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EMPRESÁRIO INDIVIDUAL

COMO FUNCIONA ESSE NEGÓCIO DE SER EMPRESÁRIO INDIVIDUAL? Ser um empresário individual implica em gerir uma atividade empresarial por conta própria , sem a presença de sócios. Não existe um requisito de capital social mínimo para iniciar; isto é, não se exige um valor inicial de investimento no empreendimento. Imagem gerada pela IA Copilot Microempresas ou empresas de pequeno porte podem optar por regimes tributários como o Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido. A razão social de uma empresa corresponde ao nome civil do proprietário, seja completo ou abreviado, e a transferência da empresa só é possível em caso de falecimento do proprietário ou mediante autorização judicial. Quer entender melhor? Portanto, leia até o final deste artigo e, em seguida, realize a atividade que disponibilizaremos no Caderno de Respostas: Ideias e Soluções para ajudá-lo a começar a planejar sua empresa. EMPRESÁRIO INDIVIDUAL (EI) O Empresário Individual (EI) pode ser entendido como um regime em

O FILHO NA EMPRESA DA FAMÍLIA

O FILHO DO DONO DA EMPRESA


Imagina o que é trabalhar a vida toda numa empresa familiar recebendo ordens e não ser valorizado, triste né? 

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Essa realidade é mais comum do que pensamos, e isso ocorre tão naturalmente de forma que, nem os pais e nem os filhos se dão conta de que podem estar vivendo uma relação de submissão desgastante no ambiente de trabalho. 

Uma relação de trabalho onde existe a hierarquia familiar subestimando a capacidade de trabalho e até mesmo profissional e até mesmo psicológica de um subordinado, principalmente, se é o próprio filho, acaba matando a empresa familiar aos poucos.

O fundador da empresa está voltado para o seu objetivo, ou seja, constituir a empresa, garantir o seu lugar no mercado, manter um lugar de destaque entre os concorrentes, ter lucro, pagar impostos, manter preço, custas, fluxo de caixa, relações trabalhistas, sua preocupação está sempre em estado de alerta com relação aos terceiros e ao mercado econômico.

Porém, no caso, de uma empresa familiar, onde as relações emocionais dos membros de uma família se misturam as relações societárias faz surgir um emaranhado de regras e discórdias promovidas por desentendimentos entre os familiares que não conseguem separar os interesses da empresa dos interesses pessoais e domésticos. 

O fundador/patriarca acaba não se posicionando como líder, quando o assunto é a sua família /funcionária da empresa. 

Esse fundador, age como pai, e seus filhos como funcionários sem vínculos trabalhistas, herdeiros naturais sempre vistos como concorrentes, infelizmente, quase sempre tidos como os inimigos da sociedade comercial.


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Parece que estamos tratando de uma hipótese de teoria da conspiração na relação entre pais e filhos dentro de uma empresa familiar, concorda? Mas, infelizmente, essa situação emocional existe e é muito mais comum quando se tem uma organização econômica familiar funcionando de acordo com as tradições da família. 

Muito comum haver divergências entre os membros de uma família sobre futebol, amizades, namoros, etc., então, porque achar que em caso de sociedade empresarial isso seria diferente?

Para que, as diferenças de opiniões deixem de existir dentro de um ambiente de trabalho entre membros de uma mesma família, é necessário que empreendedor se organize e também organize as relações de trabalho com os seus familiares. 

O empreendedor/fundador, deverá observar as competências em relação aos cargos que seus familiares podem ocupar, assim, evitará o surgimento de conflitos por causa de interesses em relação aos cargos hierárquicos.

Sabemos que entre irmãos existem sentimentos e emoções que podem atrapalhar o desenvolvimento do projeto familiar.

Entretanto, ninguém quer ser tratado como a ‘ovelha negra da família’ ou ‘aquele menos capaz’, todos querem ser tratado da mesma forma.

