, a partir de 1984, sendo o segundo país - no mundo - a conceder o direito de voto aos jovens de 16 anos.

No País de Gales, em 2021, os jovens de 16 anos passaram a ter direito de votar na assembleia e nas eleições locais.

E, para finalizar esta lista, a Suíça, no cantão de Glarus, permitiu aos jovens participares das eleições municipais.

A participação dos jovens no processo eleitoral de um país é fundamental para garantir sua vida laborativa no futuro.

Os jovens sempre tiveram um papel fundamental para exigir mudanças nas relações sociais e política dos Estados.

Na década de 1960, foram para as ruas dos Estados Unidos para fortalecer o direito das mulheres. Se manifestaram contra a Guerra no Vietnã, contra o uso das armas nucleares e contra o racismo.

A semente de uma nova organização social, das relações de trabalho, do fomento do empreendedorismo, da inovação industrial, e das relações políticas nacionais e mundiais, depende da participação dos jovens em todos esses processos, principalmente, nesse novo cenário mundial em formação após a crise sanitária provocada pela corona vírus.

“O Brasil atravessou uma pandemia na qual a educação foi profundamente afetada, as crises econômicas mantem um sentimento de desesperança com a falta de empregos”. 


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O voto e a participação dos jovens na política podem favorecer muito na construção de políticas públicas que o auxiliem a investir no seu futuro profissional.

Infelizmente, os jovens se afastaram dos processos políticos, das ações sociais, das lutas ideológicas, e da busca por uma sociedade mais democrática, sem divisão social, sem desigualdades de gênero, de classes. Atualmente, estão mais atraídos pelos bens materiais e pelo consumismo exagerado, passando a ver a política como algo desimportante.

O jovem é e será o esteio da transformação política brasileira. 

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