O JOGO ELETRÔNICO EMPREGA GENTE DE VERDADE
JOGOS ELETRÔNICOS MOVIMENTAM A ECONOMIA
Eu não sei criar um jogo eletrônico, mas adoro assistir a filmes que são baseados em jogos eletrônicos. Aqui estão alguns dos meus favoritos:
Resident Evil: O Hóspede Maldito e quase todas as suas sequências que consegui assistir.
Mesmo com várias críticas, para mim, simplesmente, adorei assistir o filme Prince of Persia. Sem questionar que Jake Gyllenhaal, é um príncipe bastante interessante, mas o que realmente me chamou a atenção foi a trama que aborda um pouco da História do Oriente, com questões sociopolíticas e de aventura, além de doses homeopáticas de romance e magia.
O filme foi lançado em 2010, inspirado na série de jogos da Ubisoft, lançada em 2003. Ele combina elementos de aventura, ação e fantasia.
O uso da Adaga do Tempo como elemento central trouxe um toque mágico ao filme, ao mesmo tempo em que conectava o enredo aos jogos.
Já nos jogos, a série "Prince of Persia" revolucionou o gênero da ação e plataforma, sendo pioneira em mecânicas como parkour fluido, combates dinâmicos e manipulação do tempo. Além do icônico "As Areias do Tempo", outros jogos da franquia, como "Warrior Within" e "The Two Thrones", expandiram ainda mais a narrativa e a jobabilidade.
Curiosidades sobre o filme e jogo:
- Jake Gyllenhaal treinou intensamente para as cenas de ação e combate, inspiradas no movimentos ágeis do príncipe nos jogos;
- A franquia "Prince of Persia" começou em 1989, como um jogo em 2D desenvolvido por Jordan Mechner. Foi inovador para a época, com a animações fluídas baseadas em rotoscopia;
- A ambientação e os temas do jogo e filme foram inspirados por contos como "As Mil e Uma Noites", trazendo mistério e exotismo à narrativa.
De fato, esse filme, em sua época, foi uma excelente porta de entrada para que muitos interessados em jogos eletrônicos explorassem ainda mais essa tendência. Não se trata apenas de um mero jogo ou brinquedo eletrônico, mas também de uma grande fonte de geração de renda e oportunidade de empregos para milhares de pessoas em diversos setores econômicos.
Existem outros jogos, como é o caso da série Game of Thrones – que realmente, só assisti alguns trailers, então não farei comentários sobre a série já que nunca assistia.
Um jogo que não sei bem se é um jogo ou filme é Death Stranding, a história é surpreendente, e, enigmática, além de que, as personagens são todas atores reais, dentro de um jogo de Playstation4, que também foi lançado para a Windows, e neste ano de 2021 foi atualizado para o PlayStations 5 com a versão Death Stranding Director's Cut. O jogo se destaca por sua narrativa profunda e cinematográfica, mesclando o que há de melhor em jogos e filmes, com uma estética única e temas filosóficos e emocionais.
Enredo e Temática
A história de 'Death Stranding' é ambientada em um futuro pós-apocalíptico onde a humanidade enfrenta o fenômeno sobrenatural chamado "Death Stranding", que conecta o mundo dos vivos e dos mortos. Como consequência, a sociedade está fragmentada, e cabe ao protagonista, Sam Porter Bridges (interpretado por Norman Reedus), reconectar os Estados Unidos enquanto transporta cargas essenciais entre cidades isoladas.
O jogo explora temas como:
Conexões humanas: A importância de criar laços em um mundo isolado.
Vida e morte: O impacto filosófico da mortalidade e do que está além.
Ecologia e existencialismo: A fragilidade do mundo natural e da humanidade.
Personagens e Elenco
Um dos destaques de "Death Stranding" é seu elenco de atores reais, cujas performances foram capturadas e digitalizadas para o jogo:
Norman Reedus (Trhe Wlaking Dead) como Sam Porter Bridges.