Para minimizar as diferenças, o empreendedor deve criar regras para distribuir as responsabilidades, e saber cobrar pelo cumprimento das obrigações inerentes a cada cargo ou função operacional exercida por cada membro da família. 

A demonstração de justiça e sensatez nas suas decisões será sempre a melhor forma para resolver os conflitos entre filhos, parentes e empregados.

Para o empreendedor sempre haverá o risco econômico e a empresa é a sua instituição que deve se garantir no mercado econômico enfrentando a concorrência de mercado, e lutando para sobreviver durante as crises financeiras ou econômicas.

O empreendedor, quer vencer no mercado econômico, e, para isso, também conta com sua família, pois, acredita que todos os membros dessa família, também se responsabilizarão pelos eventos positivos ou negativos vividos pela pessoa jurídica.


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Como o empreendedor está apaixonado por sua ideia, sua produção, sua empresa, ele acha que todos os demais membros da família, também estão, o que, nem sempre é verdadeiro. 

Alguns parentes, apenas precisam de um emprego. Quase sempre, os quadros de funcionários de uma empresa familiar está sempre ocupado por parentes que precisam de um emprego.

Pouquíssimos ficam felizes, por você ter montado um pequeno negócio dentro de casa.


CONFLITO DE INTERESSES ENTRE PARENTES


No interior do universo familiar existem conflitos entre gerações, entre gêneros e grau de parentesco, esses conflitos de interesse devem ser trabalhados pelo empreendedor para que as relações familiares não interfiram nos interesses da pessoa jurídica.

Muita atenção na questão da idade, gênero, a relações entre pai e filhos, mãe e filhos, irmão mais velho e mais novo, marido e esposa, enfim, nas relações humanas, pois, ao longo de nossas vidas, essas relações sofrem interferências externas que modificam os interesses individuais, principalmente, em relação a empresa.

Divórcios, divisão de bens patrimoniais devido a herança, falência, demissão, etc., originam brigas e pendências judiciais entre familiares.

Observe alguns motivos que levam as pessoas a brigarem, principalmente, durante o período sucessório de uma empresa:

- Herdeiro que têm na empresa a sua única fonte de renda;

- Ingresso de agregados na empresa sem o aumento do faturamento;

- Dificuldade dos membros da família em manter o padrão de vida;

- Queda na lucratividade e competitividade;

- Diferenças nas competências dos herdeiros;

- Questionamentos sobre a evolução patrimonial de um familiar;

- Centralização das decisões sobre a empresa centralizadas no membro fundador;

- Separação entre o patrimônio do casal.

Esses conflitos são consequência, muito mais culturais do que econômica, isso é resultado de uma forte cultura de dominação criada pelo patriarcalismo sobre os meios de produção econômico surgindo nos finais da Idade Média e que se arrastam até nossos dias.

Esse modo de produção patriarcal existente entre os membros de uma empresa familiar geram esse conflito de interesse e o estresse emocional entre as pessoas de uma mesma família que trabalham na empresa familiar.

A cultural patriarcal de gestão dos meios de produção são ainda mais enraizadas nas empresas familiares do campo.

Essa situação de conflito constante entre os interesses e sentimentos entre empregados/parentes e patrão/parente é maior devido a distância entre as propriedades rurais e os centros urbanos.

Nessas regiões, o transporte público é deficiente e em alguns lugares inexistentes, nas áreas rurais.

Nas áreas rurais, devido as grandes extensões de terras das fazendas não existem áreas de lazer ou áreas para a pratica de esportes das populações que trabalham na roça. 

Áreas sociais e de lazer que existem na zona rural ficam dentro da propriedade rural e são destinadas aos proprietários e seus convidados. 

Nas pequenas propriedade, a onde se desenvolve a agricultura familiar áreas de convívio social não são edificadas. 


