COMO FUNCIONA ESSE NEGÓCIO DE SER EMPRESÁRIO INDIVIDUAL? Ser um empresário individual implica em gerir uma atividade empresarial por conta própria , sem a presença de sócios. Não existe um requisito de capital social mínimo para iniciar; isto é, não se exige um valor inicial de investimento no empreendimento. Imagem gerada pela IA Copilot Microempresas ou empresas de pequeno porte podem optar por regimes tributários como o Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido. A razão social de uma empresa corresponde ao nome civil do proprietário, seja completo ou abreviado, e a transferência da empresa só é possível em caso de falecimento do proprietário ou mediante autorização judicial. Quer entender melhor? Portanto, leia até o final deste artigo e, em seguida, realize a atividade que disponibilizaremos no Caderno de Respostas: Ideias e Soluções para ajudá-lo a começar a planejar sua empresa. EMPRESÁRIO INDIVIDUAL (EI) O Empresário Individual (EI) pode ser entendido como um regime em
ELISÂNGELA DURÃES: O CAMINHO DE UMA ATLETA
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Elisângela Martinelli Souza, boxeadora mogiana em Campeonatos Brasileiros Femininos de Elite e Juvenil ou em disputas de combates dentro e fora do território Nacional.
Recebendo vários títulos em competições olímpicas que a consagraram como a quinta melhor atleta no Ranking Internacional de Boxe. Representando a cidade de Mogi das Cruzes por onde passou ao longo de toda a sua vida esportiva.
Agora, Elisângela Durães, como é mais conhecida, devido ao nome
de seu companheiro de vida e de esporte, o também boxeador Jackson Durães,
começa a galgar novos horizontes para levar o esporte de combate a todos
aqueles que possuem espírito de conquistas e vitórias.
Em sua nova jornada, Elisângela Durães, pretende desenvolver políticas
públicas que unam o Poder Público aos cidadãos, através da Vereança, um novo
sonho irá se tornar realidade para essa jovem mulher de 39 anos, mãe, esposa e
batalhadora diária. Elisângela, acaba de filiar-se a um Partido Político, em Mogi
das Cruzes, e, juntamente, com uma equipe de cidadãos - Eliane, Carol, Ingrid e
Evandro – buscam alcançar uma vaga, junto à Câmara Municipal, para assim,
legislarem em favor do Esporte como qualidade de vida para todo o munícipe.
O Blogger O Condutor do Tempo foi conhecer um pouco mais da
história de vida de Elisângela, e, saber o que ela pensa sobre esporte e
política.
1. Quem
é a mulher Elisângela Durães?
R. Sou eu uma (filha) mulher de 39 anos, mãe de três
filhos, sendo uma moça e dois rapazes. Avó e esposa há 21 anos. Atleta
competidora há alguns anos e com uma perspectiva de vida diferenciada.
2. Embora falemos muito sobre
os direitos iguais para homens e mulheres, no esporte, as mulheres ainda sofrem
várias restrições e preconceitos. Como é ser uma pugilista dentro dessa
sociedade preconceituosa?
R. Nessa Modalidade, venho superando a cada passo a
ideia de ser uma atleta onde este esporte sempre foi visado aos homens. O apoio
era totalmente, visto ao masculino. Quando a participação do boxe feminino
começou a expandir pelo Brasil, eu estava representando entre academias a
prática esportiva desta modalidade. Fui a primeira mulher a treinar entre
os atletas masculinos em minha cidade, e, por ser mulher e única no meio de
todos era pouco observada. Para ser mais vista, com o apoio dos técnicos
esportivos comecei a divulgar as competições que participava nos jornais e em
programas de TV. Em 2005, fiz a minha primeira luta oficial a onde a Secretaria
de Esporte do Estado de São Paulo apresentou a estreia da modalidade do boxe
feminino onde estive presente pela cidade nos jogos aberto do interior.
Conquistando a minha 1ª Medalha com louvor.