Mads Mikkelsen (Hannibal) como Clifford Unger
Léa Seydoux (007 - Sem Tempo para Morrer) como Fragile
Guillermo del Toro (cineasta) emprestou sua aparência para o personagem Deadman.
Troy Baker, famoso por dublar personagens em jogos, interpreta o vilão Higgs.
Mecânicas do Jogo
"Death Stranding" é inovador por sua jogabilidade única, que mistura exploração, logística e estratégia em um mundo aberto:
Entre de cargas: O jogador precisa gerenciar o peso e a distribuição das cargas no corpo de Sam, enfrentando o terrenos desafiadores;
Sistema online assimétrico: Os jogadores podem colaborar indiretamente, deixando itens, construções e caminhos para outros usarem;
Combate e furtividade: Elemento de ação aparecem ocasionalmente, mas o foco principal é na sobrevivência e navegação.
Impacto e Recepção
O jogo foi elogiado por sua história, direção artística e trilha sonora, mas também recebeu críticas por sua jogabilidade lenta e contemplativa, que pode não agradar todos os jogadores. No entanto, para aqueles que apreciam uma experiência única, "death Stranding", oferece algo profundo e memorável,
"Death Stranding" trouxe inovações, que, embora não sejam diretamente voltadas ao empreendedorismo no sentido tradicional, oferecem reflexões e inspirações sobre liderança, colaboração e sustentabilidade que podem ser aplicadas ao mundo dos negócios.
Podemos observar os seguintes aspectos como formas de como o jogo impacta e inspira empreendedores:
1. Conexões e Networking
O jogo enfatiza a importância de criar conexões humanas e construir pontes - tanto literalmente, no jogo, quanto metaforicamente. Isso se traduz no mundo do empreendedorismo como a necessidade de criar redes de apoio e colaboração, onde a troca de valores beneficia todas as partes envolvidas.
No jogo, ajudar outros jogadores (mesmo indiretamente) cria um sendo de comunidade. Nos negócios, isso reflete a importância de alianças estratégicas e cooperação entre empreendedores.
2. Economia Compartilhada
O sistema online assimétrico do jogo é uma representação da economia compartilhada. Estruturas como pontes, estradas e equipamentos construídos por um jogador podem ser usados por outros, sem uma interação direta. Este conceito inspira modelos de negócios colaborativos como o Airbnb, Uber ou iniciativas sustentáveis, onde o valor coletivo é gerado pelo compartilhamento de recursos.
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3. Gestão de Recursos e Logística
A mecânica de gerenciamento de carga em "Death Stranding" exige que o jogador pense estrategicamente sobre otimização de recursos, rotas e eficiência. Esse conceito se aplica a empreendedores, especialmente na logística e no comércio, onde decisões eficazes podem economizar tempo, energia e dinheiro.
Empreendedores podem aprender com o jogo sobre:
- Planejar rotas eficientes para entregar produtos ou serviços;
- Minimizar riscos ao lidar com recursos limitados;
- Equilibrar cargas (prioridades) para alcançar o máximo desempenho.
4. Sustentabilidade e Visão de Longo Prazo
O jogo aborda a relação entre humanos e o meio ambiente, promovendo uma visão de sustentabilidade e o impacto das escolhas no futuro. Para empreendedores, isso é chamado para integrar práticas sustentáveis em seus negócios, pensando no impacto ambiental e social de suas operações.
5. Persistência e Resiliência
Sam Porter Brigdes enfrenta desafios árduos em cada missão, reforçando a importância da resiliência e da superação de obstáculos. Para empreendedores, isso serve como uma metáfora poderosa: o caminho pode ser difícil, mas cada passo é essencial para o progresso.
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Fonte: Reddit |
6. Inovação no Uso da Tecnologia
"Death Stranding" é um exemplo brilhante de como combinar narrativas emocionais com tecnologia de ponta. A captura de movimento realista e a narrativa interativa mostram como a tecnologia pode criar experiências memoráveis, o que inspira empreendedores a usar tecnologia de forma criativa para atrair e reter clientes.
