A SIMPATIA DE ANA FONTES
FICAREI MUITO HONRADA EM TER SUA PARTICIPAÇÃO
Foi assim que comecei a escrever a mensagem no Linkedin da Ana Fontes, vou transcrever aqui para vocês lerem, mas essa mulher além de nos representar muito, ela é muito simpática e atenciosa:
“Oi. Td bem? Escrevo um blogger O Condutor
do Tempo..
E comecei uma série de postagens com a história e depoimentos de empreendedores. Gostaria de contar sobre a sua trajetória para incentivar outros empreendedores?
Obrigada Josiane”
Nessa série de entrevistas com pessoas que colaboram para que o empreendedorismo ganhe mais espaço na economia sustentável que pode renovar todos os modelos de negócios comecei por uma representante legislativos na Câmara Federal.
Marco Bertaiolli, cedeu sua biografia como defensor do Empreendedorismo na Câmara Federal. Para ele, o empreendedorismo não só gera empregos e renda, mas também promove a inovação, a competitividade e a sustentabilidade, aspectos essenciais para o desenvolvimento de uma economia sólida e dinâmica.
Além disso, o deputado acredita que é preciso desburocratizar e simplificar o ambiente de negócios, reduzindo a carga tributária e facilitando a abertura e fechamento de empresas. Segundo ele, é necessário criar um ambiente favorável para que os empreendedores possam prosperar e, consequentemente, impulsionar o crescimento econômico do país.
A visão empreendedora de Ana Fontes, completa essa busca pelo que é um novo marco para os atuais rumos que acompanham o desenvolvimento da revolução industrial 4.0.
Por esse motivo foi uma emoção receber a resposta da Ana.
Quando bati os olhos no 'pontinho vermelho, lá nas mensagens do linkedin', nem passou pela minha cabeça que fosse ANA FONTES respondendo.
Quando abri a página, meu coração gelou e depois tentou sair pela boca. Ela foi, simplesmente, maravilhosa. E, para mim, totalmente, mágico.
Lógico que compartilharei com vocês a resposta:
SEGUNDA-FEIRA
Fala sério!
Como você se sente depois de ver uma de suas heroínas prediletas te respondendo?
Real? Você nem sente, você vive aquele momento por ser uma conquista.
É uma conquista, porque ela respondeu!!!!!
Lógico, que entrei em contato com a sua equipe, que também foram de uma extrema gentiliza, e, a partir de agora vou contar como descobri Ana Fontes, e o que é o seu trabalho e de como ela vem ajudando e orientando outras mulheres empreendedoras no Brasil.
E, agora com vocês, Tchan, Tchan, Tchan!!!!
Ana Fontes sob a minha visão de fã.
A primeira vez que li a respeito do trabalho de Ana Fontes foi na Revista Forbes.
Naquele momento, além da sua história de vida, outro coisa que me chamou a atenção foi a sua história profissional e de como ela se tornou um ícone para o empreendedorismo feminino no país.
Uma coisa que me fez admirar ainda mais essa mulher foi o fato dela estar calçando tênis bem na foto da Capa da Revista. Essa foto revelava as mulheres mais poderosas do Brasil e ela com aquele tênis empoderou ainda mais essa representatividade de todas nós. Achei isso o máximo! Eu pensei comigo mesma: “Caramba! A mulher está entre as Mulheres mais poderosas do país e está de tênis! ”
É uma atitude de estar confortável consigo mesmo, sem ter que se encaixar em padrões estabelecidos pela sociedade. Isso é um exemplo de empoderamento feminino e uma quebra de barreiras. Admiro muito essa atitude.
Uma mulher capaz de usar um sapato baixo num ambiente de competitividade profissional, é, sem sombras de dúvidas, o exemplo de autodeterminação e de empoderamento feminino, já que a imagem que ela nos passa é de segurança e bem-estar com a sua autoimagem.
Victoria Beckham também aderiu aos tênis como forma de liberdade e modo de se expressar profissionalmente.
