Postagem em destaque

EMPRESÁRIO INDIVIDUAL

COMO FUNCIONA ESSE NEGÓCIO DE SER EMPRESÁRIO INDIVIDUAL? Ser um empresário individual implica em gerir uma atividade empresarial por conta própria , sem a presença de sócios. Não existe um requisito de capital social mínimo para iniciar; isto é, não se exige um valor inicial de investimento no empreendimento. Imagem gerada pela IA Copilot Microempresas ou empresas de pequeno porte podem optar por regimes tributários como o Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido. A razão social de uma empresa corresponde ao nome civil do proprietário, seja completo ou abreviado, e a transferência da empresa só é possível em caso de falecimento do proprietário ou mediante autorização judicial. Quer entender melhor? Portanto, leia até o final deste artigo e, em seguida, realize a atividade que disponibilizaremos no Caderno de Respostas: Ideias e Soluções para ajudá-lo a começar a planejar sua empresa. EMPRESÁRIO INDIVIDUAL (EI) O Empresário Individual (EI) pode ser entendido como um regime em

ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO URBANO

A inovação trazida pela Lei n. 10.257, de 10 de julho de 2001, quanto a empreender dentro de nossa própria casa está em especial no inciso VI, do artigo 2º, que diz:

“VI – ordenação e controle do uso do solo, de forma a evitar":

E, aí vem a importância de se ter em mente de que: não devemos misturar bairros residenciais com atividades econômicas, haja vista, que devemos entender que algumas pessoas podem até possuir uma casa com fins residenciais, enquanto, outras, a possuem como lar.  

Ah, mas tem diferença entre residência e lar?

Embora pode não parecer existe sim, uma grande diferença no conceito de Residência e Lar. Pois, que posso ter uma casa em um bairro residencial, apenas para passar alguns dias do ano, e, não ter por essa casa nenhum sentimento de lar, enquanto, posso ter essa mesma casa, embora ocupada por alguns dias do ano e ter por ela, toda a identificação de um lar.

“Juhani Pallasmaa, no primeiro capítulo do livro “Habitar”, discute e questiona o conceito de “residência” e “lar”. Apesar do tom “kitsch” que lar pode ter, a definição de lar traz um significado de personalização, uma casa ainda é uma casa, mesmo vazia. Já um lar, implica pertencimento, como se “lar” fosse um conjunto de bagagens que os ocupantes do espaço tenham trazido na mudança, uma tinta que os moradores largam em toda a casa. Entretanto, arquitetos, na sua maioria, projetam residências e não lares”. Residência ou Lar 

Ou seja, em um bairro formado por 100 casas exatamente iguais, existem casas que apenas servem aos seus proprietários ou locatários como ‘caixas vazias’. E existem casas recheadas de vida e sentimentos próprios que irradiam energia, bem-estar, aconchego, algo que está voltado muito mais para o mundo psíquico e afetivo de seu morador.

Acompanhe nos textos no Medium.com

Pensando assim, devemos nos em especial a letra ‘a’, do supracitado inciso VI, do art. 2º, da Lei 10.257/2001:

“à utilização inadequada dos imóveis urbanos”

Embora, possamos ser os proprietários de um imóvel em bairro residencial devemos ser conscientes de que não o podemos utilizar de maneira que possa interferir na organização e destinação social que a lei municipal lhe destina.

Na pratica, quando buscamos desenvolver um trabalho dentro de casa podemos sim, modificar a função social de nossa propriedade.

“Em 1928 na Cidade de Atenas, a reunião do Congresso Internacional de Arquitetura moderno, citada por José Afonso da Silva, definiu o Urbanismo e as funções da cidade nos seguintes termos: “o Urbanismo é a ordenação dos lugares e dos locais diversos que devem abrigar o desenvolvimento da vida material, sentimental e espiritual em todas as suas manifestações individuais ou coletivas. Abarca tanto as aglomerações urbanas como os agrupamentos rurais. O urbanismo já não pode estar submetido às regras de esteticismo gratuito. É por sua essência mesma, de ordem funcional. As três funções fundamentais para cuja realização deve velar o Urbanismo são: 1) habitar; 2) trabalhar; 3) recrear-se.”  Estatuto das Cidades

O que tudo isso significa?

Que a Administração Pública deveria manter uma qualidade de vida a todos os munícipes organizando o espaço social de forma a adequação de: espaços de lazer, de cultura, de educação, de trabalho, social, etc., enfim, de maneira sustentável para satisfação e realização pessoal de cada morador de uma cidade. Entretanto, as cidades crescem de forma desordenada e sem qualquer tipo de organização social que suprima as necessidades de cada munícipe, e, como vários cidadãos sequer sabem que toda cidade funcionar como um organismo capaz de suprir todas as suas necessidades como poderão os mesmos realizarem cobranças e obterem resultados positivos dentro de uma Município que cresce aleatoriamente? 

Mantendo essa postura social, o empreendedor acaba adaptando sua residência para uma atividade econômica desconhecendo a real função social de seu imóvel, o que poderá lhe acarretar inúmeros problemas jurídicos futuros.

Josiane de Abreu Ribeiro


Comentários