Obs.: No boxe feminino não havia
apoio algum para as atletas participarem de campeonatos pela Confederação e
tínhamos que custear nossos gastos até o local do Campeonato. O Boxe masculino
ao contrário tinha total apoio.
3. Existe algum tipo de
restrição em relação ao patrocínio quando direcionado ao trabalho de uma
mulher? Que tipo?
R. Ao que se refere ao patrocínio, a visão entre
masculino e feminino, ainda existe sim um certo diferencial, embora, tenha de
melhorar com o passar dos anos por causa dos destaques e pela dedicação dos
boxeadores femininos.
4. Existe um tratamento
diferenciado entre a divulgação das performances de boxe feminino e masculino?
R. Não existe tratamento diferenciado entre
divulgações ao meu ver. Mas, sim, entre treinamentos por não termos muitas
mulheres dispostas a competir nesta modalidade, temos que treinar entre
masculino onde o ponto de vista deles é sermos mais frágil.
5. Pode nos explicar como
funcionam as Federações Internacionais de Boxe? E para que elas servem?
R. Cada país tem sua Confederação que cuida das
Federações Estaduais. No, Boxe Olímpico, existe a confederação brasileira que é
comandado pela AIBA (Associação Internacional de Boxe) que regulamenta as
regras de cada Confederação, e, estas, aplicam tais regras, a cada Federação
Estadual.
6. Quais são as Federações mais
importantes? Qual o seu papel na carreira de uma lutadora? E o que uma mulher
deve fazer para integrar uma Federação?
R. Existem duas Federações: a reconhecida nos
Campeonatos oficiais através da Confederação brasileira que é a FEBESP
(Federação de Boxe do e Estado de São Paulo).
Meu papel é o de defender
nas competições a minha cidade meu estado e até mesmo meu País.
Treinar e se destacar entre as
competições exigidas pela Federação.
7. Em Mogi das Cruzes ou região
existe uma Federação de Boxe?
R. Por Mogi ser um Município, cabe a
FEBESP, reger as regras, sendo ela a Federação do Estado
8. Existe diferença entre Boxe
e Pugilismo? E porque você escolheu, justamente, ser uma atleta dentro dessa
modalidade esportiva?
R. Pugilismo ou boxe é o esporte que usa a técnica de
ataque e defesa com os punhos obedecendo determinada regras e descrições. Sendo
Pugilista o nome que se dá ao praticante de boxe...
Eu escolhi está modalidade por
ter tido a oportunidade de conhece-la, sendo assim, a minha profissão.
9. Qual é o maior título dentre
essas modalidades de combate?
R. O maior título é o Olímpico. O
Campeonato de maior visibilidade do mundo.
10. Quantos títulos você já
conquistou?
R. Minhas conquistas:
Bicampeã brasileira de Boxe;
Medalhista Internacional;
Pan Women's Boxing
Championship;
Octocampeã Paulista de Boxe;
Duodecampeã do Jogos Abertos;
No campeã de kickboxing;
Campeão Paulista de Kickboxing.
Obs.: Perdi a oportunidade de ter
minha participação em Campeonatos mundiais, por falta de verbas, onde eu teria
que custear desde a passagens até minha alimentação e hospedagem.
11. Quais são as maiores
dificuldades de um atleta de combate?
R. Uma das maiores
dificuldades para o atleta é a falta de apoio financeiro, apoio entre
deslocamento de transporte, nutricional, apoio médicos psicológico entre outros.
12. Você pode expressar o seu
sentimento ao representar o seu Município ou o País numa competição? E de que
forma o Poder Público atende as várias necessidades de um atleta em competição?
R. Para mim é uma honra poder estar representando meu
estado e meu país nos principais Campeonatos, ainda mais quando estou no
pódio vendo erguer a Bandeira ao som do Hino Nacional, que representa o
meu país. Desde 2004, o governo vem apoiando alguns atletas que se destacam
entre as modalidades, através de bolsa salário um auxilio, onde os que se
destacam entre os 3 primeiros do Ranking tem o direito de receber para
custear uma parte de seus gastos pessoais. (Bolsa atleta).
