Existem várias opções para começar um negócio em casa, aqui estão algumas ideias criativas para você começar: Leia o artigo - Qual é o porte da sua empresa? 1. ARTESANATO: Produza sabonetes, difusores de ambiente e velas perfumadas; Crie luminárias decoradas; Faça toalhas, porta-copos e jogos americanos em tecido, crochê, etc.; Confeccione panos de prato ; Desenvolva porta-objetos, prateleiras e nichos decorados ; Explore a arte do patchwork para criar mantas. Produza cachecóis de crochê. 2. Alimentação: A produção de alimentos pode ser feita em casa, desde que você siga as normas de higiene e proteção; Explore a confeitaria: Faça bolo, cupcakes, brigadeiros, bolos de pote, brownies, cookies, trufas, bombons e chocolates personalizados ; Experimente a produção de salgados : Prepare pães de queijo, salgados congelados para fritar ou prontos para consumo; Ofereça opções vegetarianas , sem glúten e/ou lactose. 3. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS: Se você tem habilidades específicas, considere of
EMPREENDEDORISMO E EMPREGO PRECISAM DE POLÍTICAS PÚBLICAS EFICIENTES PARA ATRAIR OS JOVENS
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JOVENS DO FUTURO
Segundo o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística – IBGE, no Brasil, a população jovem entre 15 a 29
anos, correspondem a 23%, da população brasileira, dados de 2021.
Esses jovens precisam encontrar
um lugar com o ambiente propício para o seu desenvolvimento intelectual,
construindo relacionamentos e aprendendo a viver em sociedade como sujeito de
direitos e deveres, e, cabe ao Estado, oferecer oportunidades quanto a educação
fundamental e profissionalizante desses jovens, criando, oferecendo e aplicando
o surgimento de vagas de emprego, incrementando as políticas públicas para o
fortalecimento das micros, pequenas e média empresas dentro de seu território,
bem como, a elaboração de propostas, projetos, leis e ações que permitam aos
jovens permanecer ou regressar para o meio rural, a fim de construir um novo
modelo de negócios que combata a desigualdade social, a fome e minimize os
danos ecológicos e econômicos locais.
Atualmente, alguns países estão
investindo em políticas públicas para ofertar novas vagas de emprego para os
jovens nas áreas rurais de seus munícipios.
O Serviço Nacional de
Aprendizagem Rural, mais conhecido por SENAR, já promove um programa voltado
para os jovens do meio rural ou para aqueles que também tem interesse trabalhar
no campo, denominado de Jovem Aprendiz Rural, em síntese o programa está
regulamentado pela Lei n. 10.097/2000, e sua
aplicabilidade é a mesma para os jovens contratados por empresas urbanas.
Os jovens aprendizes para a área
rural são direcionados para as atividades agrícolas, apoio pastoril, prestação
de serviços, agroindústria, aquicultura, extrativismo, formação profissional
rural, fruticultura, pecuária e silvicultura.
O turismo também é outra
atividade econômica que pode recepcionar o jovem independentemente de estar
participando de projetos sociais ou legais, como o Jovem Aprendiz.
Para amenizar a crise econômica e
enfrentar a extrema pobreza, o Haiti, vem incentivando a “volta à agricultura”
para poder criar uma segurança alimentar para seus cidadãos.
Segundo a organização das Nações
Unidas (ONU), a agricultura familiar é responsável por 80% dos alimentos
produzidos no mundo. Os países que não fortalecem políticas públicas e
programas de incentivo para manter a família produzindo em suas propriedades
rurais, acaba por ter que importar produtos básicos de outros países.
No Haiti, cerca de 75% da
população vive na área rural e na extrema pobreza. Entretanto, esse mesmo país
projetou um plano para o desenvolvimento da agriculturaaté 2023, no qual vários países participam
diretamente como apoiadores desse plano.
Investir em ações e programas de
combate as intempéries climáticas é um dos trabalhos realizados pela ONU, em
solo haitiano. Através do Programa Mundial de Alimentos os agricultores haitianos abrem canais para irrigar a terra que é fértil, e,
assim podem produzir berinjelas, repolho, espinafre, cebolinha e beterraba para
consumo próprio durante as épocas de seca.
