O RISCO DE EMPREENDER

 MISSÃO POSSÍVEL

A grande maioria dos Microempreendedores começa trabalhando em casa, e cabe ao Município promover adequações legislativas para atender a esse número crescente de pessoas que promoverão a sustentabilidade econômica local.

“As políticas de apoio às MPEs, quando bem desenhadas e coordenadas, propiciam o desenvolvimento e a redução das desigualdades, tanto econômicas quanto sociais. Considerando isso, não seria estranho imaginar que a avaliação de iniciativas de apoio às MPEs, deveria ser um assunto relevante e de grande interesse dos formuladores de políticas públicas no Brasil”.    

Os novos empreendedores, principalmente agora, durante a crise econômica e sanitária, estão trabalhando de suas casas, isto é, em bairros residenciais. Isso ocorre porque empreender não implica necessariamente cumprir funções idênticas às de um empregado em um ambiente corporativo tradicional, seja ele industrial ou comercial. O horário de trabalho é mais flexível, não estando sujeito às rotinas padrão das jornadas de trabalho regidas pela CLT.

Isso, porém, não significa que sua responsabilidade será menor do que a de qualquer outro prestador de serviço ou funcionário registrado. Pelo contrário, ela tende a aumentar, pois você será o único responsável pelo que fez ou deixou de fazer perante a legislação vigente."

(...) A maioria dos empreendedores brasileiros, principalmente, os proprietários de micro e pequenos negócios, não cumprem as normas de segurança e não agem de forma preventiva. Ser chefe de si próprio é, para muitos, o ideal de felicidade no que diz respeito ao trabalho. No entanto, ao contrário do que muita gente pensa, essa modalidade não traz apenas vantagens. Os empresários costumam olhar somente o que têm a ganhar, mas não conseguem ver o que têm a perder."  

Esses novos empreendedores transformam suas adequam suas cozinhas aos meios de produção que transita entre o artesanal e o profissional. Transforam seus quartos de dormir em pequenos escritórios. Improvisam um ateliê de costura na sala de estar e a garagem numa pequena loja. Baixam todos os aplicativos eletrônicos para divulgaram fotos de bijuterias, roupas, saladas e hambúrgueres verdadeiras obras caseiras sem qualquer embasamento técnico.

“O empreendedorismo é visto como promotor do desenvolvimento econômico e social de uma empresa, país, comunidade, entre outros. Os fatores empreendedores são formulados ao se identificar a demanda de oportunidades e utilizá-las tanto na busca de recursos financeiros, quanto de recursos humanos e assim transformá-los em negócio lucrativo para o ambiente corporativo. Buscar essas oportunidades é papel do empreendedor que possui características como espírito o criativo, pesquisador, altruísta e outras. Segundo Dolabela (1999. P.61), “) empreendedor é um trabalhador incansável. Como gosta do que faz, trabalha a noite, em finais de semana. Mas ele tem consciência da qualidade que deve impor às suas tarefas, ou seja, vista sempre os resultados, e não ao trabalho em si”.  

O cenário econômico contemporâneo está passando por um processo de adaptação, principalmente, em relação aos espaços domésticos que passaram a se adequar para atender às demandas de novos negócios.

Aqui estão alguns pontos-chaves sobre essa transformação:

  • Adaptação dos espaços domésticos: Os empreendedores estão aproveitando os espaços disponíveis em suas casas, como cozinhas, quartos de dormir, salas de estar e garagens, para criar ambientes de trabalho adequados às necessidades de seus negócios;
  • Transição entre o artesanal e o profissional: Muitos desses empreendedores estão operando em uma zona intermediária entre a produção artesanal e a profissionalização. Eles podem estar produzindo bens ou serviços de forma artesanal, mas estão buscando expandir seus negócios para atender a uma clientela maior;
  • Utilização de tecnologia: Apesar da falta de embasamento técnico formal, esses empreendedores estão aproveitando os recursos tecnológicos disponíveis, como aplicativos eletrônicos e redes sociais, para divulgar e vender seus produtos ou serviços;
  • Criatividade e improvisação: A falta de recursos e espaço não impede esses empreendedores de prosseguir com seus negócios. Eles estão demonstrando criatividade e habilidade de improvisação ao transformar espaços domésticos em locais de trabalho funcionais;
  • Diversidade de negócios: Existe uma variedade de negócios, incluindo culinária, costura, e comércio de produtos diversos, como bijuterias e roupas. Isso reflete na movimentação e circulação de bens de consumo que podem surgir nesse contexto.

No entanto, é importante notar que, embora essa abordagem possa ser uma solução viável para muitos empreendedores, também pode apresentar desafios, como limitações de espaço, questões de conformidade regulatória e dificuldades na separação entre vida pessoa e profissional.

Em princípio, esses novos empreendedores promovem ações inovadoras com propostas de geração de renda. No entanto, nesse impulso frenético em busca de soluções econômicas inéditas, frequentemente atuam de forma irregular. Sem o apoio técnico e jurídico necessário, acabam por caminhar na contramão do ordenamento jurídico e sem o amparo do Estado. Este último deveria proporcionar assistência através de políticas públicas eficazes, capazes de promover o bem-estar e uma melhor qualidade de vida para esses novos empreendimentos socioeconômicos.

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Para garantir o desenvolvimento sustentável e o bem-estar desses novos agentes é fundamental a implementação de políticas públicas eficazes. Algumas medidas que podem ser tomadas:

  • Programas de formalização com desburocratização, incentivos fiscais e orientação jurídica;
  • Capacitação profissional em áreas como gestão de negócios, marketing digital e formalização;
  • Crédito acessível com linhas de financiamento específicas para microempreendedores individuais (MEIs) e pequenas empresas;
  • Infraestrutura adequada com espaços de coworking, incubadoras e polos de desenvolvimento local;
  • Apoio à comercialização com feiras, eventos e plataformas online de venda.
Ao investir em políticas públicas que apoiem, formalizem e capacitem esses novos empreendedores, o Estado estará investindo no futuro da economia e na construção de uma nova sociedade mais justa e próspera.

Josiane de Abreu 

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