13. Você já foi discriminada
alguma vez pela Federação, ou equipe competidora, cidadãos comuns ou até mesmo
pela cidade que representa? Se isso já te ocorreu como você superou esse
impasse?
R. Não nunca houve descriminação da
minha pessoa, em parte a algumas.
14. O Município que você
representa reconhece o seu desempenho profissional? E, colabora com ajuda financeira
de viagens, hospedagem, alimentação, entre outras necessidades básicas de um
atleta em competição fora da cidade?
R. Sim, o Município, reconhece o esforço de cada um
dos atletas. E, quando há um destaque profissional, passamos a receber um valor
em ajuda de custo onde cada atleta utiliza em seus gastos pessoais, sendo
que este valor é somente para representarmos nos jogos abertos do Interior.
Onde para eles é o mais importante, tanto no caso de viagens e hospedagem
fora da cidade fica por conta dos próprios atletas.
15. Como você recebe as novas
atletas dessa modalidade e como vê o futuro dessas jovens?
R. A chegada, de novas atletas, só vem a fortalecer e
ampliar um trabalho de longos percurso e com o apoio de todos juntos e também,
do Poder Público, tendo como enriquecer a cada caminhada ao esporte seja qual
for sua modalidade.
16. Atualmente, você está
ministrando aulas pela Secretaria de Esporte do município. Existem investimento
em material didático e áreas esportivas para atender aos jovens da periferia ou
esses jovens tem que se locomover até o centro urbano para treinarem?
R. A Secretaria de Esporte, vem apoiando com grandes
iniciativas, mas ainda falta muito para atingirem a perfeição com grandes
proporções. Minhas aulas são administradas em um local adaptado à onde os
professore (eu) precisão ser criativos para desenvolver suas atividades. Cada
aluno precisa sim, se locomover até a área de treinamento.
17. Como o Município tem atuado para levar o esporte de combate até os jovens ou adultos interessados em ter uma qualidade de vida melhor através de atividades esportivas como o boxe?
R. Através do Conhecimento dos atletas competidores e de seus técnicos, o Município, vem visando está modalidade nos centros esportivos das áreas urbanas onde as pessoas interessadas se deslocam até o local de aprendizado. Mas, se esquece de atender a periferia, onde o custo de renda é mais baixo, o que impossibilita essa população de participar das atividades esportivas.
18. Você recentemente filiou-se
a um Partido Político. É sua intenção tornar-se Vereadora mogiana? Por que você
tomou essa decisão?
R. Sim. Me filei a um partido através do convite
que me fizeram. E, vendo o final de minha carreira como atleta, e, devido a
toda experiência que adquiri ao decorrer da minha vida profissional esportiva,
pretendo procurar maneiras de proporcionar a todos uma oportunidade onde minha
experiência caiba como exemplo de: vida.
19. Qual será o seu papel como
legisladora em relação ao esporte de combate dentro de nosso município?
R. Criar novas maneiras de sanar as dificuldades que
venho observando ao longo dos anos dentro do esporte.
20. O que você acha da
participação feminina na política?
R. Será uma maneira de sermos mais observada e
acabarmos com esse machismo. Pois o lugar de mulher é onde ela quiser.
21. Quais são suas palavras
para estimular as mulheres a tomarem posicionamentos em relação as atividades
políticas e ações de cidadania?
R. Uma boa forma de fazermos as mulheres vivenciar
mais na política e dando a elas o espaço onde até agora a maioria cabe aos
homens e, se a cidadania, é um conjunto de direito de todos, vamos usufruir do
nosso direito de mulher.
22. Em relação ao esporte e ao Município
de Mogi das Cruzes, o que, Elisângela Durães, poderá fazer para as gerações
futuras?
R. Em relação ao esporte pretendo
fazer valer o direito à cada cidadão a igualdade dentro do município. Olhar
com mais visão aquela que não tem uma renda que possa trazer a cada um a sua
dignidade, pretendo para as novas gerações dar condições melhores para a
pratica do esporte profissional, enfim, tentar dar de tudo o que eu não tive no
passado.
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