A CRIATIVIDADE DESEMPENHA PAPEL FUNDAMENTAL NA CONSTRUÇÃO E CRESCIMENTO DE UM NEGÓCIO EM CASA

criatividade

Políticas Públicas e Empreendedorismo

Vamos discutir as políticas públicas e o empreendedorismo?

Já sabemos que a livre iniciativa é um princípio constitucional que permite a qualquer cidadão participar do mercado sem necessitar de autorização ou aprovação estatal. Se você pode abrir uma empresa, vender um produto e negociar o preço mais justo, deve isso ao princípio da livre iniciativa”. 

Após desenvolver uma ideia inovadora para um projeto empresarial, é essencial considerar não somente a viabilidade técnica e econômica, mas também os aspectos legais pertinentes. É importante alinhar os objetivos do projeto com as necessidades do público-alvo e da sociedade, atentando-se às questões éticas, sociais e ecológicas. Assim, o empreendedor assegura não só a sustentabilidade do negócio, mas também promove um impacto positivo na comunidade onde atua.

Um projeto de negócio sempre envolve diversas pessoas, incluindo: consumidores, funcionários da empresa, fornecedores de matéria-prima e prestadores de outros serviços. A ideia inicial, ao ser implementada no mundo real — seja ele físico ou virtual — desencadeará uma cadeia organizacional sustentável. 

Para tanto, o empreendedor deve contar com políticas públicas exercidas e fiscalizadas pelos poderes públicos municipais, estaduais e federais.

A IMPORTÂNCIA DA SUSTENTABILIDADE E DAS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA UM NEGÓCIO

A sustentabilidade é um fator estratégico para qualquer tipo de negócio. Ela deve ser integrada ao modelo de negócio da empresa, não apenas como uma ação adicional, mas como um elemento fundamental da organização. Isso envolve criar um diálogo com stakeholders, como clientes e fornecedores, e considerar a sustentabilidade como um diferencial para estabelecer parcerias comerciais. Empresas que não adotam praticas sustentáveis genuínas, podem perder contratos e parcerias, pois as grandes empresas já exigem práticas sociais, ambientais e de governança de seus fornecedoras. 

No Brasil, existem várias políticas públicas de incentivo ao empreendedorismo. Por exemplo, o programa InovAtiva que oferece aceleração gratuita, cursos de capacitação e conexões com investidores. Outros programas, como StarOut e StarUp Brasil, apoiam startups brasileiras em ecossistema de inovação globais e no desenvolvimento tecnológico. Além disso, políticas públicas voltadas para pequenos negócios incluem oportunidades de negociação de dívidas, acesso ao crédito e simplificação de processos empresarias


Iluminador de Teto - Comece a trabalhar com decoração de festas

DA CONCEPÇÃO À CONCRETIZAÇÃO: NAVEGANDO PELA BUROCRACIA E LOCALIZAÇÃO NA JORNADA EMPREENDEDORA.

Após idealizar um projeto, o empreendedor deve providenciar toda a documentação necessária para o estabelecimento da empresa, seja ela de pequeno, médio ou grande porte. Além disso, é preciso buscar um local físico adequado para instalar a sede da empresa. Para tal, o empreendedor deve consultar os órgãos públicos responsáveis para se informar sobre a área mais apropriada para o tipo de empresa que deseja abrir e cumprir diversos requisitos legais para regularizar o negócio de acordo com a legislação vigente.

Houve aberturas de microempresas individuais com Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) no ano passado.’. E, a maior parte desses novos CNPJs são de Microempresas instaladas em residências ou em bairros da periferia de uma cidade.

Abrir uma microempresa utilizando a própria residência como local para atividades de prestação de serviços ou comerciais está se tornando uma tendência cada vez mais popular. Esse fenômeno pode ser atribuído a vários fatores, incluindo a facilidade de iniciar um empreendimento com custos operacionais reduzidos e a procura por oportunidades nesse segmento, especialmente entre moradores de comunidades carentes.