Para atingir os Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e erradicar a pobreza até 2030, todos
os países parceiros desse programa deverão apoiar os países em crises econômicas
no desenvolvimento de estratégias e programas que criem mais e melhores
empregos, e os esforços do governo haitiano para reduzir e combater a pobreza
rural está em dar oportunidades de emprego para os jovens nas áreas rurais.
Cultura haitiana
Fomentar ações para manter as
propriedades agrícolas através da agricultura familiar é importante para gerar
renda e manter os jovens trabalhando.
Em janeiro de 2022, o governo haitiano,
formalizou um pedido ao governo argentino para reativar o Programa Pró-horta,
durante a realização da XXII Cúpula de Chanceleres da Comunidade de Estados
Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), realizada em Buenos Aires.
O Programa Pró-Horta, tem por finalidade incentivar a segurança alimentar e a saúde nutricional das
comunidades locais em situação de vulnerabilidade, com um marcado viés
pedagógico. E nada melhor que desenvolver entre os jovens a ideia de que a
sustentabilidade local depende de um planejamento agroecológico.
De acordo ainda com os
levantamentos e apontamentos de dados realizados pela ONU, no Haiti, cerca de
19 mil pessoasatingiram o nível mais alto de insegurança
alimentar, ou seja, se alimentam 01 única vez ao dia e com alimentos de péssima
qualidade.
Evitar o êxodo rural e incentivar
a agricultura através de mecanismos que atraiam o jovem para o campo, essa é a
forma mais urgente de se reparar o que acontece não somente no Haiti, mas
também em outros países.
Existe muita potencialidade no
campo para gerar empregos para jovens de todas as áreas profissionais, porém,
os desafios são enormes, e a falta de políticas públicas para atenuar tais
desafios parece passar longe dos ideais de muitos governantes.
Atualmente, segundo a Organização
Internacional do Trabalho(OIT) que publicou na véspera do Dia Internacional da
Juventude, o relatório sobre empregabilidade de jovens, chamado de Global Employment Trends for Youth 2022, que destacou que cerca de 73 milhões de jovens entre 15 a 24 anos
encontram-se desempregados.
A situação da falta de oportunidades
dada aos jovens é tão alarmante, que numa rápida observação a ser considerada
sobre o Mundial de Catar/2022, apenas 45 atletas convocados para os jogos tinham menos de
20 anos de idade. Consideração que até mesmo foi levantada pelo selecionador
alemão Hans-Dieter Flick
“Depois desta eliminação, temos
de avaliar o que fizemos aqui e seguir noutra direção. Temos de nos focar na
formação da nova geração da Alemanha”
A falta de políticas públicas
para gerar empregos para os jovens é o maior agravante para proporcionar a
informalidade do mercado de trabalho. Alguns jovens se sujeitam a trabalhar sem
o contrato de trabalho formal, resultando em baixos salários e sem qualquer
direito trabalhista. Por outro lado, sem perspectivas quanto ao futuro, muitos
jovens também deixam de frequentar a escola e, sem preparação acadêmica o
resultado ainda é bem pior, diante das exigências para se conquistar uma vaga
de emprego, caem no que atualmente, tem sido tratado como fenômeno mundial, a
Geração Nem-Nem (nem trabalham e nem estudam) – NEET – neither in employment,
nor in education or training
Os jovens NEETpodem estar desempregados ou inativos e não
estar estudando
Cerca de 10,4% de todas as
pessoas entre 16 a 24 anos no Reino Unido, não estavam estudando ou trabalhando
entre abril e junho de 2022. Estima-se que 11% são homens e 9,8% mulheres.
Esse fenômeno da geração NEET (inglês)
ou “ni-ni espanhol) como são chamados os jovens que não estudam ou trabalham, está sendo observado
desde a primeira década deste milênio. Essa situação se acentuou ainda mais com
a pandemia, mas não deriva da crise econômica, social e sanitária, pela qual
estamos passando desde 2020 essa falta de perspectiva sobre o futuro para os
jovens vem crescendo nos últimos 30 anos.
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