Estava lendo uma matéria
sobre um Empreendedor em Bragança Paulista que revitalizou um trecho de passeio
público retirando parte do concreto da calçada para revestir com grama e
plantar algumas árvores nativas. Em algumas cidades
brasileiras existem legislações municipais que estimulam o plantio e
preservação de áreas verdes. Algumas cidades inovaram através de propostas como o IPTU - VERDE.
A proposta de conscientizar os munícipes sobre a
importância de manter uma árvore é tão importante, que, há cidades que
desenvolveram uma forma bem interessante, podemos assim dizer até: festiva de se plantar uma
árvore:
Cada vez mais
conscientes da importância do verde para a qualidade de vida da população,
muitas prefeituras estão adotando, Brasil afora, a ideia de plantar uma muda de árvore (nativa, é claro) para cada novo bebê que nasce no
munícipio.
Com nome de: Uma Criança,
Uma Árvore, 12 cidades brasileiras estão reeducando os seus cidadãos a viver em
plena harmonia com a natureza.
O município paulista de São José do Rio Preto foi um dos primeiros a transformar a ideia em Lei. Desde
2003, a prefeitura disponibiliza uma muda de árvore nativa da região a cada pai
no momento do registro do filho. No entanto, por não ser obrigatório, nem todos
os pais comemoram o nascimento com o plantio.
Na Índia, um vilarejo de
nome Piplantri, adotou a pratica de plantar 111 mudas, a cada nascimento de 1
mulher, é uma medida para evitar o aborto quando os pais descobrem ser o feto
do sexo feminino. Essa pratica vem ocorrendo há mais de uma década, também é um
trabalho social de combate a violência contra a mulher, pois que, muitas
famílias evitam ter uma filha, pois que, são pagos dotes caríssimos para o
noivo para que se realize o casamento.
A ideia e a ação são boas,
mas, as pessoas ainda colocam o dinheiro sobre o bem maior que é a vida. A
família das novas meninas e árvores, passam a ser agraciadas por uma reserva
advinda de um fundo que custeará os estudos dessa jovem. Também existe um termo
onde a família se compromete a manter a jovem solteira até os 18 anos de idade,
para que a mesma possa terminar sua educação formal.
Mas, também foi na Índia,
que no último mês de julho aconteceu o plantio de mais de 250 milhões de
arvores.
A Índia prometeu ter um terço de sua área total, ou 95 milhões de hectares, sob
cobertura de florestas e árvores até 2030. O governo alocou US$ 6,2 bilhões
para o plantio de árvores em todo o país. No entanto, o desenvolvimento
industrial e uma população em rápido crescimento ainda colocam pressão sobre o
território indiano.
Outro país que pretende
recuperar as suas florestas até 2025 é a China, que pretende reflorestar 36 mil
km² de árvores, por ano.
Li Chunliang, vice-presidente da Comissão Estadual de Florestas e Pastagens, disse em uma
coletiva de imprensa que “em 2035, a qualidade e a estabilidade dos
ecossistemas nacionais de florestas, pastagens, pântanos e desertos terão sido
melhoradas de forma abrangente.
Caminhando a passos
largos pela contramão da conservação, preservação e reflorestamento das
florestas e zonas urbanas, caminha o BRASIL, ocupando o primeiro lugar no
ranking de países que mais desmatou todo o espaço verde nos últimos anos. Só
foram destruídos cerca de 1,7 milhão de hectares, o que nada significou para muitos brasileiros que
continuam levando suas vidas como se nada estivesse acontecendo.
Ainda citando o descaso
ambiental brasileiro, podemos enumerar as cidades que menos produzem uma
política pública para combater o desmatamento, conscientizar a população local
para a preservação da natureza, deixam de estimular a fiscalização e
consequentemente a punição de agentes agressores ao meio ambiente, não há
legislação específica para promover a preservação e, de certa maneira pactuam
com a atual falta de gestão pública por parte do Ministério do Meio Ambiente.