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Também na zona rural, faltam postos de saúde e centros educacionais para o trabalhador rural e sua família o que dificulta ainda mais a vida dos jovens que passam a ter mais atração pelo modo de vida dos jovens urbanos. Um modo de vida que passaram a consumir através de novelas ou seriados acompanhados pelas TVs.

Cinema e teatro não são assuntos dos jovens rurais, o sinal de telefonia é péssimo ou totalmente inexiste em várias regiões rurais, o que dificulta o uso das redes sociais e o acesso a internet móvel ou por computador.

Outros meios de comunicação como jornais, revistas, livros sequer chegam aos meios rurais, o que facilita a manutenção dos meios de produção arcaicos sustentados pelo conservadorismo do patriarcado e do sistema de divisão de trabalho entre pais e filhos.

O comando do meios de produção esta nas mãos do pai ou homens mais velhos que simbolizam o alicerce familiar. 

Mulheres e filhos na lida diária passam são, subordinados a vontade do senhorio, sem direito a voz, vivendo da exploração da terra. Não são assalariados, sem direito trabalhistas, férias ou feriados, mas, são os herdeiros da terra.

A vida não é fácil para quem nasceu trabalhando na roça, não é simples como muita gente pensa, também não é uma casa com varanda para se balançar na rede.

É trabalho duro e deve ser valorizado e respeitado.

Existem jovens capazes de tocar o negócio da família, mas encontram resistência por parte do patriarca que ainda mantem os velhos costumes herdados de seus pais em como gerenciar a empresa. Muitos desses jovens não podem opinar ou tomarem decisões de gestão, porém, trabalham na lida diária de uma propriedade rural.

Acordar muito cedo para ir à escola e manter-se firme na lida até tarde da noite para deixar tudo organizado para o dia seguinte

Rotina diária, após cuidar das vacas, das ovelhas, das galinhas, se debruçam sobre os livros para fazer as tarefas escolares a fim de garantir o diploma do ensino básico. Uma jornada intensa para os jovens rurais. 


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Quantas vezes esses jovens sentiram vontade de ir ao cinema, de tomar sorvete com os amigos num passeio pelas lojas do shopping, porém, trocam trocam as festas e baladas para carregarem verdura em caminhões que parem durante as madrugadas para fazer as entregas de produtos agrícolas em mercados.


BASEADO EM FATOS REAIS

Durante meu tempo de professora numa escola rural, tive um aluno, em especial, que chamava muito atenção de todos os professores, devido o cheiro de fumaça da lenha do fogão em seus cadernos.

Essa menino de 13 ou 14 anos na época, estudava e trabalhava na lavoura para ajudar a mãe em casa. Viviam numa casa bem humilde, e, andavam muitos quilômetros entre a escola e sua casa. Contudo, suas notas eram excelentes e nunca falta um dia sequer às aulas.

Entretanto, chegou uma época que ele teve que optar entre o trabalho e os estudos. Estudar à noite era difícil por causa da distância e do transporte público que nem por sonho passava perto de onde eles moravam.

Mesmo assim, com todas as dificuldades, ele nunca desistiu de concluir seus estudos que anos mais tarde, finalmente, conseguiu.

Sinto orgulho em contar essa história aqui, porque ele é um vencedor, embora tenha passado por tantas dificuldades, como a de estudar todas as noites diante o fogo do fogão de lenha para aproveitar a luz do fogo para ler. Era por esse motivo que seus cadernos cheiravam à lenha.


CONCLUSÃO


A vida na roça é cheia de desafios, mas, existe muito potencial econômico e inovador para ser explorado e, não é somente pelos jovens, mas também por idoso e empreendedores que querem investir na zona rural.

Saber diferenciar a importância que se tem uma empresa familiar dotada de personalidade jurídica própria, independente da vontade dos membros da família é essencial para preservar a existência da empresa.

A empresa é uma entidade autônoma e independente de vontade própria, enquanto, que a família compõem seus gestores que devem se qualificar para tanto.


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