JOVENS DO FUTURO
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, no Brasil, a população jovem entre 15 a 29 anos, correspondem a 23%, da população brasileira, dados de 2021.
Cabe ao Estado garantir oportunidades de educação básica e técnica, criar empregos, reforçar políticas públicas de suporte às micro, pequenas e médias empresas, e elaborar propostas, projetos, leis e ações que motivem os jovens a ficar ou voltar para o campo.
Com objetivos para criar um novo modelo de negócios que lute contra a desigualdade social, elimine a fome e minimize os impactos ecológicos e econômicos na região.
Vários países estão atualmente implementando políticas públicas destinadas a criar novas oportunidades de emprego para jovens nas áreas rurais de seus municípios.
O Serviço Nacional de
Aprendizagem Rural, mais conhecido por SENAR, já promove um programa voltado
para os jovens do meio rural ou para aqueles que também tem interesse trabalhar
no campo, denominado de Jovem Aprendiz Rural, em síntese o programa está
regulamentado pela Lei n. 10.097/2000, e sua
aplicabilidade é a mesma para os jovens contratados por empresas urbanas.
Os jovens aprendizes para a área
rural são direcionados para as atividades agrícolas, apoio pastoril, prestação
de serviços, agroindústria, aquicultura, extrativismo, formação profissional
rural, fruticultura, pecuária e silvicultura.
O turismo representa mais uma atividade econômica capaz de acolher o jovem, seja ele participante de projetos sociais ou legais, como o programa Jovem Aprendiz.
Para enfrentar a crise econômica e combater a pobreza extrema, o Haiti está promovendo a "revitalização da agricultura" como forma de garantir a segurança alimentar de sua população.
Cultura haitiana |
No Haiti, cerca de 75% da
população vive na área rural e na extrema pobreza. Entretanto, esse mesmo país
projetou um plano para o desenvolvimento da agricultura até 2023, no qual vários países participam
diretamente como apoiadores desse plano.
Investir em ações e programas de
combate as intempéries climáticas é um dos trabalhos realizados pela ONU, em
solo haitiano. Através do Programa Mundial de Alimentos os agricultores haitianos abrem canais para irrigar a terra que é fértil, e,
assim podem produzir berinjelas, repolho, espinafre, cebolinha e beterraba para
consumo próprio durante as épocas de seca.
Para atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e eliminar a pobreza até 2030, é essencial o apoio de todos os países parceiros às nações que enfrentam crises econômicas, ajudando no desenvolvimento de estratégias e programas que criem empregos mais numerosos e de melhor qualidade. Com esse objetivo, o governo do Haiti está dedicado a diminuir e combater a pobreza no campo, criando oportunidades de trabalho para os jovens em áreas rurais.
MANTER O JOVEM NO CAMPO
É essencial promover iniciativas que conservem as propriedades agrícolas através da agricultura familiar e para manter os jovens no campo.
Em janeiro de 2022, durante a XXII Cúpula de Chanceleres da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) em Buenos Aires, o governo haitiano formalizou um pedido ao governo argentino para reativar o Programa Pró-horta.
O Programa Pró-Horta, tem por finalidade incentivar a segurança alimentar e a saúde nutricional das
comunidades locais em situação de vulnerabilidade, com um marcado viés
pedagógico. E nada melhor que desenvolver entre os jovens a ideia de que a
sustentabilidade local depende de um planejamento agroecológico.
De acordo ainda com os
levantamentos e apontamentos de dados realizados pela ONU, no Haiti, cerca de
19 mil pessoas atingiram o nível mais alto de insegurança
alimentar, ou seja, se alimentam 01 única vez ao dia e com alimentos de péssima
qualidade.
Evitar o êxodo rural e incentivar a agricultura através de mecanismos que atraiam o jovem para o campo, essa é a forma mais urgente de se reparar o que acontece não somente no Haiti, mas também em outros países.
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Atualmente, segundo a Organização
Internacional do Trabalho (OIT) que publicou na véspera do Dia Internacional da
Juventude, o relatório sobre empregabilidade de jovens, chamado de Global Employment Trends for Youth 2022, destacou que cerca de 73 milhões de jovens entre 15 a 24 anos
encontram-se desempregados.
“Depois desta eliminação, temos de avaliar o que fizemos aqui e seguir noutra direção. Temos de nos focar na formação da nova geração da Alemanha”
A ausência de políticas públicas voltadas para a criação de empregos para os jovens é um dos principais fatores que contribuem para a informalidade no mercado de trabalho.
Muitos jovens acabam aceitando trabalhos sem contrato formal, o que leva a salários baixos e à falta de direitos trabalhistas.
Além disso, a falta de perspectivas de futuro faz com que muitos abandonem os estudos e, sem qualificação acadêmica, enfrentam ainda mais dificuldades para conseguir emprego, integrando o que é conhecido globalmente como a Geração Nem-Nem – jovens que nem trabalham nem estudam – NEET (not in employment, education, or training).
Os jovens NEET estão desempregados, inativos e sem formação acadêmica.
Aproximadamente 10,4% dos jovens entre 16 e 24 anos no Reino Unido não estavam empregados nem estudando entre abril e junho de 2022. Desses, estima-se que 11% sejam homens e 9,8% mulheres.
O fenômeno da geração NEET (do inglês) ou "ni-ni" (do espanhol), referente aos jovens que não estudam nem trabalham, tem sido observado desde a primeira década deste milênio. Essa condição foi intensificada pela pandemia, apesar de não ser exclusivamente derivada da crise econômica, social e sanitária que começou em 2020. Mas, de fato, esse fenômeno é o resultado de uma grave crise decorrente da falta de perspectivas de futuro para os jovens tem se intensificado ao longo dos últimos trinta anos.
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