7. Valorização da Experiência Humana
O jogo não é apenas sobre objetivos, ele também valoriza a jornada e os desafios enfrentados ao longo do caminho. Nos negócios, isso reforça a importância de focar não apenas nos lucros, mas também na experiência do cliente e no impacto gerado.
"Death Stranding" não oferece lições diretas sobre abrir um negócio, mas inspira uma visão holística: valorizar conexões, pensar de forma sustentável, planejar estrategicamente e inovar continuamente. Ele desafia os jogadores a pensar fora da caixa, exatamente como empreendedores devem fazer para prosperar em um mundo em constante mudança.
Além de trazer implicitamente, todas essas noções de empreendedorismo, os jogos eletrônicos empregam gente de verdade, conseguindo envolver vários setores econômicos.
EMPREGOS GERADOS
Os jogos eletrônicos empregam uma ampla gama de profissionais, incluindo atores, atrizes, diretores, músicos, cineastas, designer de áudio, roteiristas, programadores, testadores de jogos. Além disso, envolvem outros tantos especialistas dentro do estúdio de produção, como artistas conceituais, animadores, modeladores 3D e especialistas em inteligência artificial. Fora dos estúdios, a cadeia produtiva se expande para setores como marketing, distribuição, eventos, sSports, merchandising e comércio, abrangendo desde lojas físicas até plataformas digitais. Além disso, a indústria também impulsiona a demanda por hardware, como computadores, consoles, periféricos e acessórios de jogos.
Com a crescente popularidade dos jogos, surgem oportunidades para influenciadores digitais, criadores de conteúdo e streamers, que ampliam o alcance e a visibilidade dos títulos, gerando ainda mais empregos. A integração de tecnologias inovadoras, como realidade virtual (VR) e aumentada (AR), também impulsiona o desenvolvimento de novos mercados e colaborações intersetoriais como educação, saúde e turismo.
No geral, a indústria de jogos não apenas gera empregos diretos e indiretos, mas também move a economia global, contribuindo com bilhões de dólares em receitas anuais e influenciando tendências culturais e tecnológicas no mundo todo.
MUITO MAIS QUE UM JOGO: UMA SALA DE AULA NA PALMA DAS MÃOS
Outro jogo, que conheci através de um filme é a Assassin's Creed.
Lógico que tudo me chamou atenção, mas o que realmente se destacou foi a maneira como a série retrata diferentes períodos históricos e suas conexões com as personagens. A jornada de Ezio Auditore, de Firenze, por exemplo, durante o período renascentista, é fascinante e instrutiva, trazendo detalhes ricos sobre a Itália do século XV e XVI, incluindo figuras históricas como Leonardo da Vinci, Maquiavel e Rodrigo Bórgia. Outros momento marcante da franquia ocorre em "Assassin's Creed Unity", ambientado no período iluminista, com foco na Revolução Francesa. Esse jogo explora os eventos e conflitos sociais da França do final do século XVIII, permitindo ao jogador vivenciar acontecimentos históricos como a Queda da Bastilha e os tumultos nas ruas de Paris.
A pesquisa realizada por eles sobre fatos históricos é extremamente intensa e detalhada, simplesmente fantástica. Refiro a uma série de jogos onde até a música significativa e marcante.
Informações Adicionais:
- Ezio Auditore é o protagonista de três jogos principais: Assassin's Creed II, Brotherhood e Revelations. Sua história se passa principalmente na Itália, com foco no Renascimento, abordando temas como o avanço da ciência, a política das cidades-estados italianas e as conspirações;
- Assassin1' Creed Unity, lançado em 2014, retrata a Revolução Francesa com uma recriação minuciosa de Paris, incluindo a Catedral de Notre-Dame. O protagonista, Arno Dorian, navega por um período de grande turbulência política e social, em busca de justiça e respostas.