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É lógico, que passamos por fazes e momentos em que queremos usar preto e não colorido todos os dias, mas, isso tem que estar ligado à nossa própria vontade.
E, não o de estar seguindo padrões fixados pela ditadura da moda padronizada e impositiva criada pelo sistema sócio econômico do uniforme:
"mulheres ricas e bem sucedidas - salto alto; mulheres pobres da periferia - chinelo de dedo".
Ainda bem que os empreendedores do ramo de calçados viram nessa mudança de hábito e crenças sociais, principalmente, agora, durante a nova rotina provocada pelas restrições das atividades sociais de combate ao Coronavírus uma a oportunidade para produzir sapatos confortáveis, charmosos e bonitos para todos os gostos, tornando as mulheres mais seguras e confiantes para o mundo competitivo das relações trabalhistas.
E, quando vi a foto da Ana Fontes entre as Mulheres mais poderosas do Brasil, calçando tênis, foi surpreende.
“Foi esse tipo de discurso que fez com que na infância e adolescência sentisse vergonha de seus cachos tipo 4C (de menor curvatura). O processo de mudança iniciado há quatro anos, foi doloroso até ela sentir confortável com o visual natural. Há quatro anos resolveu deixar o cabelo crescer, foi cortando aos poucos, até sair toda a química. No último corte, já podendo se enxergar com os fios totalmente naturais, chorou. “Foi meio esquisito, me senti insegura, foi um grande processo de auto aceitação, mas fui me encontrando e me sentindo mais bonita com cabelo curto e crespo. Até na minha família teve dificuldade, mas hoje me sinto mais eu mesma”.Essa coisa do cabelo crespo, liso, curto, branco, é muito interessante, porque, todas nós passamos por momentos em que buscamos uma mudança comportamental, e, deixar o cabelo do jeitinho que queremos é fundamental para a nossa autoestima e a nossa autoconfiança. Essa mudança de visual citada pela Ana Fontes em sua biografia podemos comparar ao mesmo sentimento que temos quando nos imaginamos passando por uma porta gigante que leva a gente para um lugar que não conhecemos. Antes de abrir essa porta sentimos um medo do desconhecido e depois que passamos e encontramos um jardim florido sentimos o verdadeiro gozo de estarmos felizes.
O trabalho que ela desenvolve através do Rede Mulher Empreendedora alcança não somente as mulheres que fazem parte dos projetos e programas desenvolvidos, mas, acaba beneficiando outras empreendedoras, justamente, por ela deixar muito claro a sua visão democrática, pois ao atender, orientar e estar focada em mulheres torna-se mais fácil a transformação do coletivo.
Estar entre as mulheres mais empoderadas do Brasil, e, mostrar que se pode estar bem consigo mesmo, é a maior prova de que estamos vencendo a ditadura da crença do estereótipo de que mulher inteligente, bonita, vaidosa, poderosa, trabalhadora, empresaria, tem que estar 'produzida no salto' e ter dores nas costas e no dedão do pé o dia todo com um sorriso maravilhoso no rosto.
Um estudo realizado pela Universidade Estadual de Maringá com 100 mulheres, entre 25 a 45 anos, investigou a importância do 'salto alto' no ambiente de trabalho, e o reflexo psicológico que o calçado tem sobre o comportamento das mulheres.
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O estudo mostrou que a maioria das entrevistadas consideravam que usar salto alto as deixavam mais elegantes e confiantes. Muitas dessas entrevistadas se sentiam mais poderosas profissionalmente, e as faziam se sentir mais autoconfiante aumentando também a autoestima.
No entanto, outras participantes também mencionaram os aspectos negativos do uso do salto alto em ambiente profissional. Pois, além do desconforto, sentiam-se presas ou limitadas em suas atividade, o que poderia afetar negativamente suas atividades diárias reduzindo a produtividade e o bem-estar.
Em conclusão, o estudo evidencia a importância psicológica do alto alto no ambiente de trabalho para muitas mulheres. Apesar das limitações físicas e autoconfiança, apenas das limitações físicas e do desconforto que pode prejudicar e comprometer seriamente a saúde de muitas dessas mulheres.