Algumas informações adicionais relevantes sobre esse fenômeno incluem:

FACILIDADE DE ACESSO A TECNOLOGIA: Com o avanço da tecnologia e a disseminação da internet, muitas atividades comerciais podem ser realizadas remotamente. Isso permite que empreendedores em áreas periféricas tenham acesso a clientes e mercados globais sem sair de casa;

INOVAÇÃO EM SERVIÇOS E PRODUTOS: Muitas microempresas instaladas em residências ou bairros periféricos são altamente inovadoras, aproveitando recursos locais e demandas específicas da comunidade para criar produtos e serviços únicos.

EMPREENDEDDORISMO COMO ALTERNATIVA DE RENDA: Em regiões onde o desemprego é alto ou as oportunidades de trabalho formal são limitadas, o empreendedorismo pode ser uma alternativa viável para gerar renda e sustento familiar;

DESENVOLVIMENTO LOCAL: O surgimento de microempresas nessas áreas pode contribuir para o desenvolvimento econômico local, gerando empregos, estimulando o comércio e fortalecendo a economia da comunidade;

DESAFIO E OPORTUNIDADES: Embora haja vantagens claras em iniciar um negócio em casa ou em uma comunidade periférica, também existem desafios, como acesso limitado a recursos financeiros, infraestrutura precária e falta de apoio institucional. No entanto, muitos empreendedores encontram maneiras criativas de superar esse obstáculos e prosperar em seus empreendimentos.

Essas informações adicionais podem ajudar a entender melhor o contexto e as implicações do aumento de microempresas instaladas em residências ou bairros periféricos das cidades.

Comece agora mesmo a trabalhar em casa

Com o avanço da pandemia, observou-se um aumento no número de novos microempreendedores nas periferias. Isso ocorreu devido à demissão de vários empregados que se viram na necessidade de criar formas de trabalho em casa, utilizando os recursos disponíveis.

De acordo com um relatório do G1, entre março e novembro, houve um acréscimo de mais de 1,4 milhão de MEIs no Brasil, um movimento sem volta, impulsionado pela diminuição do emprego formal.

Além disso, o empreendedorismo na periferia tem mostrado um grande potencial, com muitos negócios surgindo por necessidade e se mantendo no mercado devido ao desenvolvimento e inovação. 

Apesar dos desafios, como o preconceito e a falta de investimento, muitos moradores das periferias têm criado negócios que geram renda e emprego para a região. Esses novos empreendedores estão utilizando ferramentas digitais e redes sociais para transformar hobbies em negócios e complementar a renda, contribuindo assim para a economia local. 

É importante notar que, apesar do crescimento no número de MEIs, ser um empreendedor vai além de apenas abrir um CNPJ; é necessário ter a capacidade de identificar oportunidades, desenvolver mudanças e inovações, e estar disposto a enfrentar os desafios que vêm com a gestão de um negócio. 

Muitos desses novos empreendedores estão aproveitando as oportunidades trazidas pela digitalização dos negócios para alcançar um público ainda maior e expandir seus horizontes. A facilidade de acesso à internet e a popularidade das redes sociais tornaram mais simples a divulgação de produtos e serviços, permitindo que pequenos negócios alcancem clientes em todo o mundo. Além disso, a possibilidade de trabalhar em casa tem incentivado muitas pessoas a empreender e a buscar novas fontes de renda, mesmo em meio a um cenário econômico desafiador.

Adoro fazer compras...

Este é o momento ideal para os municípios implementarem novas metodologias de formulação e aplicação de políticas públicas que apoiem os novos empreendedores. Afinal, são eles que contribuirão significativamente para a melhoria da qualidade de vida da população local.

O art. 30, da Constituição Federal confere aos Municípios a competência para legislar sobre políticas públicas que contribuam para a melhoria da qualidade de vida da população local.

Josiane de Abreu

Comentários