Essa série é um exemplo brilhante de como a história pode ser incorporada à cultura popular através dos jogos eletrônicos.
A fidelidade história da série foi tão perfeita que a recriação da Catedral de Notre-Dame, em Assassin's Creed Unity pode colaborar para a restauração do monumento após o incêndio de 2019. Essa recriação minuciosa dos cenários históricos para os jogos só aconteceram graças ao empenho de arquitetos e historiadores que colaboraram na criação desses cenários.
A franquia introduziu personagens históricos reais, como Leonardo da Vinci, Maximilien Robespierre e até Napoleão Bonaparte nos jogos, trazendo novamente ao projeto o acompanhamento de historiadores que colaboraram muito para tornar possível a conexão da personagem central com a realidade ambientada pelo jogo.
Assassin's Creed não apenas narra eventos históricos como também explora ideais que moldaram os períodos históricos por onde passaram as personagens centrais que participaram de processos políticos e sociais, cheios de intrigas e desafios.
Em jogos recentes da série, os jogadores passaram a ter a possibilidade de explorarem os cenários históricos sem os combates, focando todo esse trabalho na aprendizagem. Essa abordagem transformou a série em uma ferramenta educacional reconhecida, usada em escolas para ensinar história de maneira interativa.
Observação: "Se eu ainda lecionasse, com certeza essa franquia estaria entre o meu material de apoio para incentivar o debate e ajudar os alunos a refletirem e compreenderem os processos históricos de forma mais envolvente".
Outro aspecto filosófico apresentado pela franquia é o conflito entre Assassinos e Templários, que não é apenas físico, mas ideológico. Enquanto os Assassinos buscam liberdade e autodeterminação, os Templários defendem a ordem e o controle como meios de alcançar a paz. Essa tensão oferece uma reflexão sobre como ideais opostos moldaram períodos históricos.
A série explora ainda outros períodos históricos, como:
- Egito antigo em Assassin's Creed Origins;
- Grécia antiga em Assassin's Creed Odyssey;
- Período Viking em Assassin's Creed Valhalla
Também retrata a história dos Estados Unidos e Caribe através da visão dos piratas
Através da tecnologia e criativa, toda essa história apenas existe, por causa da máquina que permite aos personagens reviverem as memórias de seus ancestrais. Animus, reflete o que talvez, em algum período histórico da evolução científica, poderá realmente existir. Uma máquina do tempo capaz de transpor o tempo em busca de respostas.
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Fonte: pinterest.com |
A força da indústria dos jogos eletrônicos tem o potencial de levar conteúdos de educação formal para dentro de cada lar, transformando o entretenimento em uma poderosa ferramenta de aprendizagem. Por meio de experiências lúdicas e imersivas, os jogos podem ensinar sobre ciências, cultura, história, política, idiomas, religião, leis, modos de vida, ideologias de gênero, relações trabalhistas, economia e uma infinidades de outros temas. Além disso, a interatividade dos jogos permite que os jogadores se tornem participantes ativos no processo de aprendizado, estimulando habilidades como resolução de problemas, pensamento crítico e trabalho em equipe.
A evolução da tecnologia, como realidade virtual (VR) e aumentada (AR), está ampliando ainda mais essas possibilidades, permitindo simulações de eventos históricos, exploração de mundos científicos e até a prática de negociações econômicas em ambientes realistas. Os jogos também podem ser adaptados para necessidades educacionais específicas, atendendo a diferentes idades, estilos de aprendizagem e contextos culturais.
Com sua acessibilidade crescente e impacto global, a indústria dos jogos eletrônicos não apenas revoluciona o entretenimento, mas também se consolida como uma plataforma inovadora para a educação do futuro.
Dos jogos de tênis dos primeiros videogames temos agora uma indústria tecnológica influenciadora que gera milhares de empregos.

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