As cidades que mais
desmataram a Mata Atlântica entre os anos de 2019 e 2020 ficam localizadas nos
Estados de Mato Grosso do Sul e Bahia. (Relatório elaborado pela ONG SOS Mata Atlântica,
em conjunto com o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais)
Um estudo divulgado na
Revista Conservation Letters relatam que em anos eleitorais o desmatamento no Brasil aumenta ainda mais –
que coisa absurda, político já dá trabalho com as ‘rachadinhas’ de gabinete,
nepotismo, compra de votos, entre outros meios ardilosos de se manterem no
poder, ainda nos prejudicam com a agressão com a destruição das matas, absurdo
total!
Os pesquisadores
correlacionaram dados do Tribunal Superior Eleitoral (STE) e do projeto mapbiomas – que mapeia anualmente a cobertura e uso do solo do Brasil,
monitorando as mudanças do território – em 2.253 municípios das regiões Sul e
Sudeste, entre os anos de 1991 e 2014. A análise mostrou que, nos anos de
eleição federal e estadual do período analisado, 3.652 hectares de Mata
Atlântica, em média, foram desmatados a mais do que em anos sem pleito na
região estudada. Já nos anos de eleições municipais, o aumento médio foi de 4.409 hectares.
Porém, outros tantos
brasileiros e naturais de outros países, descobriram uma forma de ganhar
dinheiro, gerar emprego, recuperar o meio natural e promover novas divisas para
a economia de seu país.
São mentalidades jovens
que enxergam possibilidades em tudo que tocam, e assim, tem nascido em todos os
lugares empresas preservacionistas e sustentáveis, os startups ambientais.
Como podemos perceber, o
reflorestamento é essencial para manter a vida humana e de todos os seres vivos
do Planeta.
Alguns startups vêm
desenvolvendo projetos empreendedores para investimento florestal que gere
renda e novos empregos
Mais de 2 milhões de mudas plantadas, 1.428 hectares recuperados e 47.608 kg de carbono
neutralizados por dia. Esse é o balanço da PlantVerd http://plantverd.com.br/ desde sua criação, em 2013, quando surgiu
com a missão de diminuir o custo do
reflorestamento no Brasil. Atualmente, a startup oferece consultoria e serviços
ambientais de recuperação de áreas degradadas para construtoras, usinas
hidrelétricas, portos e concessionárias de rodovias, entre outras
instituições.
Outra ideia bem
interessante que resultou da necessidade de planejar o reflorestamento urgente
do Planeta, foi a da startup Pachama que criou um marketplace de créditos de
carbono.
A startup Pachama,
fundada pelo argentino Diego Saez-Gil, em 2018, desenvolveu uma tecnologia que
promete colocar um preço nessas árvores. O sistema usa inteligência artificial e uma combinação de imagens de satélites,
drones e a tecnologia Lidar(sistema ótico de detecção remota usado por carros
autônomos) para calcular tamanho e o
volume das árvores e, em seguida, estimar a quantidade de carbono que armazenam
Até agora, Pachama conseguiu captar US$ 9,5 milhões para desenvolver sua solução, que é também um
marketplace que une vendedores e compradores de créditos de carbono. O mais
recente aporte, de setembro deste ano, veio de investidores como o fundo
Breakthrough Energy Ventures, liderado por Bill Gates, da Amazon, de Jeff Bezos, e da tenista americana Serena Williams, a maior vencedora de Grand Slams
da história com 23 títulos”.
Já pensou em se tornar
um empreendedor preocupado com o meio ambiente? E poder trazer isso para o seu
bairro? Arborizar a sua rua e investir em sua própria empresa. Ficarei
imensamente feliz se através deste texto você se torne um empreendedor com
consciência ambiental. Realmente, eu tenho a minha posição, mas sou
privilegiada já que moro numa das regiões mais bonitas do Brasil e para mim é
fácil manter minha área sempre verde.
Josiane de Abreu Ribeiro
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