Nós mulheres, crescemos e vivenciamos a ditadura da moda e a sua influência sobre a formação do nosso ‘eu’.
Por muitos anos, mulheres famosas, poderosas e chefes de departamentos em empresas, tinham que ser magras – esqueléticas
para falar a verdade – louras, vestidas em roupas de grifes e usando perfumes
caros.
É lógico que um salto alto é divino e um vestido que te deixe como num conto de fadas é o sonho de toda mulher, mas, a gente tem que saber que a mulher precisa ter seu espaço, ter mobilidade, ter rapidez, fluidez e liberdade de movimentos e de decisões. E, a roupa colabora muito com essa autoestima feminina.
Uma mulher pode vestir um jeans velho, um sapato baixo, uma saia curta, uma saia longa, uma calça de alfaiataria a até cuecas! Se ela quiser, pois a roupa é apenas uma acessório que acompanha a personalidade de uma mulher poderosa.
Porque a gente não precisa se fantasiar para ser poderosa.
Quando a Ana narra em sua biografia como foi a sua transição capilar e o que sentiu ao deixar de ter química nos cabelos também nos dá um exemplo de superação e desligamento dos velhos padrões sociais da idealização da mulher empresária, da chefe de departamento, da profissional bem sucedida.
E o que é empreendedorismo?
Uma palavra tão em moda num momento onde a nossa economia anda tão empobrecida e desprezada por nossos gestores públicos.
Fuçando o site do Rede Mulher Empreendedora dá para ver o quanto esse trabalho é significativo, e, quantas
oportunidades são oferecidas para quem está a fim de colocar em pratica o seu
sonho em ter seu próprio negócio.
Embora, a atividade de empoderar
e preparar mulheres empreendedoras para alavancar a economia brasileira seja
intensa por parte de mulheres decididas como Ana, a dificuldade de dialogar com
a atual gestão política de nossa país tem se tornado um forte empecilho como
retratado na entrevista que concedeu em novembro passado à Revista Forbes.
Ana Fontes, além de manter o Rede Mulher Empreendedora no Facebook, fundou ainda Instituto Rede Mulher Empreendedora a onde existe um trabalho de capacitação, orientação e educação para empreendedoras através de cursos, mentorias, palestras gratuitas que já atendeu mais de 750 mil mulheres, isso é muito significativo para pensar na fomentação de políticas públicas e inclusão das mulheres para a recuperação da econômica nacional e não precisa ser a longo prazo, pois, que as mulheres são a grande maioria das novas proprietárias das micros e pequenas empresas no Brasil.
Programa Ela Pode :
Ela pode é uma iniciativa do Instituto Rede Mulher Empreendedora que contou com o apoio do Google org. nos anos de 2019 e 2020, com o objetivo de capacitar 135 mil mulheres brasileiras, garantindo independência financeira e poder de decisão sobre seus negócios e vidas.
Atualmente, o programa conta com o apoio da Rede Mulher Empreendedora nas capacitações que são oferecidas gratuitamente para mulheres em situação de vulnerabilidade socioeconômica de acordo com as demandas apresentadas em cada região com atenção especial para o Norte e Nordeste.
Abordarmos temas importantes para os desafios mais comuns na área do empreendedorismo e empregabilidade, tais como: comunicação, liderança, negociação, finanças, networking, marca pessoal e ferramentas digitais.
Como o empreendedorismo é uma
atividade que busca encontrar solução para um problema social, nada mais
correto que, incentivar mulheres a conquistar sua independência financeira,
pois muitas mulheres suportam a violência doméstica, o assédio moral e
psicológico, enquanto empregadas em estabelecimentos comerciais, de serviços ou
industrias, exatamente, por dependerem do recebimento de salário baixíssimos ou
de companheiros ou outros de quem se tornam dependente.
De todo o meu coração agradeço por fazer parte das linhas deste Blogger.
Frase: “A saída da crise econômica está nas mãos das mulheres”
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